Por conta de inúmeros
afazeres pessoais como estudos, seminários, trabalho, construção de novos
projetos e os cuidados que mantenho diariamente com minha congregação de
Bruxaria, o Grove Serpente de Fogo e sua célula-mãe, o Coven Serpente de Ouro
(manutenção diária de altares, do Templo, treinamento sacerdotal, reuniões semanais,
rituais etc.), assim como as atividades públicas mensais que promovemos, fui
obrigado a fazer algumas escolhas. Afinal, a vida é feita delas e se não formos
capazes de fazê-las corretamente, não conseguiremos nos dedicar inteiramente a
um projeto que merece toda nossa atenção.
Aqui, nesse caso, creio que
escrever para o Jornal e falar de um assunto tão sério quanto a Magia
Draconiana pede necessariamente uma entrega total, para que o desenrolar da
construção dos conceitos seja concreto, profundo e cheio de significado.
Mas, mesmo me despedindo da
coluna e do Jornal pelos motivos acima mencionados, quero fazer um convite
irresistível aqueles que estão lendo essas palavras:
VAMOS PARTIR EM BUSCA DOS
DRAGÕES?
Você realmente quer conhecer
esses seres, se aprofundar em seu significado? Se sua vontade for legítima e
não for passível de interesses puramente especulativos ou manipuladores, com
certeza você conseguirá! Afinal, como já vimos, a Natureza Draconiana está
diretamente ligada ao espírito da retidão de caráter, concretude do ser,
proteção da Natureza e daquilo mais que necessita, assim como respeito por tudo
aquilo que se conhece – e principalmente, por aquilo que se desconhece.
Os Dragões, naturalmente,
não são nossos amigos, nem nossos inimigos. Poderão vir a ser, de acordo com
nossas atitudes e o tipo de contato que viermos a travar com eles. E estão
enganados aqueles que pensam que só contataremos Dragões através de ritos
magistrais e ocultos: o encontraremos todo o tempo, seja na cultura, na
literatura, também na magia e pasmem: muitas vezes convivendo conosco em nosso
dia a dia, sem que nós percebamos.
Para que essa busca seja possível, lanço alguns questionamentos que poderão servir de norte para aqueles que realmente desejam trilhar essa senda:
Para que essa busca seja possível, lanço alguns questionamentos que poderão servir de norte para aqueles que realmente desejam trilhar essa senda:
- Afinal, o que é um Dragão?
- Posso eu manipular um
Dragão ao bel prazer e favor próprio?
- Dragões são somente seres
astrais e/ou metafísicos ou também personificam determinados conceitos,
fundamentos, energias e forças da Terra e do Universo?
- Dragões podem ser
elementais? Talvez guardiões? Espíritos que vivem somente no “Outro Mundo” ?
Deuses... ?
- Dragões estão passíveis da
curta visão maniqueísta do mundo, isto é, podem ser considerados “bons” ou “ruins”
?
- É possível tomar o Dragão
como símbolo arquetípico para a personalidade de determinados seres humanos?
- Por que realmente quero ao
sair EM BUSCA DOS DRAGÕES?
Essas e outras perguntas
certamente serão respondidas por aqueles que do fundo da alma tiverem o ímpeto
de buscarem os Dragões como uma forma de melhor compreendê-los, assim como seu
significado, sem quererem auto glorificação ou se utilizarem de seus “poderes”
para fins que sejam meramente vis. A jornada é longa. As respostas não estão em
livros, nem em artigos, mas em cada passo sincero que for dado dentro dessa
esplendida caminhada.
Um grande abraço e
abençoados sejam por TIAMAT,
a Grande Deusa-Mãe Dragão da Babilônia!
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