domingo, 27 de maio de 2012

Magia Draconiana: Partindo em Busca dos Dragões

Nesses três artigos que tive o prazer de escrever para o Jornal O Bruxo, pude compartilhar com vocês, queridos leitores, um pouco do conhecimento básico e teórico a respeito do Mundo dos Dragões. Falamos sobre aquilo que eles são, aquilo que eles não são, viajamos juntos encontrando sua presença nas mais diversas culturas espalhadas pela humanidade e juntos pudemos decifrar um pouco desse tema tão mágico – para alguns, até mesmo enigmático.

Por conta de inúmeros afazeres pessoais como estudos, seminários, trabalho, construção de novos projetos e os cuidados que mantenho diariamente com minha congregação de Bruxaria, o Grove Serpente de Fogo e sua célula-mãe, o Coven Serpente de Ouro (manutenção diária de altares, do Templo, treinamento sacerdotal, reuniões semanais, rituais etc.), assim como as atividades públicas mensais que promovemos, fui obrigado a fazer algumas escolhas. Afinal, a vida é feita delas e se não formos capazes de fazê-las corretamente, não conseguiremos nos dedicar inteiramente a um projeto que merece toda nossa atenção.

Aqui, nesse caso, creio que escrever para o Jornal e falar de um assunto tão sério quanto a Magia Draconiana pede necessariamente uma entrega total, para que o desenrolar da construção dos conceitos seja concreto, profundo e cheio de significado.

Mas, mesmo me despedindo da coluna e do Jornal pelos motivos acima mencionados, quero fazer um convite irresistível aqueles que estão lendo essas palavras:


VAMOS PARTIR EM BUSCA DOS DRAGÕES?


Você realmente quer conhecer esses seres, se aprofundar em seu significado? Se sua vontade for legítima e não for passível de interesses puramente especulativos ou manipuladores, com certeza você conseguirá! Afinal, como já vimos, a Natureza Draconiana está diretamente ligada ao espírito da retidão de caráter, concretude do ser, proteção da Natureza e daquilo mais que necessita, assim como respeito por tudo aquilo que se conhece – e principalmente, por aquilo que se desconhece.

Os Dragões, naturalmente, não são nossos amigos, nem nossos inimigos. Poderão vir a ser, de acordo com nossas atitudes e o tipo de contato que viermos a travar com eles. E estão enganados aqueles que pensam que só contataremos Dragões através de ritos magistrais e ocultos: o encontraremos todo o tempo, seja na cultura, na literatura, também na magia e pasmem: muitas vezes convivendo conosco em nosso dia a dia, sem que nós percebamos.


Para que essa busca seja possível, lanço alguns questionamentos que poderão servir de norte para aqueles que realmente desejam trilhar essa senda:

- Afinal, o que é um Dragão?

- Posso eu manipular um Dragão ao bel prazer e favor próprio?

- Dragões são somente seres astrais e/ou metafísicos ou também personificam determinados conceitos, fundamentos, energias e forças da Terra e do Universo?

- Dragões podem ser elementais? Talvez guardiões? Espíritos que vivem somente no “Outro Mundo” ? Deuses... ?

- Dragões estão passíveis da curta visão maniqueísta do mundo, isto é, podem ser considerados “bons” ou “ruins” ?

- É possível tomar o Dragão como símbolo arquetípico para a personalidade de determinados seres humanos?

- Por que realmente quero ao sair EM BUSCA DOS DRAGÕES?

Essas e outras perguntas certamente serão respondidas por aqueles que do fundo da alma tiverem o ímpeto de buscarem os Dragões como uma forma de melhor compreendê-los, assim como seu significado, sem quererem auto glorificação ou se utilizarem de seus “poderes” para fins que sejam meramente vis. A jornada é longa. As respostas não estão em livros, nem em artigos, mas em cada passo sincero que for dado dentro dessa esplendida caminhada.

Um grande abraço e abençoados sejam por TIAMAT, 
a Grande Deusa-Mãe Dragão da Babilônia!

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