segunda-feira, 29 de abril de 2013

Pagãos celebram festival de Robigus na Vila Pagã

No domingo (28/04) foi realizada, na Vila Pagã, a celebração do festival de Robigália em honra ao Deus Robigus, protetor contra as pragas das plantas e animais, guardião dos campos e defensor da agricultura. O objetivo desse festival anual, além de integrar a comunidade pagã, é honrar ao Deus Robigus, uma antiga divindade romana (indígete), que traz suas bênçãos à Colônia. A Vila Pagã é a primeira colônia pagã da América Latina, localizada no município de Lagoa do Piauí, interior do Estado.



Durante todo o dia foram realizadas várias atividades, como confecção de máscaras ritualísticas, bate papo sobre o arquétipo de Robigus, procissão pelos campos e ritual no bosque, ao redor do mastro de Robigus. A seguir, confira alguns registros da celebração.

Amanhecer e neblina
Nomeação do Coordenador de Grupos da Vila Pagã

 
Nomeação do Coordenador de Obras e Infra-estrutura
 
Nomeação da Coordenadora de Assuntos Culturais





Procissão pelos campos da Vila
 














Mastro de Robigus
 

















Ganhador do troféu "Milho de Ouro"
Ganhadora do troféu "Milho de Ouro"
Hora do Almoço

A Lança: Cernunnos


Um dos principais Deuses Celtas, O Cernunnos, o Deus Chifrudo, era considerado o símbolo de vitalidade, força e fertilidade.

Igualado ao cervo, os tamanhos dos cifres, demonstram o quanto de Poder possui o Macho Alfa.

Seu culto cresceu quando os humanos começaram a notar que os homens também participavam do papel da criação, sem entender direito como, mas sabendo que as mulheres e as fêmeas dos animais só davam à luz quando copulavam com um homem ou um macho.

Como o cervo era um dos animais mais férteis do ambiente que os Celtas observavam foi facilmente identificado com o Deus que preenchia a Deusa.

Se tornando o Grande Pai de todas a floresta. Metade homem, metade animal, vivia de acordo com o ciclo das estações. Morria em sacrifício à terra. Para fertiliza-la com seu sangue. A Grande Mãe Terra, o recebia em seu ventre e o gerava durante todo o inverno, ao nascer simbolizava o retorno do sol, seu crescimento era comparado ao sol que cada vez ficava mais forte e trazia novas esperanças aos que viviam. Na primavera, apaixonava-se pela Jovem Deusa Terra que resplandecia em beleza e novamente começavam o caminho para o sacrifício e a morte.

Uma grande história de amor, um grande ciclo infinito, demonstra o quanto estamos imersos em um ciclo onde tudo nasce e perece e todos ganhos vem com sacrifícios. Nada se perde e tudo se transforma. O Deus Morto é aquele que fertiliza a Grande Deusa dando assim origem a todas as coisas.

Estamos chegando ao momento do recolhimento. Onde o sacrifício com dor gerará novas sementes. É no inverno que nos recolhemos e refletimos nós preparando para todas as maravilhas e experiências enlouquecedoras que vem com o sol escaldante.

Bibliografia Consultada:
Minidicionário Compacto de Mitologia, Editora Rideel.
COSTA, A. . E. C. da; Sabedoria e Magia Celta: princípios do druidismo.

 
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