sábado, 30 de julho de 2011

Ocultismo


Ocultismo (ou ciência oculta) é um conjunto de teorias e práticas cujo objetivo seria desvendar os segredos da natureza e do Homem, procurando descobrir seu aspecto espiritual e superior. Ele trata do que está além da esfera do conhecimento empírico, o que é secreto ou escondido. O ocultismo está relacionado aos fenômenos supostamente sobrenaturais. Ocultismo é um conjunto vasto, um corpo de doutrinas supostamente proveniente de uma tradição primordial que se encontraria na origem de todas as religiões e de todas as filosofias, mesmo as que, aparentemente, dele parecem afastar-se ou contradizê-lo.

O Homem aqui retratado seria um supostamente completo e arquetípico, composto não apenas de corpo, mas também de emoção, razão e alma (como divide a cabala).Segundo algumas tradições ocultistas as religiões do mundo teriam sido inspiradas por uma única fonte sobre-natural. Portanto, ao estudar essa fonte chegar-se-ía a religião original.Muitas vezes um ocultista é referenciado como um mago. Alguns acreditam que estes antigos Magos já conheciam a maior parte das descobertas da ciência, tornando estas descobertas meros achados. 

Definição e escopo
 
Na ciência oculta, a palavra oculto refere-se a um "conhecimento escondido" ou "conhecimento secreto", em oposição ao "conhecimento visível" ou "conhecimento mensurável" que é associado à ciência convencional.
Para as pessoas que seguem aprofundando seus estudos pessoais de filosofia ocultista, o conhecimento escondido ou oculto é algo comum e compreensivel em seus símbolos, significados e significantes. Este mesmo conhecimento "não revelado" ou "oculto" é assim designado, por estar em desuso ou permanecer no index das culturas atualmente, mas originalmente no século XIX era usado por ter sido uma tradição que teria se mantido ocultada da perseguição da Igreja, e da sociedade e por isso mesmo não pode ser percebido pela maioria das pessoas. 

Mesmo que muitos dos símbolos do ocultismo, estejam sendo utilizados normalmente e façam parte da linguagem verbal ou escrita (p.e. a palavra abracadabra seria uma palavra de poder), permanecem assim, oculto o seu significado e seu verdadeiro sentido. Desta maneira, tudo aquilo que se chama de "ocultismo" seria uma sabedoria intocada, que poucas pessoas chegam a tomar conhecimento, pois está além (ou aquém) da visão objetiva da maioria, ou de seu interesse. 

O ocultismo sempre foi concebido desde o início, como um saber acessível apenas a pessoas iniciadas (ou seja, para aquelas que passaram por uma "iniciação"; uma inserção num grupo separado do comum e do popular; ou mesmo uma espécie de batismo, onde as pessoas seriam escolhidas, então guiadas e orientadas a iniciar numa nova forma de compreender e pensar o já se conhece, supostamente transcendendo-o). 

Contudo, sempre houve curiosos de várias época, que foram capazes de especular à respeito do Ocultismo, sem que este conhecimento se tornasse algo comum em suas vidas. Embora o Ocultismo sempre exigisse da pessoa que o estudava, uma posiçao e atitude pessoal diversa daquela que a maioria das pessoas assumia. Por isso mesmo, que os estudiosos desta filosofia não eram bem vistos (acusados de pagãos, bruxos(as), místicos, loucos, rebeldes), sendo excluídos, perseguidos e condenados. 

Com certeza eram em sua maioria, muito mal compreendidos. O ocultismo tem como escopo de estudo o que seriam energias e forças psíquicas, suas fontes e seus efeitos, assim como os seus canais de atuação e seus efeitos produzidos na consciência do Homem. Segundo os ocultistas a ciência oculta estuda, ao contrário da ciência tradicional, a natureza em sua totalidade, assim como as relações entre a natureza e o Homem. Principalmente por professar uma dimensão espiritual, ou sobre-natural, algo que nunca foi empiricamente demonstrado e por tanto não reconhecido pela ciência. 

Do ponto de vista de quem o professa a percepção do oculto consiste, não em acessar fatos concretos e mensuráveis, mas trabalhar com a mente "transcendendo-se" e o espírito. Ocultismo assim supostamente refere-se ao treinamento mental, psicológico e espiritual que permite um "despertar" de certas faculdades ocultas, ou, na visão da ciência tradicional, algum tipo de ilusão ou hipnose auto-induzida. 

Origens, influências e tradições
 
O ocultismo está relacionado com o misticismo e o esoterismo e tem influências das religiões orientais (principalmente Yoga, Hinduísmo, Budismo, e Taoísmo).O ocultismo teria suas origens em tradições antigas, particularmente o hermetismo no antigo Egito, e envolve aspectos como magia, alquimia, e cabala. 

História recente
 
As raízes mais antigas conhecidas do ocultismo são os mistérios do antigo Egito, relacionados com o deus Hermes ou Thoth. Por isto, frequentemente o ocultismo é referido como hermetismo.Na Idade Média, principalmente na Península Ibérica devido a presença de muçulmanos e judeus, floresceu a alquimia, ciência relacionada com a manipulação dos metais, que segundo alguns, seria na verdade uma metáfora para um processo mágico de desenvolvimento espiritual. Tanto a alquimia quanto o ocultismo receberam influência da cabala judaica, um movimento místico e esotérico pertencente ao judaísmo.Alguns destes ocultistas medievais acabaram sendo mortos na fogueira pela Inquisição da Igreja Católica, acusados de serem bruxos e terem feito pacto com o diabo. 

O ocultismo ressurgiu no século XIX com os trabalhos de Eliphas Levi, Helena Petrovna Blavatsky, Papus e outros. Mas trabalhos relacionados a cabala relacionados durante toda Idade Média. E de alquimia na Baixa Idade Média. 

[Fonte: Casa do Bruxo]

quarta-feira, 27 de julho de 2011

No Princípio era o Caos - Princípios da Cosmologia Grega

No princípio, era o Caos (Kháos). O abismo cego, escuro e ilimitado. A total ausência, um vazio primordial. Isto é instigador. O que pode surgir de um abismo cego, escuro, ilimitado?

Surge a Terra (Gaia) do seio do Caos. De alguma forma, Gaia representa um contrário de Caos, já que é presença. Uma presença distinta, uniforme, precisa. Nascida da ausência, do seio dessa ausência. Assim, à confusão, à ausência, ao vazio, opõe-se a presença nítida, firme e estabilizadora. Jean-Pierre Vernant diz que Gaia é o “lugar onde os deuses, os homens e os bichos podem andar com segurança. Ela é o chão do mundo” (2000, 18).
 

As características de Gaia são a doçura, a submissão e a humildade. Acho interessante ressaltar que a palavra humildade vem de humus (= terra), de onde o homem (humus > homo) é modelado. De Caos surge também Eros (Éros – não o Eros do Olimpo, de Afrodite, que conheceremos mais tarde). Este Eros representa o “Amor Velho ou Amor Primordial” simbolizado nas imagens com cabelos muito brancos. Até então, não havia sexualidade. Esse Eros expressa o impulso primordial do universo. Assim, nessa perspectiva, o Universo simbólico se inicia com esses três elementos básicos: Kháos, vazio primordial; Gaia, a presença firme, estabilizadora e Éros, o impulso primordial do universo.


Como deusa “cósmica” Gaia prescinde de sexualidade e gera sozinha Céu (Ouranós – Urano) e Pontos (água – todas as águas – ou, mais especificamente, a Onda do Mar, que permanece em suas entranhas e delimita suas formas), além de Montes (que lhe dá formas onduladas). Como deusa cósmica, reproduz o Céu (Urano) como espelho de si mesma, tornando-o o seu duplo contrário. É uma réplica tão perfeita, que Urano a cobre imediatamente, deitando-se sobre ela e não deixando entre os dois espaço algum, num casamento sagrado, o primeiro casamento cósmico, como dois planos perfeitamente superpostos do universo. 

Urano e Pontos são contrários a Gaia em sua expressão. Gaia tem formas definidas, firmes (bem como Montes). O Céu e a Água são fluidos e líquidos. Segundo a Teogonia de Hesíodo, há a versão de que Tártaro surgiu também como um dos elementos primordiais, bem como Nix (noite). Nesta versão, Caos e Nix estão na origem do mundo. Nix põe um ovo, dando luz a Éros, e das metades da casca partida, nascem Gaia e Urano. Como em todo mito, há várias versões e possibilidades para explicar a origem do universo, mas todas terminam por consagrar o casamento de Gaia e Urano, como um senso comum. Vamos, assim, partir desse ponto, considerando como fundamental para nossos estudos, este primeiro casamento sagrado.


 Desse casal sagrado nasce uma numerosíssima descendência dividida em quatro grupos, completando 18 filhos: Titãs (seis), Titânidas (seis), Ciclopes (três) e Hekatonkhires (três).

Mas a união entre Urano e Gaia é cruel. Urano a cobre totalmente, ocupando todos os espaços de suas formas, não deixando entre eles espaço algum. Dessa forma, os filhos gerados não conseguem sequer sair do ventre da mãe, pois não há espaço entre o Céu e a Terra onde possam viver. Ao se deitar sobre Gaia, Urano tira qualquer possibilidade de “luz” (dar a luz!). Gaia se sente reprimida, inchada em seu ventre e totalmente sufocada por Urano. Mas não reage ou não se sente em condições de reagir.
 

De qualquer modo, Gaia tem a doçura aliada à loquacidade e engenhosidade. É uma divindade ao mesmo tempo escura, por sua postura de submissão e humildade, e luminosa, por conter em seu ventre a luz. E conversa com seus filhos Titãs, especialmente o mais novo, Cronos (Khrónos). Gaia fabrica dentro de si mesma uma espécie de foice (hárpe) e a oferece a Cronos. Este espera que Urano ensaie uma nova cópula com Gaia e aproveitando-se da oportunidade, castra o pai. Dominado pela dor, Urano retira-se de Gaia e se afasta para o alto do mundo, de onde não mais voltará, criando assim, entre o Céu e a Terra um espaço para que todos possam vir à luz.


Nascem, assim, todos os filhos de Gaia. Crono lança por sobre seus ombros os órgãos do pai em direção ao mar. Do membro viril cortado, no entanto, caem gotas de sangue na terra, antes que este alcance o mar e dessas gotas nascem as Erínias. As Erínias são, portanto, forças primordiais, ou advindas de forças primordiais, cuja função será sempre a de se vingarem de uma afronta feita por um parente a outro, ou seja, crimes consanguíneos. “Representam o ódio, a recordação, a memória do erro e a exigência de que o crime seja castigado”. (in: Vernant, 2000, 25). Nascem também outros seres, como os Gigantes, que vão representar a força da guerra, e as Melíadas (ninfas), também guerreiras.

Assim, “do sangue da ferida de Urano nascem três tipos de personagens que encarnam a violência, o castigo, o combate, a guerra, o massacre” (op. cit). Isto será denominado, na descrição da mitologia grega como Éris, ou seja, conflitos, discórdias de todos os tipos e, mais especificamente, quando se tratar das Erínias propriamente ditas, discórdias provenientes de crimes em uma mesma família.


Enquanto o movimento provocado por Gaia, Urano e seus filhos se desenrola, paralelamente, Caos, além de Gaia, produz por si só, dois filhos: Érebo e Nix (noite). Érebro personifica a profundeza das trevas permanentes, enquanto Nix gera Éter e Dia (Hemera, em grego), ambas, portadoras da luz. Éter personificará a luz cósmica mais pura, mais próxima ao Céu, enquanto Dia e Nix passarão a formar um ciclo uniforme de noite e dia.


 Assim se consagra a primeira geração divina e deixaremos para a outra postagem, o final da criação da chamada Teogonia (genealogia dos deuses), para que possamos, a partir de então, discorrer sobre alguns mitos, em particular.

Texto de Eulalia Fernandes

segunda-feira, 25 de julho de 2011

O Dia fora do Tempo

Durante sua permanência no planeta Terra os Maias cósmicos (seres interdimensionais) nos ensinaram os segredos do tempo galáctico, cientes dos ciclos lineares limitadores a que todos nós seres humanos fomos submetidos. Sabiam que tínhamos perdido a habilidade natural de perceber os ciclos de Luz Cósmica ao longo de nossa existência, e que esta forma linear do tempo atual é controladora e esconde os verdadeiros aspectos multidimensionais do tempo.
A contagem do tempo Maia se baseia em 13 ciclos lunares de 28 dias por ano solar, perfazendo 364 dias, mais um chamado de ‘Fora do Tempo’...

Os Maia consideram este dia como uma grande oportunidade de reciclar, recomeçar, recarregar as energias, liberar o que já não é mais preciso, agradecer por tudo que foi recebido no período anterior em todos os aspectos. Agradecendo inclusive mesmo os momentos aparentemente ruins ou dramáticos, pois terão sido importantes aspectos de nosso aprendizado e evolução como seres humanos cuja essência é espiritual.
Nesse dia que manifesta uma maior conexão com a Essência Geradora, os antigos Maias reservavam muito tempo para orar, meditar e receber a orientação interior quanto aos próximos passos a serem dados no Caminho em direção ao Pai.

No dia 26 de Julho recomeça um novo ciclo com o nascimento astronômico de Sirius, que se eleva no horizonte junto com o Sol, trazendo uma energia de limpeza e purificação interior, trabalhando sutilmente nossos corpos sutis, principalmente o emocional.
O novo ciclo será regido pela Lua (Lua Planetária Vermelha) estimulando a necessidade de limpar casa, relacionamentos, pensamentos, medos, culpas, tristezas, magoas; enfim, largando de vez ‘aquela mala sem alça’.

Texto de Rita Barreto
[Fonte: Site Somos Todos Um]

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Unidade Anti-Bruxaria atua no combate a magia na Arábia Saudita

Quando a cabeça decepada de um lobo, envolvida em lingerie feminina foi encontrada perto da cidade de Tabouk, no norte da Arábia Saudita esta semana, as autoridades sabiam que tinha um caso de "bruxaria" em suas mãos. Um crime capital no ultra-conservador reino do deserto. Agentes da Unidade Anti-Bruxaria do país foram enviados ao local a fim de se desfazer o feitiço no qual foi usado a cabeça da fera. A Arábia Saudita leva tão a sério a "bruxaria" que baniu a venda da série Harry Potter, escritos pela autora J.K. Rowling, onde contém passagens que remetem a contos de feitiçaria e magia. 

Em maio de 2009 foi criada a Unidade Anti-Bruxaria, que pertence ao Comitê de Promoção a Virtude e a Prevenção do Vício (CPV ou CPVPV), também chamada de polícia religiosa da Arábia Saudita. "De acordo com a tradição islâmica, acreditamos que a magia realmente exista, e o fato de um órgão oficial, subordinado ao Ministério Saudita do Interior, com o interesse de combater práticas de feitiçaria, prova que o governo reconhece isso, assim como todos os mulçumanos pelo mundo", afirma Abdullah Jaber, cartunista político no jornal saudita Al-Jazirah.

A unidade tem como objetivo apreender feiticeiros e reverter os efeitos prejudiciais de suas magias. No site da CPV, um hotline encoraja cidadãos de todo o reino a denunciar casos de feitiçaria para as autoridades locais, para que estes possam entrar em ação imediata. No caso da Cabeça de Lobo, a unidade afirmou que conseguiu desfazer o feitiço e que a família desconhecida que tinha sido vítima de tal ato, agora estava "livre das garras do lobo".

A Unidade Anti-Bruxaria foi criada a fim de educar o público sobre os perigos de feiticeiros e "lutar contra as manifestações do politeísmo e crença em outros deuses", relata a Agência de Imprensa Saudita (SPA). A crença em atos mágicos é tão difundida no país que é usada até como defesa em casos judiciais. Em outubro do ano passado, um juiz acusado de receber propina em um projeto do estado-real, disse a um tribunal na Medina, que ele havia sido enfeitiçado e está em tratamento por meio de encantamentos do Alcorão, conhecidos como ruqiyah, um remédio comum para o mau-olhado. Jaber afirma que essas falsas crendices são próprias de um ignorância da massa mais velha do país, os quais possuem um baixo nível de alfabetização. "É uma questão de ignorância. Se as pessoas fossem mais educadas não acreditariam nisso", completa o cartunista.

A última vez que a Arábia Saudita executou uma pessoa acusada de feitiçaria foi no final de 2007, mas isto não indica a pena, com disse Cristoph Wilcke, pesquisador sobre o Oriente Médio pela Human Rights Watch. A Human Rights Watch apelou ao Rei Abdullah em 2008, para deter a sentença de morte de Fawza Falih, uma mulher saudita acusada de bruxaria. A sentença foi adiada, mas Falih faceleu na prisão, devido a problemas de saúde. (fontes não oficiais especulam que ela foi assassinada, temendo uma pena mais branda)

O país carece de um código penal, sendo a pena do acusado de bruxaria ficando a critério do juiz, afirma a Human Rights Watch. "Estrangeiros, como etíopes ou nigerianos, são acusados de feitiçaria na Arábia Saudita por causa de práticas comuns em seu país de origem. Eles geralmente são apreendidos e levados a tribunal, onde são soltos com advertências ou chicotadas.  Em outros casos, porém, falsas acusações são feitas contra trabalhadores domésticos estrangeiros, a fim de contrariar as acusações de assédio sexual pelos patrões em casas sauditas. "Os patrões costumam dizer que as trabalhadoras domésticas os enfeitiçam para que estes se apaixonem por elas", disse Wilcke.

"A crença em feitiçaria não é, necessariamente, mais difundida na Arábia Saudita do que outros países do Golfo", acrescenta Wilcke. Na segunda-feira, o jornal dos Emirados Árabes, Al-Khaeej, relatou que a polícia de Dubai apreendeu um cidadão árabe da África devido a acusações de fraude e feitiçaria, depois de ter cobrado o aproximadamente a 4 mil dólares de uma mulher, cujo marido a deixou, prometendo trazê-lo de volta por uso de magia.

Mas a marca estritamente ortodoxa do islamismo praticado na Arábia Saudita, conhecida como Wahhabism, contribui para a tolerância zero contra magia, observa Wilcke. "Wahhabism acredita estritamente no monoteísmo". 
"A Bruxaria é uma maneira de rezar para aqueles que não sejam de Deus"

Texto de David E. Miller, publicado originalmente no site The Media Line no dia 20/07/2011.
Traduzido por Douglas Phoenix

Outra fonte: The Jerusalem Post

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Festival de Neptunália

Hoje é o primeiro dia do festival romano que homenageia Netuno, deus dos mares e dos terremotos. Também o chamam de Deus da Irrigação. Filho de Saturno, na mitologia Romana, Netuno e seus dois irmãos, Plutão e Júpiter, herdaram a Terra. Netuno ficou com os mares, Júpiter com os ares e Plutão com o mundo subterrâneo.

Considerado terrível e poderoso, Netuno também era o Deus criador dos terremotos. Percorria as profundezas do oceano num carro puxado por cavalos marinhos de ouro. Quando irritado, fosse por outros deuses ou por humanos, sacudia seu tridente para agitar as águas e provocar tempestades repentinas. Quando de bom humor, enviava ventos favoráveis para os barcos chegarem com segurança a seus destinos.

O caminho por esse reino das águas nunca é linear. Ao contrário. É curvo, tortuoso. Nele, é difícil saber o quanto se anda e se realmente estamos na direção certa. Em homenagem à Netuno, os marinheiros criaram o Festival da Neptunália. Um festival romano que ocorria no período de calor do verão, para se conjurar a seca e pedir proteção às atividades agrícolas. Duravam três dias. Nesse evento eram realizados jogos e erguiam-se pequenas cabanas com galhos e folhas chamados de tabernáculos. E à sombra desses tabernáculos se realizavam banquetes ao ar livre.

O correspondente à Netuno na Mitologia Grega é Poseidon, filho de Cronos e irmão de Hades, o Rei dos Infernos, e de Zeus, Rei dos Céus. 

 [Fonte: Agenda Esotérica]

terça-feira, 19 de julho de 2011

Palestras Online sobre as Formas do Sagrado Feminino

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Mitos de Shiva

Há muitíssimo tempo, havia três grandes deuses, filhos do Grande Deus Desconhecido, assim chamado porque - segundo narram os sábios - nenhum homem podia Dele se aproximar, a menos que tivesse o coração puro e limpo e merecesse, por suas virtudes, a graça de Sua visão.
Estas três divindades eram, como seu próprio Pai, imaculadas. Brahma, o primogênito, teve por tarefa a criação de todo o universo; o segundo, Vishnu, dedicou-se á conservação e cuidado da obra de seu irmão; enquanto que o mais difícil de todos os trabalhos, coube a Shiva. 

- Eu modelo os mundos disse Brahma - para que todas as almas manifestadas tenham a oportunidade de cumprir seu ciclo e retornar à Consciência de nosso Pai Celeste. E por esta razão que crio estrelas e gotas de orvalho, e algum dia, todos seremos novamente UNO. Tempo e Espaço poderão então descansar, pois ninguém necessitará deles. 

- Eu cuido da tua obra - falou Vishnu -, e velarei por ela dia após dia, minuto após minuto, para que se mantenha tal qual tu a criaste. Não terei sossego enquanto existir uma só criatura que deva transitar pela "casa das formas" em busca da essência de nosso Divino Pai. 

- E tu Shiva? - interrogaram ao terceiro. 

- Meu papel é muito difícil, queridos irmãos. Os homens que me contemplam, mas que permanecem aferrados á matéria, verão em mim seu destruidor, porque certamente serei eu quem levará suas almas de regresso ao reino de nosso Senhor. Os sábios, em troca, amar-me-ão buscando-me; e eu, prazeiroso, procurá-los-ei para orientá-los no caminho de retorno àquele mundo do qual jamais voltarão; mundo esse que só podem habitar os homens que alcançaram o supremo estado de perfeição espiritual. 

- Sim - disse Vishnu - teu trabalho é árduo, e poucos poderão entendê-lo. Deverás ensinar aos homens que todo este universo criado por Brahma, e custodiado por mim, é pálido reflexo do outro, o real, que mora no coração de nosso Pai. Deverás fazer com que entendam que, ficar apegado a estas formas plasmadas por nós, é pueril. O sábio vê o intimo das coisas, e se une á Essência Suprema da qual tudo isto provém. 

Assim foi sempre, e o é ainda agora. Enquanto Brahma cria o cosmos, Vishnu o protege, e Shiva ensina ao coração de todas as coisas, o meio pelo qual atingir a divina meta. Shiva, deus da Misericórdia e do Amor, com infinita ternura, alerta os homens para não se extraviarem na busca daquela Essência Suprema. 

- Se souberdes abandonar todos os bens terrenos - diz a seus discípulos -, podereis achar o caminho da Imortalidade, nunca antes. Deveis matar todo apego físico e mental às coisas transitórias, a fim de que vos ilumine a glória dos bens eternos. 

E como bom mestre de almas, ele próprio pratica uma austeridade tão rígida, que se tornou conhecido como o maior dos ascetas religiosos. Nada possui na casa-criação de seu irmão Brahma; nela, nada lhe pertence, a não ser as almas que ele, ansiosamente, busca elevar para uni-las a seu Divino Pai. Ainda que príncipe, veste uma humilde túnica de anacoreta, anda descalço, não participa de festa alguma neste mundo, e tudo quanto faz é concentrar sua mente e seu coração naquela amadissima Essência. Na mais alta montanha da índia, lá nos Himalaias, costuma-se vê-lo junto aos monges penitentes que vivem nas neves orando ao Deus Supremo. Eles também adoram Shiva, que reconhecem como seu mestre; e dizem que ele mora no monte Kailasa, perto do lago Mansarovara. Nesse louvado cume onde só chega o vento gelado, ele fica submerso em profunda meditação, tentando colocar toda sua vontade e seu amor na tarefa de despertar almas. 

O Kailasa é um monte estranho: quando Shiva está meditando, afirmam que o próprio céu estremece de regozijo, agita-se a neve de suas encostas e as altas montanhas inclinam-se reverentes para, ansiosamente perguntar-lhe: 

- Ó misericordioso Shiva! Quando estaremos libertas de nossos corpos de matéria, a fim de nos unirmos outra vez Àquele, nosso Senhor? 

Os sábios contam que numa ocasião, quando Shiva estava absorto em profundas meditações, pareceu-lhe por um instante que todos haviam abandonado suas formas materiais; não existiam já nem pássaros, nem estrelas, nem homens, pois tinham-se convertido nesse Grande Desconhecido. Ao ver a criação reintegrada a seu primeiro lar, sentiu-se tão feliz que, no meio do vazio infinito, começou a dançar. Essa maravilhosa dança de Shiva é evocada ainda hoje, em toda a Índia; assim, uma vez por ano os monges a representam, querendo significar com isto que chegará o dia em que o universo inteiro tornar-se-á uma Única Realidade.
Shiva nada pede a seus devotos; uma vareta de incenso, uma flor ou uma simples oração é suficiente para louvá-lo. Todavia, para ele também são louvores as lágrimas de todos os que sofrem as misérias da vida terrestre. 

Existe uma árvore que particularmente aprecia, e sob sua generosa sombra costuma abstrair-se em longas meditações. Na Índia chamam-na bael, e os devotos do Misericordioso depositam aos pés de suas estátuas, flores, folhas e pequenas lascas dessa madeira.
Diz a tradição que um dia, quando Shiva orava ao Deus Supremo, foi atacado por uma quadrilha de ladrões que, o desconhecendo e acreditando que fosse um rei, não por suas roupas, mas por seu porte, golpearam-no com bastões de bael para roubar-lhe o dinheiro que, imaginavam, possuía. Shiva não interpretou este ato como uma agressão; ao contrário, pensou que se tratava de devotos que lhe ofertavam pedaços daquela madeira, de um modo muito particular; entretanto, o único que pareciam conhecer. Nem por um instante cogitou em castigá-los, e sim agradeceu-lhes a dádiva de seu amado lenho. Os ladrões fugiram espavoridos, pois não compreendiam como alguém podia sorrir e agradecer cada golpe que recebia. 

Numa outra oportunidade, descendo de seu monte Kailasa, pôs-se a contemplar todas as criaturas. Assim, viu nas selvas dos Himalaias um poderoso leão, respeitado por sua ferocidade e admirado por seu porte, que perambulava pelos intrincados caminhos; observou o tigre, as gazelas, o cordeiro, os pássaros, descobrindo com profunda alegria os cuidados e esmeros que havia tido seu irmão Brahma quando lhes deu suas formas adequadas. Por uma ou outra razão, todos eles eram queridos, procurados e elogiados. Mas, ai! quanto sofreu ao ver as serpentes, fugindo sempre das águias, dos homens de todo mundo! 

- Ó Senhor da Piedade! - queixou-se tristemente Takshaka, o rei das serpentes. - Ninguém nos quer; absolutamente ninguém! Homens e animais procuram sempre nos matar! Não há em todo o reino deste mundo, criatura mais desditosa que o réptil... 

E o senhor Shiva, com infinito amor, alçou várias delas e lhes disse:
- Como ninguém vos ama, dar-vos-ei meu coração e proteger-vos-ei com todo zelo. E assim o fez. Para que ninguém as atacasse, acolheu-as junto de si. Timidamente, algumas se enroscaram em seus braços, outras em seu pescoço e cabeça. Desde aqueles remotos tempos, pintores e escultores vêm fazendo quadros e estátuas do deus Shiva e suas serpentes... Muitos procuram um estranho simbolismo neste fato, cujo verdadeiro significado é o infinito amor que Shiva prodigaliza aos desamparados. 

Entre estes, também está o homem. O Senhor da Misericórdia, dá abrigo àqueles que o mundo rejeita, pois sabe que o Deus Desconhecido depositou sua essência em todas as criaturas, ainda que estas sejam - na aparência - decrépitas ou mentalmente aleijadas. Eis porque ele também ama os maus Logo serão perfeitos - diz suspirando. - Chegarão a descobrir-se e ser realmente o que são, isto é, filhos de nosso Pai Celeste.
Desta forma, Shiva vai de era em era, de cultura em cultura, ensinando às almas o caminho do retorno à Morada Eterna. 

[Fonte: Casa do Bruxo]

domingo, 17 de julho de 2011

Resposta a contestações feitas sobre o texto "WYRD: A Runa do Vazio"

Estou aqui para responder a algumas contestações comentadas sobre o texto "WYRD: A Runa do Vazio", feito por um de nossos leitores, Luan Silva.

1 - "No Futhark antigo são apenas 24 runas primordiais [...] ela seria assim a vigésima quinta runa. Não a vigésima quarta como deu a entender no texto"

 Bem, minha intenção não foi o de atribuir a Runa Branca as 24, por isso que citei no texto "existe uma a mais que foi criada no decorrer das eras", visto que alguns pesquisadores afirmam que ela talvez tenha sido introduzida no decorrer dos anos. Acredito que a confusão foi feita pela palavra 'Dentre', que já modifiquei para que não resulte em más interpretações. Obrigado por avisar.

2 - "[...] nenhuma runa tem 'poucos significados', mesmo a branca [...] o poder das Norns que estão numa hierarquia maior que os Deuses - controlando assim o destino destes [...] Talvez até sejam tangentes numa interpretação metafísica e/ou quântica. Mas o nada e o vazio na visão nórdica são coisas totalmente diferentes de WYRD [...] Em essência esta rua é um acréscimo supérfluo, pois a runa PEORTH [...]"
Também não quis dizer que alguma runa possui 'poucos significados', mas sim que contrário a opinião de diversas pessoas, essa runa possui uma profundidade imensa de significados e simbologias. Os Norms, dentro da visão nórdica, foram citados nesse texto como 'Princípios', visto que é uma palavra sem conexão cultural, tentando abranger todos, visto que estes são fundamentados nas Leis Universais. O Nada e/ou o Vazio são Princípios, então sua visão deve ser metafísica, já que não se tem como ter uma visão total destes conceitos. Não concordo no que diz que esta runa possui um significado supérfluo, já que a mesma apresenta diversas questões que fogem a visão da runa Peorth.

3 - "Não diria que a runa trata de uma plena confiança. Fala é claro que você deve saber impor sua vontade, visto que em momentos caóticos, ou de predestinados ela conta mais do que qualquer coisa [...] Num contexto mais elaborado, eu diria que se a plena confiança se referir ao próprio individuo, sim, a Runa talvez se aplique nesta interpretação. Pois para você saber sua vontade você deve antes de tudo, confiar em si mesmo e conhecer a si mesmo"

'A Confiança Plena' é um dos nomes pela qual esta runa é chamada. No caso, ela vem a significar que a confiança em si, se jogando nas mãos veredas do tempo, e assim submetido aos jogos da consequência de suas escolhas, assim sendo, mesmo que breve, um destino.

4 - "Foi citada a Fênix no texto. mas a fênix do mito greco-romano, eu acho. Na mitologia germânica há um mito próprio para a fênix. E tem mais a ver com orgulho, transmutação e honra do que auto-conhecimento"

Sim, a referência da Fênix, citada no texto é dentro do mito grego, porém esta tende a se aplicar de certa forma, visto que a transmutação vem acompanhada da mudança interna, tendendo a evolução do ser. O Auto-conhecimento é justamente a forma de se alcançar essa evolução, tendo sempre uma mudança, ou uma transmutação em si. Adorei a referência do texto, obrigado.


5 - "Seria o "Tudo OU Nada", a aposta no que se acredita ser o verdadeiro destino [...] A dança cósmica destes princípios é, como foi citada, muito profunda e é especulada em outras runas, não totalmente, mas ainda ligeiramente na Wyrd."

Tudo e Nada foram referidos aqui como dois Princípios, não a relação da aposta, porém sendo o exemplo muito válido. Na verdade, cada runa apresenta esses princípios de formas diferentes, a Wyrd também. Cada uma apresenta sua forma bem aprofundada e múltipla, então dizer que a Wyrd apresenta esse conceito ligeiramente seria equivocado, visto que o próprio significado dela 'Destino', remete a estes significados plenamente.


Eu gostaria de agradecer Luan Silva pelas críticas e sugestões feitas, visto que é isto que prezamos, a interação com os leitores. Uma crítica quando bem fundamentada, como foi a dele, só tende a ajudar a melhorar o blog. Sintam-se livres para contestarem aonde acham que deva ser necessário, tudo de maneira respeitosa. Caso também queiram contribuir com textos para o Jornal O Bruxo PE, basta mandar um e-mail para douglasphoenix.3@gmail.com.

Sem mais nada a dizer, Bênçãos Plenas a todos!

sábado, 16 de julho de 2011

WYRD: A Runa do Vazio

O Vazio é o fim ou é apenas o princípio?
Talvez os dois.

Dentre as 24 Runas de Odin, existe uma a mais que foi criada no decorrer das eras. Um pedaço de madeira em que nenhum desenho ou forma se representa, apenas o ciclo que se revela em seu vazio. Essa runa que aparentemente não tem muito significado, possui todo o simbolismo das Leis Universais, representado em sua ausência de representação. Runa do Vazio, Wyrd ou 'A Confiança Plena', como alguns preferem chamá-la, remete ao encontro com nosso próprio destino, renascendo continuamente como a Fênix renasce das cinzas que jogou ao mar.

O Vazio ou o Nada, é um dos Princípios que regem toda a criação. Na origem dos Universos e dos vastos mundos, O Tudo e o Nada surgiram por razões que são profundas demais para o nosso conhecimento, porém as manifestações destes são claramente evidentes em todas as formas da Sabedoria a que estamos submetidos, sejam estas ao nosso redor ou a sabedoria que desconhecemos em nós mesmos.

Assim como diz um antigo provérbio asiático: "O Tudo se revela no Nada, e este por pura conclusão, é a imagem do Tudo", ou seja, O Tudo é Nada e o Nada é Tudo, assim como o ciclo que torna a nascer e a morrer, desde que o Caos e o Equilíbrio foram estabelecidos. Esta runa, que ao mesmo tempo apresenta esses dois princípios, contém a totalidade renovadora do ser. Esta runa tende a revelar os mais profundos medos de nossa alma, porém também revela as certezas e virtudes adquiridas ao longo de nossa jornada.

Apesar dessa imensa força, sentimos receio de trabalhar com a mesma, visto que uma pergunta sempre martela em nossa mente: Como podemos controlar aquilo que não tem forma? A resposta é simples: Não podemos. Temos que aceitar que há coisas que não podemos ter um controle, coisas que são muito maiores do que as leis que fundamentamos. Os próprios Deuses estão submetidos aos Grandes Princípios, isto não poderia ser diferente para conosco. Aí está o segredo que rege tal runa: a coragem de se jogar no vazio de olhos fechados. Como diz a passagem de um livro famoso: "Se quiseres realmente saber como é algo, mergulhe nele". O despertar de coisas além do nosso consciente é necessário, independente de nosso caminho espiritual.

A utilização oracular desta runa representa o desfecho de um momento em sua vida, representando assim as diversas mortes que vamos tendo ao longo de nosso curto espaço na Terra, e os renascimentos que são tidos. Simbolizando o desconhecido ou o destino. Porém nada está predestinado, o que está na essência é o poder dos Princípios. 

Desenhar a Runa Wyrd representa uma mudança em se interior, adquirindo auto-conhecimento. Queime ardentemente nas sombras do Nada, deixando-se consumir no âmago do Vazio, até que, das cinzas de sua vida passada, renasça o Outro Eu que carrega a sabedoria adquirida nas areias da ampulheta, que pelas fendas saíram, ao piar ensurdecedor da Coruja que nos guarda. Um novo dia começou.

Texto de Douglas Phoenix

terça-feira, 12 de julho de 2011

Cura Prânica


A Cura Pranica é uma técnica que consiste na exploração do corpo energético. Na remoção de energia onde houver excessos e na energização onde houver deficiência. À partir da Cura Prânica Básica se desenvolveram a Cura Prânica Avançada, a Distância, com Cristais, a Auto Defesa Psíquica e Técnicas de Prosperidade. É um método rápido e eficiente para tratar desarmonias físicas, psicológicas, emocionais e espirituais.

A cura prânica é uma antiga ciência e arte que foi sistematizada pelo Mestre Choa Kok Sui, nascido na China e radicado nas Filipinas. Foi introduzida no Brasil em 1992. Esta técnica
visa reequilibrar a energia vital e  os chakras, canalizando o Prana, atuando no corpo bioplasmático, com consequências fisiológicas ou seja promovendo a cura. O corpo físico do homem se compõe de duas partes: o corpo físico (visível e palpável) e o corpo bioplasmático, formado por uma energia sutil e invisível. Esses corpos se interpenetram e interagem num vínculo de troca de energia. 

Nos alimentamos de energia vital  -  também conhecida por força vital, Prana, ki, pneuma, mana, ruah  -  deste manancial que é o Universo nas suas manifestações naturais: ar, terra e água. Possuímos centros de captação e irradiação energéticos: os Chakras. Estes se não estão em equilíbrio não captam e desperdiçam a energia vital - Prana - necessária à nossa saúde  física, mental, emocional e espiritual. Com o conhecimento  do processo energético, o facilitador de Cura Prânica localiza onde há o desequilíbrio e remove o Prana deletério recolocando logo a seguir um outro puro e saudável, captado do ar, equilibrando o corpo energético e como consequência o físico, o mental e o emocional. É um trabalho feito com conhecimento que não encontra lugar para mistificação  pela sua lógica e simplicidade. Os resultados podem ser comprovados instantaneamente ou aos poucos, dependendo do comprometimento  físico e energético do paciente. 

Pessoas que se encontram fracas e sem energia tendem a absorver energia Prânica daquelas que a tem em equilíbrio, por isso nos sentimos cansados e exauridos sem razão aparente quando entramos em contato com elas, pois sem sentirem (ou sentindo) agem como verdadeiros “vampiros energéticos”. A consequência  disto é de sentirmos os sintomas doentios que as pessoas portavam ao nos contatar. É necessário termos o conhecimento de técnicas de auto-ajuda e recorrermos a profissionais que trabalhem com o equilíbrio energético, como o Curador Prânico. Muitas vezes, também, pessoas irradiadoras de bom Prana, nos fazem sentir bem e são focos centrais de grupos de indivíduos que se beneficiam de sua força energética. Essas pessoas devem fazer visitas a doentes de todas as formas. Sendo de grande valia o aprendizado de como  manipular esse manancial energético em prol das pessoas como de si próprias. 

A preocupação com a ingestão de alimentos frescos e naturais corresponde ao conhecimento de que quanto mais o que ingerirmos estiver ligado à Natureza, mais energia vital estará circulando e servirá de fonte extra para nosso organismo.  Os alimentos industrializados – que levam um grande período entre sua extração e sua ingestão,  que passam por processos químicos de conservação e/ou altas temperaturas -  são nulos energeticamente e muitas vezes no valor alimentício, servindo somente para dar a sensação de fartura física. Os animais quando morrem perdem rapidamente sua energia vital não trazendo muito valor em termos energéticos para quem se alimenta deles. Os vegetais reservam durante algum tempo a mais essa energia, transmitindo a quem o ingere um suporte prânico aumentando a circulação no seu corpo bioplasmático que recupera possíveis perdas causadoras de doenças. 
 
O ser humano visto como um ser único e total - como é encarado holisticamente - tem suas funções físicas, mentais, emocionais, espirituais e energéticas interligadas, influenciando umas as outras. Como conseqüência, as doenças são , normalmente, resultado do desequilíbrio desses fatores. Equilibrando – se  essas funções evitamos o processo doentio  por fatores externos ou internos. Como exemplo temos a úlcera gástrica que na maioria dos casos é causada por fatores emocionais como: estresse, medo, pressão da sociedade sem uma válvula de escape, ingestão de “sapos”, distanciamento de uma vida mais natural, etc., que enfraquecem o Chakra do plexo solar – localizado na “boca do estômago” - o que propicia a invasão de bactérias que atacam as paredes do órgão causando feridas. Neste caso todos os corpos do doente estão comprometidos,  necessitando de um trabalho de conscientização para que se reverta o quadro. O tratamento com medicamentos - melhor se naturais  -, o afastamento da causa externa do estresse, a mudança de postura mental diante dos problemas, o desabafo, a alimentação mais fresca, natural e balanceada, o trabalho de equilíbrio energético que a Cura Prânica fornece e a manutenção da saúde adquirida é sinônimo de permanente cura. 
 
Com a averiguação da aura o Curador Prânico tem a possibilidade de identificar a doença que primeiro se coloca no campo áurico para depois se apresentar no corpo físico. O Curador Prânico - também conhecido como Canalizador Prânico - se utiliza de técnicas de reconhecimento  da energia vital do paciente, limpeza do campo áurico e dos Chakras, de absorção e canalização de Prana emitindo-o por intermédio de seus Chakras das mãos e dos dedos ao receptor. Utiliza o Prana branco, o colorido de uso diferenciado para cada caso, cristais, visualização, direcionamento, etc., o que o coloca apto a agir em qualquer situação apresentada, das doenças mais simples as mais complicadas.  

O Curador Prânico - também conhecido como Canalizador Prânico - se utiliza de técnicas de reconhecimento da energia vital do paciente, limpeza do campo áurico e dos Chakras, de absorção e canalização  de Prana emitindo-o por intermédio de seus Chakras das mãos e dos dedos ao receptor. Utiliza o Prana branco, o colorido de uso diferenciado para cada caso, cristais, visualização, direcionamento, etc., o que o coloca apto a agir em qualquer situação apresentada, das doenças mais simples as mais complicadas.

[Fonte: Buziosturismo]

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Ogham - A Sabedoria das Árvores

O Ogham é um alfabeto de origem celta que, tal qual as Runas para os nórdicos, também tem seu valor como oráculo, sendo uma ferramenta espiritual tanto de bardos como de druidas.
Sua origem mitológica é atribuída ao deus irlandês Ogma (Ogmios, para os gauleses), campeão dos Tuatha De Danann, uma raça de deuses gerados pela deusa Danu. Todos os Tuatha De Danann, de modo geral, eram reconhecidos pela sua eloquência e interesse pelas artes, em especial, a poesia. Ogma tem destaque entre eles em função de seu talento e de histórias paralelas de grandes feitos, embora muitos acreditem, hoje, que parte (ou grande parte) deles tenham sido realizadas por heróis anônimos.

Na iconografia celta, Ogma é comparado ao Hércules grego ao invés de Hermes – divindade grega da comunicação. Isso se justifica porque os celtas acreditavam que a força de Hércules não estava verdadeiramente nos seus atributos físicos, mas no seu intelecto e no seu poder de persuasão. O resultado desta associação é que Ogma é representado por um homem relativamente velho e forte, carregando uma pesada clave sobre o ombro – uma imagem tipicamente atribuída a Hércules.

A obra conhecida como The Book of Ballymote, escrita no século 14 e principal fonte de informação sobre o Ogham, não conta como Ogma criou este alfabeto, mas afirma que o seu objetivo foi o de transmitir certos conhecimentos de forma codificada para que não caíssem em domínio público. A palavra galesa oghum, por exemplo, é uma derivação de ogham e significa “conhecimento oculto”, o que parece reforçar esta idéia de manter algo em segredo. Do ponto de vista histórico, o surgimento do ogham possui diversas correntes, algumas defendendo origens célticas e outras defendendo origens pré-célticas.


Os Celtas

A palavra “celta” deriva do grego keltoi, uma expressão usada – assim como o grego galatai e o romano galli – para identificar os povos considerados “bárbaros” – mais especificamente qualquer um que não fosse grego ou romano… 
Segundo consta, o povo celta teria se instalado inicialmente (por volta de 400 a.C.) na região que hoje equivale ao norte da Itália, chegando a dominar boa parte da Europa central e Ilhas Britânicas até o final do século 3 a.C..

Os celtas eram exímios guerreiros, metalúrgicos, agricultores, criadores de animais, construtores de estradas e de carroças, mas, apesar do grande avanço cultural e tecnológico, apresentavam uma estrutura política extremamente frágil, não chegando a constituir em momento algum um império, de modo que, no século 1 a.C., exceto pela Irlanda, Escócia e País de Gales, todos os outros domínios foram tomados pela expansão romana e sucessivos ataques de tribos germânicas. Nos dias atuais, entende-se por “Mundo Celta” dois grupos distintos: os “Celtas Britânicos” (formado pelo País de Gales, Bretanha e Cornualha) e os “Celtas Galeses” (formado pela Irlanda, Escócia e Ilha de Man).


O Ogham como escrita


As letras do Ogham são conhecidas por fedha (fedha – plural; fid – singular) e formadas por traços simples ao longo de uma linha guia chamada flesc. Uma fid por ter traços acima ou abaixo da flesc; pode ainda atravessá-la de forma perpendicular ou obliqua.

As frases, de modo geral, aparecem na vertical, escritas de cima para baixo. Quando colocadas na horizontal, o sentido é da direita para a esquerda.


Na ilustração acima identificamos 4 grupos distintos, denominados aicme: 5 caracteres apontam para cima (ou direita, quando na vertical), 5 apontam para baixo (ou esquerda), 5 atravessam a flesc na diagonal e 5 atravessam a flesc na perpendicular. Estes 20 caracteres fazem parte do que denominamos Ogham original, constituído de vogais e consoantes.


Em função do domínio romano e a natural fusão cultural, um último aicme, denominado forfedha (“letras ou árvores adicionais”) foi criado para representar os sons (especificamente ditongos) que não estavam “cobertos” pela grafia anterior. Muitos estudiosos não consideram este grupo como parte do Ogham, embora haja interpretações divinatórias para cada fid “extra”.

Além do The Book of Ballymote, dois outros livros servem de fundamento para muito do que se prega hoje a respeito do Ogham: o primeiro chama-se Ogygia, de O’Flaherty, publicado na Irlanda em 1793; o segundo, de Robert Graves, publicado em 1948, tem como título The White Goddess.

É o trabalho de Graves que, de certa forma, fez renascer o interesse de muitos grupos europeus pelo Ogham. Ele também é o responsável pelo controvertido “calendário das árvores”.

[Fonte: blog A Sabedoria das Árvores]

quinta-feira, 7 de julho de 2011

ESP-PE JULHO 2011 - AWEN E LEIS DRUÍDICAS


O Encontro Social Pagão de Pernambuco traz esse mês um encontro envolvendo espiritualidade e uma das bases das Leis Universais, sobre o ponto de vista dos antigos druidas. A palestra deste mês é intitulada "Awen e Leis Druídicas", que vai falar sobre o símbolo Awen, que representa os três aspectos da Deidade dentro de um circulo: Verdade, Beleza e Amor. Simboliza também a “fonte da Luz”, no Cosmos e no Homem, na qual estão as virtudes druídicas da coragem, da irmandade e do serviço aos outros. 

Além das famosas leis druídicas que também são tratadas no Espiritismo moderno como as Leis Tríades ou Leis das almas, princípio espiritual que nos anima, e precisa descer a matéria através da encarnação para se individualizar, para constituir e depois desenvolver, pôr um moroso trabalho secular, suas faculdades latentes e o seu eu consciente.

O tema será ministrado por Renata Gueiros, druidista daqui do estado.  Levem lanches e bebidas (não alcoólicas) para uma tarde de conhecimento e confraternização com curiosos e pessoas das mais variadas vertentes do paganismo em Pernambuco. Evento totalmente gratuito.

O encontro acontece no dia 31 de Julho às 14hs, na Praça da República (em frente ao Teatro Santa Isabel), Recife - PE. Caso não saiba onde fica, um responsável está encaminhado para levar as pessoas ao evento, basta se comunicar através do e-mail: nati_celestial@hotmail.com

Para mais informações acesse www.esppe.net ou entre em contato pelo e-mail: esp_pe@yahoo.com.br

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Livros Mágickos a preços baixos

O magista Jardesson Henrique está colocando a venda dois livros de segunda mão. Os livros estão em ótimo estado e não possuem nenhum tipo de orelha, nome do dono ou coisas do tipo. Os livros são:


Clavícula de Salomão - As Chaves da Magia Cerimonial
Autora: Irene Liber

Considerado o primeiro manual de magia cerimonial escrito no Ocidente, o livro apareceu originalmente no Império Bizantino, no século XII da Era Cristã, e logo tornou-se conhecido em toda a Europa. No século XIX, grandes magos da França e da Inglaterra resgataram a obra, utilizando para isso edições do século XV, preservadas nas Bibliotecas de Londres e de Paris. A presente edição, baseada na versão inglesa do século XIX, procurou manter-se fiel à obra original, embora modernizando sua linguagem, organizando melhor seu conteúdo e adaptando-o para o Brasil, sempre que isso se mostrou necessário. O resultado é um manual essencialmente prático que, além de descrever minuciosamente os materiais, correspondências simbólicas, instrumentos e procedimentos utilizados na magia cerimonial, ensina uma série de cerimônias mágicas para diferentes objetivos. 


A Verdade sobre a Bruxaria Moderna
Autor: Scott Cunningham 
 
Através dos séculos, as religiões estabelecidas vêm perpetuando mentiras sobre a antiga prática da Bruxaria. Até hoje, muitas pessoas mal informadas crêem que os "Bruxos" cultuam Satã, praticam sacrifícios humanos, participam de orgias sexuais e usam drogas. Em A verdade sobre a bruxaria moderna, Sco Cunningham põe um fim a esses equívocos comuns ao demonstrar que os Bruxos são homens e mulheres provenientes de todas as posições sociais, origens culturais e formações religiosas. Descobriram que a Wicca (Bruxaria) é a única religião que estimula o amor pela Terra e que reverencia o aspecto Feminino do Divino: a Deusa - um elemento ausente na maioria das outras religiões. Se desejar saber como a magia realmente funciona, este livro lhe fornecerá as respostas. Cunningham oferece explicações simples e precisas sobre as práticas de magia: como lançar um encantamento, o que é um pentáculo, a diferença entre magia ritual, popular e cerimonial, e muito mais.
 
O Jornal O Bruxo Pernambuco não possui nenhuma responsabilidade acerca da venda dos livros, tratando diretamente com o vendedor. O contato com Jardesson Henrique pode ser feito através do e-mail: Vampiro_armand_1@hotmail.com
 

terça-feira, 5 de julho de 2011

Curso de Aromaterapia agora mais barato

O Curso de Treinamento para a Prática da Aromaterapia (nível 1), promovido pela Kannon - Centro de Terapias Holística, Talismã livraria e Papelaria Esotérica. Caruaru/Centro, que estava em uma faixa de preço de R$ 350,00 sofreu uma redução e agora está por R$ 250,00.

Segundo o site da organização do curso, eles encontraram um local mais barato e confortável, onde assim fio possível diminuir o preço do curso. Este tem como objetivo
capacitar os participantes para o uso correto da Aromaterapia tradicional e oferecer informações introdutórias ao Sistema de Aromaterapia Vibracional apresentando os principais tópicos para o inicio de uma profissionalização.

O curso acontece nos dias 06 e 07 de agosto de 2011, das 09h às 18hs, no Hotel Samburá que fica na Av. Ministro Freire (Beira Mar), nº 1551, Olinda - PE. O pagamento pode ser parcelado em até duas vezes de R$ 150,00.
Para mais informações: (81) 3493-55 68 
                                           (81) 9621-24 09
                                   

sábado, 2 de julho de 2011

Documentário "A Teia Pagã" em fase de finalização

O documentário "A Teia Pagã", cujas gravações iniciaram em janeiro de 2011, está em fase de finalização, e muitos já estão ansiosos pela estreia. O documentário é resultado de uma pesquisa acadêmica de campo e aborda o tema "neo-paganismo, bruxaria e comunicação virtual". 
Durante o doc, os expectadores poderão ouvir o depoimento de sociólogos e também de neo-pagãos entrevistados em quatro municípios do Piauí, que relatam o papel da internet para que eles tivessem um contato inicial com as religiosidades pagãs.
O coquetel de lançamento do filme está previsto para ser realizado na Casa da Cultura de Teresina, com a presença de convidados especiais, acadêmicos e jornalistas. A data de estreia ainda não foi definida, mas será entre o final de Julho ou durante o mês de agosto, com exibição especial durante o halloween (31/10). Após a divulgação local, o documentário pretende ser exibido por todo o país e no exterior, com lançamentos em inglês, espanho e italiano.

Abaixo, confira o trailer de "A Teia Pagã"


Texto de Rafael Nolêto

 
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