sábado, 30 de abril de 2011

Sessões Gratuitas de Yoga na UFRPE


Estão abertas as inscrições para as sessões gratuitas de Yoga na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). As inscriçoes são feitas na Sala de Seminários da Pró-Reitoria de Atividades de Extensão (PRAE) (perto da biblioteca/ em frente ao setor de Veterinária). As sessões serão ministradas pelo servidor Gibson Castro, que possui grande experiência nas prática de Yoga. As atividades aconteceram todas as segundas e quartas-feiras, das 12h às 13h.
Para mais informações ligue para os números: 3320.6301 ou 8601.8432.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Segunda consagração em Áries 2011

Dia 30/04 (sexta para sábado) e 01/05 (sábado para domingo) da 1h00 à 1h30 da madrugada teremos duas janelas que decididamente não dá pra deixar passar batido. Neste período, teremos Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Urano em Áries na Casa 2 (Touro) e Sol em Touro (Casa 3), com Ascendente em Peixes-Aquário.
Tecnicamente, o nome mais correto não seria “Consagração em Áries”, mas sim “Consagração no Cavaleiro de Moedas”.

Esta será a janela mais forte (possivelmente em alguns anos) para Consagrar objetos de Concretização de Vontade. A utilização mais recomendada desse portal é comprar uma caneta tinteiro ou outro tipo de caneta fodona que será usada para assinar contratos comerciais daqui em diante. Com a vantagem que ela terá sido imantada sob a energia primordial de um signo do Fogo, podendo fazer as vezes de Varinha (se for de metal) e representativa do elemento Fogo no seu altar pessoal (sem contar que é muito mais discreta e fácil de transportar em aeroportos do que um bastão, cetro ou varinha).

Quem já consagrou seu objeto na primeira janela pode reforçar a imantação (porque este é um portal mais poderoso); para os que têm dificuldades em terminar as coisas que começam ou falta de coragem para começar trabalhos, amuletos, anéis e pantáculos consagrados nesta energia também ajudam (Lembrem-se que esta é a combinação energética chamada “Cavaleiro de Moedas”).

[Fonte: Deldebbio.com]

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Tsuki-no-Usagi, o Coelho da Lua


O Coelho da Lua é um coelho que vive na lua (obviamente) não só no folclore oriental, como também no resto do mundo. Sua lenda se repete em diversas civilizações, da cultura maia e asteca à chinesa e japonesa. Este mito é baseado nas imagens que as sombras das crateras da lua formam, que lembram um coelho. Suas histórias variam conforme a cultura, no entanto, todos enxergam a mesma coisa: um coelho na lua.

Para os chineses, o Coelho da Lua, também chamado de Coelho de Jade, é o companheiro de Chang’e, a deusa lunar. Ele é visto macerando ervas medicinais em um pilão, fazendo o elixir da longa vida para os imortais. A primeira referência que temos de sua lenda na China é na famigerada história da “Jornada ao Oeste”. Provavelmente vocês nunca ouviram falar dela, mas certamente já viram a outra história que foi inspirada naquela: Dragon Ball.

Para os japoneses, o Coelho da Lua está moendo o mochi-gome em um pilão, um tipo de arroz glutinoso, para fazer o famoso bolinho mochi, consumido nos festivais, nas celebrações de ano novo, e dado em oferenda aos kamis no altar xintoísta. Por sinal, o processo de fabricação tradicional do mochi, que consiste em moer o arroz no pilão, chama-se “mochi-tsuki”, que se escreve com outros kanji, mas cuja pronúncia também pode significar “mochi da lua” e se assemelha com “mochizuki”, que significa lua cheia (lua em japonês é “tsuki”, que quando usada em sufixo recebe os tenten – os “tracinhos” em cima do kana [as sílabas dos alfabetos hiragana e katakana] – e tem sua pronúncia modificada para “zuki”). Vale lembrar que os mochi são bolinhos brancos e redondos, como a lua cheia.

Além disso, há uma história budista do Śaśajâtaka, ou “Contos do Jataka”, que conta que um macaco, uma lontra, um chacal e um coelho resolveram praticar a caridade num dia de lua cheia. Quando um velho homem pediu por comida, o macaco pegou algumas frutas de uma árvore, a lontra pescou um peixe e o chacal roubou um pote de coalhada. O coelho, por sua vez, ofereceu a sua própria carne, atirando-se na fogueira que o homem havia feito. No entanto, fogo não o queimou. O velho revelou ser Sakra, um deva, e devido à grande virtude do coelho, desenhou a sua imagem na lua, para que todos a vissem.

Uma versão japonesa dessa história foi publicada no período Heian sob o título Konjaku Monogatarishuu, ou “Antologia de Contos do Passado”, que contém várias histórias da China, da Índia e do Japão. Nessa versão, o coelho aparece acompanhado tão somente do macaco e de uma raposa.
 
Da próxima vez que a lua cheia aparecer no céu, reserve um tempo para observá-la e conte quantos coelhos da lua é possível enxergar em suas sombras.

[Fonte: Aoi Kuwan]

quarta-feira, 27 de abril de 2011

AULAS DE BIODANÇA




É um trabalho realizado em grupo que estimula o aprendizado da comunicação, do cuidado e da cooperação, o que leva a nos relacionar melhor com pessoas e estabelecer vínculos afetivos. Estimula a renovação e equilíbrio orgânico, a resistência imunológica, a energia vital e disposição para a ação, substituindo o esquema de estresse pelo de harmonia. A Biodança atua no nosso humor endógeno nos trazendo mais alegria e coragem de viver.

Praticar Biodança é um convite a viver a vida com mais plenitude, harmonia, prazer e sensibilidade. Mudanças fundamentais ocorrem na forma de ver, viver e sentir a vida, produzindo mais saúde e felicidade de viver. É um espaço onde se acolhe e se respeita a pessoa como ela está. Não importa saber dançar, porque a Biodança é movimento pleno de sentido e não dança coreográfica. Cada um se expressa e aprende através do movimento dentro dos limites de sua capacidade e desejo.

Alguns benefícios da Biodança
  • Revitaliza todo o organismo
  • Combate o estresse e insônia
  • Antidepressivo
  • Fortalece Sistema Imunológico
  • Equilibra sistema neuroendócrino
  • Restabelece as funções sexuais
  • Eleva a auto-estima
  • Promove assertividade e criatividade
Dia: todas as segundas-feiras a partir do dia 02 de maio.
Aulas Semanais
Horário: 19h às 21h 
Endereço: Lapis Lazuli, Rua da Coragem 130A, Encruzilhada  – Recife/PE (a rua da Coragem é a primeira transversal á direita da Av. Beberibe em direção subúrbio).
Mensalidade: R$80,00
Facilitador: Roberto Pagano
Contato: (81) 8899.8261

OBS: Os interessados podem participar de DUAS aulas SEM compromisso para conhecer o trabalho.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Morre o Guru Indiano Sathya Sai Baba


O guru indiano Sathya Sai Baba, um dos mais famosos e influentes líderes religiosos do país, morreu neste domingo aos 84 anos, devido a uma parada cardiorrespiratória.
Considerado por seus fiéis a verdadeira encarnação de Deus, Baba havia sido internado no final de março em um hospital de Puttaparthi, no sul da Índia, com complicações respiratórias e renais.

Os ensinamentos de Baba, que traziam um misto de crenças hindus e islâmicas, arrebanharam milhões de seguidores em todo o mundo, incluindo importantes líderes políticos, magnatas, artistas e esportistas.
O guru era conhecido por sua fala macia, por seus robes de um forte tom amarelo-alaranjado e por seu corte de cabelo em um estilo semelhante ao 'afro'.
Baba também tinha a habilidade de fazer surgir do nada objetos como relógios e anéis, algo que muitos céticos consideravam simplesmente truques baratos.

Reencarnação

Baba nasceu em Puttaparthi em 1926, com o nome de Sathyanarayana Raju. Aos 13 anos, ele disse ser a reencarnação de um líder religioso do século 19, venerado tanto por hindus quanto por muçulmanos, com o mesmo nome que viria a adotar mais tarde.
Ao longo dos anos, os fiéis doaram grandes quantidades de dinheiro à entidade mantida pelo guru. Com isto, a sua cidade natal ganhou uma universidade, um hospital, hotéis e um aeroporto privado, além de um serviço de alimentação para a população mais pobre.

Ao mesmo tempo em que ganhava fama por seu trabalho espiritual e de caridade, Baba também se envolveu em polêmica. Ele sempre recusou pedidos de cientistas, racionalistas e mágicos para testar os seus 'milagres' em ambientes controlados.
Além disto, em um documentário produzido pela BBC em 2004, ex-seguidores acusaram o guru de pedofilia e de abuso sexual. Ele nunca foi investigado ou condenado devido a estas alegações.
'Perda irreparável'

O primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh, disse que a morte de Baba era uma 'perda irreparável'.
'Ele era um líder espiritual que inspirou milhões de pessoas a levar uma vida moral e significativa, mesmo quando elas seguiam a religião de sua própria escolha', afirmou o premiê.
O hospital onde Baba morreu afirmou que o corpo do guru poderá ser visto pelo público entre segunda e terça-feira, antes do funeral, e pediu que os seguidores não corram até o local, para evitar tumultos.

[Fonte: G1]

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Alta Magia

A Magia é a ciência dos segredos da Natureza. Para que ela funcione apropriadamente, um Bruxo deve trabalhar sempre em perfeita harmonia com as Leis da Natureza e da psique. Magia é a ciência e a Arte. Ao contrário do que as pessoas pensam, Magia não é fazer Rituais que interfiram na vida das pessoas, mas sim trabalhar com as energias da Natureza, do Universo e do próprio homem. Com o equilíbrio dessas energias vivemos em harmonia com a vida. A Magia é mais antiga que o Cristianismo, sendo a principal filosofia de diversas civilizações antigas.

Na Magia existem vários tipos de Sistemas e Níveis diferentes. Sendo assim, o estudo da magia exige uma grande dedicação para ter-se um bom conhecimento. A Alta Magia é muito confundida com a Teurgia, mas a Alta Magia trata da Magia Utilizável e a Teurgia trata da Magia Existente. A religião, em suas manifestações exteriores, não seria outra coisa além da Alta Magia Cerimonial. Por isso muitas pessoas comparam a religião e a Alta Magia. Dentre as mais difundidas, a Alta Magia repousa sobre o princípio de que, na natureza, há forças ocultas que são denominadas fluidos. Esses fluidos são de três naturezas:
  • Magnética e puramente terrestre;
  • Vital e principalmente humana;
  • Essencial e geralmente cósmica.
 As energias consideradas pela Alta Magia podem ser utilizadas sob quatro formas:

A - Microcosmo:
1º - O homem atuando sobre si mesmo.
2º - O homem atuando sobre o seu mundo exterior.
(Se referem aos fluidos de que o homem pode dispor)

B - Macrocosmo:
3º - Os fluidos atuando no astro (a Terra).
4º - Os fluidos atuando fora do astro (no sistema solar).
(Se referem aos fluidos espalhados na natureza)
 
Cada uma das quatro formas podem funcionar de duas maneiras:
  • Magia Pessoal: Quando o fenômeno se opera sem o auxílio de qualquer rito exterior.
  • Magia Cerimonial: É o contrário da Magia Pessoal.


Classificações da Magia

- A Teurgia, ou Magia Iniciática - é muito secreta e desconhecida por exigir do operador aptidões excepcionais;
- A Alta Magia, ou Magia Usual - exige um desenvolvimento intelectual juntamente com o desenvolvimento psíquico cuja utilidade se impõe;
- A Feitiçaria, que a maioria dos buscadores toma pela Magia única ou original - emprega meios tradicionalmente transmitidos.
Ao contrário do que se poderia imaginar, as operações que não exigem dons excepcionais são aquelas classificadas entre as mais elevadas em Alta Magia. As operações que exigem do operador aqueles dons excepcionais encaixam-se mais particularmente no quadro da Magia Comum, do qual faz parte a Magia Pessoal. 

A operação mágica consiste no emprego de uma forma de energia cósmica, com a finalidade de obter-se um resultado, sobre um ponto preciso. Assim, ela implica um operador. Tal operador pode não ser uma pessoa física, mas uma pessoa moral e pode ser também uma personificação. Daí originou-se a Primeira Regra: "Nenhuma operação mágica pode ser efetuada sem a intervenção de uma Inteligência". Esta inteligência aplica-se tanto a um ser humano ou uma coletividade humana, como a uma personificação de energias ou a uma coletividade fluídica.


O Mago e algumas considerações

Atualmente o termo mago é usado para aqueles que passaram pelas operações mágico-ritualísticas, de forma prática, então cognominados magistas. O mago já não precisa de ponto de referência, ele usa sua vontade para agir e dirigir no mundo da Lua Astral. O magista, ainda em processo iniciático de desenvolvimento, requer a ajuda e o treinamento de rituais mágicos com pontos de referências.
Use a Magia de maneira sábia, cautelosa e somente de maneira positiva. A Magia é algo muito sério e nunca deverá ser abusada ou tratada como um jogo de salão ou brincadeira. Nunca utilize qualquer forma de Magia para manipular a vontade e/ou as emoções de outra pessoa.
Como o carma retorna por três vezes para todas as pessoas pelos seus atos nesta vida, seria atitude de autodestruição para qualquer Bruxo ou Mago utilizar a Magia Negra para causar danos a alguém. Quando estiver lançando um encantamento, concentre-se sempre profundamente e coloque claramente em sua mente aquilo que você precisa ou deseja.

"Magia é a Ciência Natural desconhecida"
(Karl du Prel)   
                   
Texto escrito por Spectrum

quarta-feira, 20 de abril de 2011

A Visão da Fênix dentro da Magia Egípcia (Princípio de Set)


A Fênix era o pássaro simbólico do retorno, representando vários ciclos de tempo como ensinado nas antigas escolas de mistérios. A Fênix era a constelação na qual Sothis (A Estrela de Set) era a estrela principal. Como uma constelação provavelmente correspondera à de Cygnus e Aquila, a Águia. Tanto o cisne quanto a águia eram representações de Bennu ou pássaro do retorno. Estes podem ser encontrados representados nas tradições mais antigas de formas similares. a Fênix dos romanos era a Águia, enquanto que a alternativa dos Hindus e Sumérios (Yezidi) foi o Pavão.
De acordo com Plinius, a vida da Fênix tem direta conexão com o ano maior do ciclo de renovação, a duração deste ciclo, no qual as estrelas e constelações retornam a suas posições originais, varia de acordo com diferentes autoridades. Um prescreve um período de 666 anos, outro, de 1461 anos, sendo este período o específico do ciclo de Sirius. Heródoto afirma que a Fênix ressurge a cada quinhentos anos, dando ele, portanto, este número como a duração do ano maior de retorno cíclico.
Os adoradores de Set eram os astrônomos mais eruditos do Antigo Egito, havendo rumores de eles terem sido os construtores da Grande Pirâmide. Eles estavam informados do ciclo de recessão e calcularam-no como um período de 52 períodos da Fênix, sendo cada um destes de quinhentos anos. Portanto, de acordo com o Sacerdócio de Set original, o Grande Ano tinha 26 mil anos.
A Fênix era conhecida como "A Dupla Trilha", a ave do retorno e a eterna vindoura e, como tal, era representada na Ordem da Aurora Dourada (GD) como o Mestre que empunhava a vara da Fênix. Este título específico é também mencionado no terceiro capítulo do Livro da Lei e é de relevância específica como expressão da fórmula dinâmica de Thelema e Ágape na magia sexual moderna. No Egito, a ave Bennu ou Fênix era representada pelo Heron ou Falcão e sendo que o falcão dourado era visto como o veículo solar e fálico de Hórus, podemos ver a relação direta com a mensagem do Livro da Lei e a comunicação de Aiwaz.
A Fênix era escolhida como um glifo do Cajado Duplo (Double Wanded One) porque simbolizava retorno cíclico ou aeônico. O Aeon renova-se como a Fênix e portanto a relação entre estes dois conceitos dá algum crédito a uma mensagem interna por trás de Thelema. A mensagem interna está baseada no fato de que o primeiro herói celestial não foi o Sol, mas o conquistador do fogo solar, representado pela estrela Cão (Canis) não apenas como um Senhor do Fogo mas como um governante do fogo. Portanto, quando o Sol achava-se no signo de Leão e o calor africano estava perto do intolerável, Set como a Estrela Cão ou Set/Hórus (Orion) ascendia. E então quando o Sol atingia sua altura máxima e começava a declinar, a Estrela Cão de Sirius e os gêmeos Hórus/Set (Orion) eram adorados como conquistadores das causas de tormenta. O Deus Set que derrotou o Leão do Sol e trouxe a cheia do Nilo era o arauto das transbordantes águas de Nuit que salvam as terras de aniquilação.
Em termos esotéricos, Set é a besta que salta do sol ou Falo e ascende como a Fênix do dilúvio das águas cósmicas que irradiam de Nuit através do abismo em direção aos mundos ou dimensões mais baixas. Crowley restaurou a tradição Draconiana mais antiga e o culto sem nome que se espargiu além dos Aeons e trouxe a humanidade para o limiar dos diversos ciclos Aeonicos. Estes ciclos são preparatórios para a ascensão do ser humano, como uma Fênix, em um novo estado de ser, o Homem Superior.
Para entender plenamente a mensagem do pássaro Bennu, devemos primeiramente examinar na Qabbalah esta fascinante criatura e sua relação com a formação do Homem Superior e as vindouras correntes de energia.

[Fonte: Manual Prático de Magia Sexual]

segunda-feira, 18 de abril de 2011

"Bruxo" pede boicote a novo filme de Natalie Portman

Os atores Danny McBride, Rasmus Hardiker e Natalie Portman em cena do filme "Your Highness"
Os atores Danny McBride, Rasmus Hardiker e Natalie Portman em cena do filme "Your Highness"
Christian Day, um homem que diz ser um bruxo, está pedindo a todos que boicotem o novo filme da atriz Natalie Portman, "Your Highness", que só deve estrear no Brasil em 23 de agosto. As informações são do site TMZ.
Segundo Day, que dirige sua própria loja de bruxaria chamada HEX, Hollywood só oferece representações negativas de bruxos em seus filmes. 

Ele afirma que o roteiro de "Your Highness" é de mau gosto, já que o bruxo do filme "espera deflorar virgens indefesas e governar o mundo".
"Hollywood continua a lançar bruxas e feiticeiros com papéis negativos quando nós somos caras e mulheres legais!", diz. "Espero que as pessoas boicotem este filme e outros como ele para que Hollywood se inspire em filmes mais positivos sobre bruxas e feiticeiros". 
[Fonte: Folha.com]


sábado, 16 de abril de 2011

Sem encontro do ESP-PE este mês

O Encontro Social Pagão de Pernambuco (ESP-PE) organiza todos os meses palestras e debates sobre temas ligados ao paganismo. O encontro do mês passado abrangeu o tema Ervas Medicinais Brasileiras que foi apresentado pela palestrante Andúne Nolatari, trazendo desde o preparo a utilização de tais ervas no trato medicinal, mas como também não podia deixar de ser, o debate também pendeu para o trato mágicko. Após a palestra houve um debate a cerca da criação da tão polêmica Igreja de Bruxaria e Wicca do Brasil (IBWB). O debate, que foi bastante acalorado, tentou avaliar a proposta que está para ser lançada, além do questionamento sobre a atuação do moviemnto pagão aqui no país.

A palestra deste mês, que já estava confirmada, foi adiada devido a um problema quanto a afirmação de datas que chocaram com feriados e outros problemas. O ESP-PE que no momento está passando por mudanças na sua organização, informará os seus projetos futuros e sua organização oficial daqui para maio. A organização do evento promete surpresas para os próximos encontros.

Para aqueles interessados em conhecer os encontros ou mesmo palestrar no mesmo, entrem em contato pelo e-mail esp_pe@yahoo.com.br.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Yin-Yang: O Equilíbrio

De acordo com a filosofia tradicional Chinesa, Yin e Yang são os dois principios cósmicos primários do universo. Yin (Mandarin para lua) é o principio passivo, feminino. Yang (Mandarin para sol) é o principio ativo, masculino. De acordo com a lenda, o imperador Chinês Fu Hsi afirmou que o melhor estado para tudo no universo é o estado de harmonia representado pelo equilibrio entre yin e yang.
A mais antiga referência a que se tem acesso da teoria da polaridade universal Yin/Yang, teve sua origem na velha China por volta de 700 anos a.c. e seus conceitos básicos encontram-se registrados no mais antigo livro originário do Extremo Oriente - Book of Changes (Livro das Mutações - Yi Jing) (I Ching).

Embora o Yang sirva para designar céu, masculino, dia, calor ou luz e o Yin para designar terra, feminino, noite, frio ou escuro, nada existe em absoluto. Nada pode ser completamente Yin ou completamente Yang, pois cada um possui "sementes" do oposto. O dia não existe sem a noite, o escuro sem o claro ou o calor sem o frio e todos os exemplos até ao infinito (que só existe por interatividade com o finito…).
As energias YIN e YANG são formas diferentes de energia, sem a conotação de BOA ou RUIM. São simplesmente formas diferentes de energia. Na vida temos o lado direito e o lado esquerdo, temos o lado de cima e o lado de baixo. A existência de uma montanha forma os cumes e também os vales.
Não existiria o ALTO se não existisse o BAIXO e vice-versa. E quanto mais alto for o alto, mais baixo será o baixo, ou seja, essas energias são interdependentes.

Nosso planeta possui diversos movimentos, de translação, rotação, etc. e possui também um campo magnético. Esses fatores fazem com que as energias tomem determinadas direções como preferenciais.
Deve-se tomar bastante cuidado em não confundir essas energias como extremos que se anulam. É muito comum no ocidente se ter o entendimento de um BEM anular um MAL ou de um POSITIVO anular um NEGATIVO. Devemos também tomar o cuidado de não confundir o YIN como sendo o MAL que queremos evitar ou eliminar, e o YANG como o BEM desejado. Muito cuidado também com a associação com HOMEM e MULHER, como foi citado acima, a interdependência dessas energias, devem viver harmoniosamente.

Energia Yin - As forças YIN são poderosas nos meses de inverno, mas enfraquecem durante o dia claro.

Energia Yang - As forças YANG são poderosas nos meses de verão, mas enfraquecem durante a noite escura.


[Fonte: Mistérios Antigos]

terça-feira, 12 de abril de 2011

Harpia (Mitologia Grega)


Na mitologia grega as Harpias (do grego hárpyia, que significa arrebatadora) são descritas como divindades de função variável. Anteriores aos deuses olímpicos, eram filhas de Taumante, ou Thaumas - divindade marinha da geração dos Titãs, filho de Pontos, a planície infecunda, e Gaia, ou Terra, mãe dos deuses - e de Electra - ninfa marinha nascida da união de Oceano uma das mais antigas divindades gregas, com Tetis, divindade marítima e mãe de Aquiles, herói famoso que morreu durante a guerra de Tróia -, e são geralmente representadas ora como mulheres sedutoras, ora como horríveis monstros com rosto de mulher, corpo de abutre e unhas em garra, traduzindo dessa forma não só as paixões dominantes, obsessivas, mas também o remorso que surge depois que o desejo foi satisfeito.

Alguns autores explicam que no princípio elas eram duas, Aelo, cujo nome em grego significa “a borrasca”; e Ocipete, a “rápida no vôo”, às quais depois se juntou Celeno, “a obscura”, também chamada de Poderge, ou Podargéia. Para o poeta grego Hesíodo, que viveu provavelmente no século 8 a.C., elas personificavam os ventos, aparecendo também como encarnação da própria morte. Segundo Márcio Pugliesi, autor do livro “Mitologia Greco-Romana – Arquétipos dos Deus e Heróis”, as Harpias eram “monstros hediondos que aterrorizavam o mundo”. Eram três: “Celeno, a Obscuridade, Elo, a Tempestade, e Ocite, ou Ocipete, a Rápida, no vôo e na carreira”. Na descrição do autor, “Esses monstros, com face de mulher, corpo de abutre, bicos e unhas aduncas, e mamas pendentes, causavam fome em toda a parte por onde passavam, arrebatavam a comida das mesas e espalhavam um cheiro tão pestilento que ninguém conseguia se aproximar do que deixavam. Era inútil afugentá-las: voltavam sempre. Júpiter e Juno serviam-se delas contra aqueles que queriam punir. As Harpias viviam nas ilhas Estrofadas, no mar Jônio, costa do Peloponeso. Suas figuras são utilizadas como símbolos do vício. Uma harpia sobre a mesa farta representa a gula; sobre sacos de dinheiro, avareza, etc.”.

Para o poeta grego Homero, o fundador da poesia épica nascido em local desconhecido presumidamente entre os séculos 11 e 7 a.C.,apesar de sete cidades gregas reivindicarem tal honra, a harpia Celeno, ou Podargéia, uniu-se a Zéfiro para dar origem aos cavalos de Aquiles, que voam no ar com os ventos; já para os poetas alexandrinos (que polvilhavam sua poesia com explicações técnicas e científicas, com alusões sábias e observações eruditas que exigiam do leitor conhecimentos aprofundados para a sua compreensão) e também para os latinos, elas eram colocadas entre os gênios infernais, confundindo-se freqüentemente com as Fúrias dos romanos, ou Erínias dos gregos, três divindades maléficas (as irmãs Alecto, Megera e Tisifone) que presidiam a todos os crimes. Mas as Harpias aparecem com maior destaque, sobretudo, nas lendas relacionadas com Fineu, rei da Tràcia que se tornou cego por vontade de Zeus (Júpiter).
O mito principal dessas divindades confunde-se com a história de Fineu, sobre quem pesava a seguinte maldição: toda a comida que fosse colocada à sua frente seria carregada pelas Harpias, que inutilizavam com seus excrementos aquilo que não pudessem levar com elas. Segundo a versão mais conhecida, Fineu era o rei da Trácia, região histórica do sudeste da Europa, banhada, a leste, pelo mar Negro e pelo estreito do Bósforo; ao sudeste, pelo mar de Mármara; e ao sul, pelo estreito do Dardanelos e pelo mar Egeu.

O soberano também era adivinho, mas por ter abusado das faculdades proféticas que possuía, acabou deixando Zeus (Júpiter) aborrecido, e por isso foi castigado com a perda da visão, passando a ser perseguido pelas Harpias. Estas cuidavam de lhe roubar a comida, ignorando os servos que tentavam afugentá-las, e quando o infeliz soberano já estava prestes a morrer de fome, os Argonautas chegaram ao seu reino e as venceram, deixando-as vivas diante da sua promessa de que não mais atormentariam o soberano, e de que se recolheriam a uma caverna na ilha de Creta.

Dz a lenda que depois disso Fineu forneceu aos tripulantes do Argos, que buscavam o Velocino de Ouro, instruções sobre o curso que deveriam seguir: a entrada do Porto Euxino estava impedida por duas pequenas ilhas rochosas que flutuavam na superfície do mar, mas juntavam-se quando sacudidas pelos ventos, esmagando qualquer objeto que estivesse entre elas. Por isso eram chamadas de Simplegades, ou ilhas da Colisão. Frineu instruiu os argonautas sobre o modo de atravessar aquele estreito perigoso, e quando eles chegaram às ilhas, soltaram uma pomba que passou são e salva entre os rochedos, perdendo só algumas penas da cauda.

Os marinheiros aproveitaram-se, então, do momento favorável em que as ilhas se afastavam uma da outra, remaram com vigor e passaram a salvo enquanto elas se chocavam de novo, atingindo levemente a popa do barco.

Texto de Fernando Kitzinger Dannermann

domingo, 10 de abril de 2011

Homenagem às Crianças mortas no Massacre em Realengo

sábado, 9 de abril de 2011

Tradições Wiccanianas

Segundo o dicionário “Tradição é um método específico de ação, atitude ou ensinamentos que são passados de geração para geração”. Na Wicca, a palavra Tradição tem um significado diferente: uma Tradição é um conjunto específico de rituais, ética, instrumentos, liturgia e crenças . Resumindo, uma Tradição é um subgrupo específico dentro da Wicca.
    Hoje muitas pessoas estão confundindo o que é uma Tradição da Bruxaria. Muitos afirmam que a Wicca é uma Tradição, o que não é verdade!
 
    A Wicca não é uma "tradição", mas sim uma Religião que possui diversas Tradições. Cada Tradição tem sua própria estrutura, rituais, liturgias, mitos próprios que são passados de praticante para praticante. Mas todas elas seguem o mesmo princípio filosófico:
 
a) A celebração da Deusa e do Deus através de rituais sazonais ligados à Lua e ao Sol, os Sabás e Esbás
b) O respeito à Terra, que é encarada como uma manifestação da própria Deusa.
c) A magia é vista como uma parte natural da Religião e é utilizada com propósitos construtivos, nunca destrutivos
d) O proselitismo é tido como inadmissível
 
    A Filosofia, os ritos, as regras e concepções são muito diversas e radicalmente diferentes de uma Tradição para outra, com freqüência isso ocorre dentro de duas dissidências da mesma Tradição.
    Às vezes uma Tradição pode não reconhecer um iniciado em outra Tradição e por isso é muito comum ouvirmos relatos de Bruxos que se iniciaram em duas, três ou quatro Tradições distintas. Outras Tradições porém são mais flexíveis e acolhem Bruxos de outras Tradições em seu segmento.
    Cada Tradição tem seu próprio Livro das Sombras, contendo seus Ritos sagrados e idéias sobre a Divindade e é muito comum uma Tradição afirmar que o seu Livro é o único descendente do primeiro Livro das Sombras redigido.
 
    Outro ponto de divergência entre as Tradições relaciona-se à hierarquia. Algumas são extremamente hierárquicas, enquanto em outras a hierarquia é inadmissível e tida como tabu.
    Algumas Tradições aceitam e incentivam seus membros à praticarem a Bruxaria sozinhos, enquanto em outras é terminantemente proibido a prática mágica de qualquer tipo fora do Coven e sem a supervisão do Sacerdote ou Sacerdotisa.
    Isto ocorre porque na Wicca não existem nenhum dogma ou liturgia fixa e na maioria das vezes o único ponto em comum que une as inúmeras Tradições é a crença na Deusa, criadora de tudo e de todos e a supremacia Dela em seus cultos.
 
    Talvez seja esta ausência de coesão que tenha conseguido fazer com que a Bruxaria sobrevivesse através dos século, depois de tantos massacres, cruzadas e propagandas enganosas. E talvez seja esta mesma falta de coesão que faça tantas pessoas se voltarem às práticas Pagãs, pois a Bruxaria é uma Religião adequada àqueles que sentem que sua forma de contatar o Divino é demasiadamente individual para se adaptar às imposições e dogmas estabelecidos pela maioria das Religiões.
ALGUMAS TRADIÇÕES WICCANAS
 
    Por necessidade, estas definições são gerais, pois cada Bruxo mesmo que faça parte de uma Tradição específica poderia definir seu caminho como sendo diferente.
 
A TRADIÇÃO 1734: Tipicamente britânica é às vezes uma Tradição eclética baseado nas idéias do poeta Robert Cochrane, um auto-intitulado Bruxo hereditário que se suicidou através da ingestão de uma grande quantidade de beladona. 1734 é usado como um criptograma(caracteres secretos) para o nome da Deusa honrada nesta tradição.
 
TRADIÇÃO ALEXANDRINA: Uma Tradição popular que começou ao redor da Inglaterra em 1960 e foi fundada por Alex Sanders.
    A Tradição Alexandrina é muito semelhante à Gardneriana com algumas mudanças menores e emendas. Esta Tradição trabalha à maneira de Alex e MaxineSanders, que diziam terem sido iniciados por sua avó em 1933. A maioria dos rituais são muito formais e embasados na Magia cerimonial. É também uma tradição polarizada, onde o Sacerdotisa representa o princípio feminino e o Sacerdote o princípio masculino. Os rituais sazonais, na maior parte são baseados na divisão do ano entre o Rei do Azevinho e o Rei do Carvalho e diversos dramas rituais tratam do tema do Deus da Morte/Ressurreição. Como na Tradição Gardneriana a Sacerdotisa é elevada autoridade máxima. Entretanto, os precursores para ambas Tradições foram homens.
    Embora similar a Gardneriana, a Tradição Alexandrina tende a ser mais eclética e liberal. Algumas das regras estritas Gardnerianas, tais como a exigência do nudismo ritual, são opcionais.
    Alex Sanders intitulou-se a certa altura «Rei das Bruxas», considerando que o grande número de pessoas que tinha iniciado na sua tradição lhe dava esse direito. Nem os seus próprios discípulos o levaram muito a sério, e para a comunidade Pagã no geral esse título foi apenas motivo de troça, quando não de repúdio.
    Janet e StewartFarrar são os mais famosos Bruxos que divulgaram largamente a Tradição Alexandrina em suas publicações.
 
TRADICIONAL BRITÂNICA: Uma Tradição com uma forte estrutura hierárquica e graus. Os Rituais estão centrados na Tradição Céltica e Gardneriana.
 
WICCA CÉLTICA: Uma Tradição muito telúrica, com enfoques na natureza, os elementos e elementais, algumas vezes fadas, plantas, etc. Muitas " Bruxas Verdes" (GreenWitches) e Adeptos do Druidismo seguem este caminho, centrado no panteão Céltico antigo e em seus Deuses e Deusas.
 
TRADIÇÃO CALEDONIANA OU CALEDONNI: Uma tradição que tenta preservar os antigos festivais dos escoceses e às vezes é chamada de Tradição Hecatina.
 
TRADIÇÃO PICTA: É uma das manifestações da Bruxaria tipicamente escocesa. Na maioria das vezes é uma forma solitária da Arte. Seu enfoque prático é basicamente mágico e possui poucos elementos religiosos e filosóficos.
 
BRUXARIA CERIMONIAL: Usa a Magia cerimonial para atingir uma conexão mais forte com as divindade e perceber seus propósitos mais altos e suas habilidades. Seus Rituais são freqüentemente derivações da Magia Cabalística e Magia Egípcia. Embora certamente, mas não de forma intencional, este caminho é infestado freqüentemente por egoístas e pessoas inseguras que usam a Magia Cerimonial para duas finalidades:
 
1) adquirir tudo aquilo que querem
2) atingir níveis mais altos para poderem olhar de cima.
    Estes atributos não são uma regra em todos os Bruxos Cerimoniais, e há muitos Bruxos sinceros neste caminho.
 
TRADIÇÃO DIÂNICA: Algumas Bruxas Diânicas só enfocam seus culto na Deusa, são muito politicamente ativos, e feministas. Outras Bruxas Diânicas simplesmente enfocam seu culto na Deusa como uma forma de compensar os muitos anos de domínio Patriarcal na Terra.     Algumas Bruxas Diânicas usam este título para denotar que são “as Filhas de Diana”, a Deusa protetora delas. Há Bruxas Diânicas que são tudo isto , algumas que não são nada disto, e outras que são um misto disto.
A Arte Diânica possui duas filiais distintas:
1. Uma filial, fundada no Texas por Morgan McFarland . Que dá o supremacia à Deusa em sua thealogy, mas honra o Deus Cornífero como seu Consorte Amado e abençoado. Os membros dos Covens dividem-se entre homens e mulheres. Esta filial é chamada às vezes "OLD DIANIC"(Velha Diânica), e há alguns Covens descendentes desta Tradição, especialmente no Texas. Outros Covens, similares na thealogy mas que não descendem diretamente da linha de McFarland, e que estão espalhados por todo EUA.
2. A outra filial, chamada às vezes de Feitiçaria Feminista Diânica, focaliza exclusivamente a Deusa e somente mulheres participam de seus Covens e grupos. Geralmente seus rituais são livres e não são hierárquicos, usando a criatividade e o consenso para a realização de seus rituais. São politicamente um grupo feministas. Há uma presença lésbica forte no movimento, embora a maioria de Covens estejam abertos à mulheres de todas as orientações.
 
TRADIÇÃO GEORGINA: Esta Tradição foi criada por George Patterson, que se auto intitulou como sendo um “Sumo Sacerdote Georgino”. Quando começou o seu próprio Coven, chamou-o de Georgino, já que seu prenome era George.
    Se há uma palavra que melhor pode descrever a Tradição de George , seria "ECLÉTICA". A Tradição Georgina é um composto de rituais Celtas, Alexandrinos, Gardnerianos e tradicionais. Mesmo que a maior parte do material fornecido aos estudantes sejam Alexandrinos, nunca houve um imperativo para seguir cegamente seu conteúdo. Os boletins de noticias publicados pelo fundador da Tradição estavam sempre cheio de contribuições dos povos de muitas outras Tradições. Parece que a intenção do Sr. Patterson era fornecer uma visão abrangente aos seus discípulos .
 
ECLETISMO: Um Bruxo eclético é aquele que funde idéias de muitas Tradições ou fontes. Assim Como no caldeirão de uma Bruxa, são somadas elementos para completar a poção que é preparada, assim também são somadas várias informações de várias Tradições para criar um modo mágico de trabalhar. Esta "Tradição" que realmente não é uma Tradição é flexível, mas às vezes carente de fundamento. Geralmente, são criados rituais e Covens de estrutura livre.
 
TRADIÇÃO DAS FADAS OU FAIRY WICCA: Há várias facções da Tradição das Fadas.              Segundo os membros desta Tradição, seus ritos e conhecimentos tiveram origem entre os antigos povos da Europa da Idade do Bronze, que ao migrarem para as colinas e altas montanhas devido às guerras e invasões ficaram conhecidos como Sides, Pictos, Duendes ou Fadas.
    Uma Bruxa desta Tradição poderia ser ou trabalhar, mas não necessariamente:
1) Com energias da natureza e espíritos da natureza , também conhecidos como fadas, Duendes, etc.
2) Homossexual
    Alguns dos nomes mais famosos desta Tradição são Victor e Cora Anderson, Tom Delong (GwydionPenderwyn), Starhawk, etc.
 
TRADIÇÃO GARDNERIANA: Fundada por Gerald Gardner nos anos de 1950 na Inglaterra.  Esta tradição contribuiu muito para Arte ser o que é hoje. A estrutura de muitos rituais e trabalhos mágicos em numerosas tradições são originárias do trabalho de Gardner. Algumas das reivindicações históricas feitos pelo próprio Gardner e por algumas Bruxas Gardnerianas têm que ainda serem verificadas (e em alguns casos são fortemente contestadas) porém, esta Tradição apoiou muitas Bruxas modernas.
    Gerald B. Gardner é considerado "o avô" de toda a Neo-Wicca. Foi iniciado em um Coven de NEWFOREST, na Inglaterra em 1939. Em 1951 a última das leis inglesas contra a Bruxaria foi banida (primeiramente devido à pressão de Espiritualistas) e Gardner publicou o famoso livro"WITCHCRAFT TODAY", trazendo uma versão dos rituais e as tradições do Coven pelo qual foi iniciado.
    Gardnerianismo é uma tradição extremamente hierárquica. A Sacerdotisa e o Sacerdote governam Coven, e os princípios do amor e da confiança presidem. Os praticantes desta Tradição trabalham "Vestidos de Céu"( nus ), além de manterem o esquema de Seita Secreta.  Nos EUA e Inglaterra os Gardnerianos são chamados de "Snobs oftheCraft" (Snobes da Arte), pois muitos deles acreditam que são os únicos descendentes diretos do Paganismo purista.
    Cada CovenGardneriano é autônomo e é dirigido por uma Sacerdotisa, com a ajuda do Sacerdote, Senhores dos Quadrantes, Mensageiro, etc. Isto mantém o linhagem e cria um número de líderes e de professores experientes para o treinamento dos Iniciandos.
    A Bíblia Completa das Bruxas (TheWitchesBible Complete) escrita por Janet e Stuart Farrar, como também muitos livros escritos por porDoreenValiente têm base nesta Tradição e na Tradição Alexandrina em muitos aspectos.
 
TRADIÇÃO HECATINA: Uma Tradição de Bruxos que buscam inspiração em Hécate e tentam reconstruir e modernizar os rituais antigos da adoração à esta Deusa. É algumas vezes chamadas de Tradição Caledoniana ou Caledonii.
 
BRUXO HEREDITÁRIO OU TRADIÇÃO FAMILIAR: Um Bruxo que normalmente foi treinado por um ente familiar e/ou pode localizar sua história familiar em outro Bruxo ou Bruxos.
    Os Bruxos Hereditários, ou Genéticos como gosto de chamar, são pessoas que têm, ou supõem ter, uma ascendência Pagã(mãe, tia, avó são os alvos mais visados).
    A maioria dos Hereditários não aceitam a infiltração de outras pessoas fora de sua dinastia, porém algumas Tradições Familiares “adotam” alguns membros, escolhidos “à dedo” em seu segmento.
 
BRUXA DE COZINHA: Uma Bruxa prática que é freqüentementeeclética, enfoca e centra sua magia e espiritualidade ao redor do ' forno e do lar'.
 
BRUXARIA SATÂNICA: Bruxos não reconhecem Satanás porque “Satã” é um fenômeno puramente Cristão, concebido muito posteriormente ao surgimento do Paganismo. Nenhum verdadeiro Bruxo diria-se Bruxo Satânico. Se você ouvir este termo saia correndo, pode ter certeza de que trata-se de um charlatão!
 
SEAX-WICCA OU WICCA SAXÔNICA: Fundada em 1973, pelo autor prolífico, Raymond Buckland que era, naquele momento, um Bruxo Gardneriano. Uma das primeiras tradições precursoras em Bruxos solitários e o auto-iniciados. Estes dois aspectos fizeram dela um caminho popular.
 
BRUXO SOLITÁRIO: Uma pessoa que pratica a Arte só (mas pode se juntar às festividades de Sabbat em um Coven ou com outros Bruxos Solitários ocasionalmente). Um Bruxo Solitário pode seguir quaisquer das Tradições, ou nenhuma delas. A maioria de Bruxos ecléticos são Solitários.
 
TRADIÇÃO STREGA: Começou ao redor na Itália em 1353. A história controversa sobre esta Tradição pode ser achada em muitos locais e em muitos livros. Arádia ...GospelloftheWitches (Arádia...A Doutrina das Bruxas) é um deles.
 
TRADIÇÃO TEUTÔNICA OU NÓRDICA: Teutônicos são um grupo de pessoas que falam o norueguês, fosso, islandês, sueco, o inglês e outros dialetos europeus que são considerados “idiomas Germânicos”. Um Bruxo teutônico acha freqüentemente inspiração nos mitos tradicionais e lendas, Deuses e Deusas das áreas onde estes dialetos se originaram.
 
TRADIÇÃO ASATRÚ: Teve suas origens no Norte da Europa e é uma das facções das Tradições Teutônica e Nórdica. Esta Tradição é praticada hoje por aqueles que sentem uma ligação com os nórdicos e teutônicos e que desejam estudar a filosofia e religiosidade da antiga Escandinávia, através dos Eddas e Runas. Encoraja um senso de responsabilidade e crescimento espiritual, freqüentemente embasados nos conceitos atribuídos aos nobres guerreiros de tempos ancestrais.
 
TRADIÇÃO ALGARD: Uma americana iniciada nas Tradições Gardneriana e Alexandrina, chamada Mary Nesnick, fundou essa "nova" tradição que reúne ensinamentos de ambas tradições sob uma única insígnia.
 
BRUXARIA TRADICIONAL: Todo Bruxo tradicional dará uma definição diferente para este termo. Um Bruxo tradicional é aquele que freqüentemente prefere o título de Bruxo à Wiccaniano e define os dois como caminhos muito diferentes. Um Bruxo tradicional fundamenta seu trabalho mágico em métodos históricos da tradição, religiosidade e geografia de seu país.
 
TRADIÇÃO GALESA DE GWYDDONAID: Uma Tradição Galesa Céltica da Wicca, que adora o panteão galês de Deuses e Deusas. Gwyddonaid, foi quem grosseiramente traduziu a ignóbil obra galesa "Árvore da Bruxa(TreeWitch)" e propagou esta forma de trabalhar magicamente.
 
[Fonte: Estudos Pagãos, 2010]

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Curso de Terapia Floral

“O corpo físico sozinho, sem comunhão com o espiritual é uma concha vazia, uma rolha sobre ondas, mas quando há união, a vida é uma alegria, uma aventura de interesse absorvente, uma jornada cheia de saúde, felicidade e conhecimento...”

INÍCIO: 21/05/2011 das 9h às 17h
CARGA HORÁRIA: 100 horas no total


OBJETIVOS:
- Apresentar o sistema terapêutico dos FLORAIS DE BACH, a ação e o uso das essências no apoio ao processo de evolução do ser humano.
- Desenvolver a habilidade para a prática da consulta floral e sua prescrição terapêutica possibilitando a reconquista do equilíbrio emocional e energético.
- Desenvolver o autoconhecimento a partir da freqüência vibracional das Essências Florais e da Metodologia Pathwork.

ESTRUTURA DO CURSO:
10 encontros mensais com aulas teórico-vivenciais. Filmes, exercícios, atendimento supervisionado e estudos de casos. Incluindo CD com apostila do curso e CD para fazer mapa astral.

PÚBLICO:
Destina-se aos estudantes e profissionais da relação de ajuda nas mais diversas áreas: saúde, educação humana e outras. Destina-se também ás pessoas interessadas na utilização das Essências Florais como recurso facilitador do crescimento interior.

FACILITADORAS:
Dra. Arlete Veloso Coelho Fonseca
Dra. Maria Luzia Brasil Compasso

INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES:
Terra Viva: Rua Madre Loyola – 72 – Jaqueira – Recife/PE.
Fones: (81) 3241.8668 – 9162.3840
lucompasso@yahoo.com.br / arletefonseca1@hotmail.com
Sunflorwer: Rua Pe. Bernadino Pessoa, 633 – Boa Viagem – Recife/PE.
Fones: (81) 3325.4891

quarta-feira, 6 de abril de 2011

O Simbolismo da Cruz


A cruz (†) do grego Staurós, do latim Crux, é uma figura geométrica formada por duas linhas ou barras que se cruzam em um ângulo de 90°, dividindo uma das linhas, ou ambas, ao meio. As linhas normalmente se apresentam na horizontal e na vertical; se estiverem na diagonal, a figura é chamada de sautor, ou aspa.
Apesar de ter sido difundida pelo cristianismo como símbolo do sofrimento de Cristo à crucificação, a figura da cruz constitui um ícone de caráter universal e de significados diversificados, amparados por suas inúmeras variações. A cruz é um dos símbolos humanos mais antigos e é usada por diversas religiões. Ela normalmente representa uma divisão do mundo em quatro elementos (ou pontos cardeais), ou então a união dos conceitos de divino, na linha vertical, e mundano, na linha horizontal.

Seu modelo básico traz sempre a intersecção de dois eixos opostos, um vertical e outro horizontal, que De acordo com o estudioso Juan Eduardo Cirlot, ao situar-se no centro místico do cosmos, a cruz assume o papel de ponte através da qual a alma pode chegar a Deus. Dessa maneira, ela liga o mundo celestial ao terreno através da experiência da crucificação, onde as vivencias opostas encontram um ponto de intersecção e atingem a iluminação.Para alguns representa lados diferentes como o Sol e a Lua, o masculino e o feminino e a vida e a morte, por exemplo. É a união dessas forças antagônicas que exprime um dos principais significado da cruz, que é o do choque de universos diferentes e seu crescimento a partir de então, traduzindo-a como um símbolo de expansão.

É possível detectar a presença da cruz, seja de forma religiosa, mística ou esotérica, na história de povos distintos (e distantes) como os egípcios, celtas, persas, romanos, fenícios e índios americanos. Na subcultura Gótica, este símbolo geralmente é a representação da tortura ou angústia.
Provavelmente esta definição tenha o sentido original, já que em Roma antes mesmo da morte de Cristo, era usado para esta finalidade. Uma das formas de condenação à morte consistia em atar ou pregar condenados em uma cruz, fazendo os mesmos padecer terrivelmente.
Não se sabe quando a primeira cruz foi feita; depois dos círculos, as cruzes são um dos primeiros símbolos desenhados por crianças de todas as culturas. Algumas das imagens mais antigas de cruzes foram encontradas nas estepes da Ásia Central e algumas em Altai. A cruz na velha religião altaica chamada Tengriismo simboliza o deus Tengri; ela não era uma cruz alongada, lembrava mais um sinal de adição (+).
Os primeiros livros cristãos da Armênia e da Síria traziam evidências de que a cruz se originou com povos nômades do leste, possivelmente uma referência aos primeiros povos turcos. Em velhos templos armênios, algumas influências de estilo turco são encontradas nas cruzes.

Tipos de Cruzes

Cruz simples: Em sua forma básica a cruz é o símbolo perfeito da união dos opostos, mantendo seus quatro “braços” com proporções iguais. Alguns estudiosos denominam esta como Cruz Grega.

Cruz de Santo André: Símbolo da humildade e do sofrimento, recebe esse nome por causa de Santo André, que implorou a seus algozes para não ser crucificado como seu Senhor por considerar-se indigno. Acredita-se que o santo foi martirizado em uma cruz com essa forma.

Cruz de Santo Antonio (Tau): Recebeu esse nome por reproduzir a letra grega Tau. É considerada por muitos, como a cruz da profecia e do Antigo Testamento. Dentre suas muitas representações estão o martelo de duas cabeças, como sinal daquele que faz cumprir a lei divina, encontrado na cultura egípcia, e a representação da haste utilizada por Moisés para levantar a serpente no deserto.

Cruz Cristã: Definitivamente o mais conhecido símbolo cristão, que também recebe o nome de Cruz Latina. Os romanos a utilizavam para executar criminosos. Por conta disso, ela nos remete ao sacrifício que Jesus Cristo ofereceu pelos pecados das pessoas. Além da crucificação, ela representa a ressurreição e a vida eterna.

Cruz de Anu: Utilizada tanto por assírios como caldeus para representar seu deus Anu, esse símbolo sugere a irradiação da divindade em todas as direções do espaço.

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Cruz Ansata: Um dos mais importantes símbolos da cultura egípcia. A Cruz Ansata consistia em um hieróglifo representando a regeneração e a vida eterna. A idéia expressa em sua simbologia é a do círculo da vida sobre a superfície da matéria inerte. Existe também a interpretação que faz uma analogia de seu formato ao homem, onde o círculo representa sua cabeça, o eixo horizontal os braços e o vertical o resto do corpo.

Cruz Gamada (Suástica): A suástica representa a energia do cosmo em movimento, o que lhe confere dois sentidos distintos: o destrógiro, onde seus “braços” movem-se para a direita e representam o movimento evolutivo do universo, e o sinistrógiro, onde ao mover-se para a esquerda nos remete a uma dinâmica involutiva. No século passado, essa cruz adquiriu má reputação ao ser associada ao movimento político-ideológico do nazismo.

Cruz Patriarcal: Também conhecida como Cruz de Lorena e Cruz de Caravaca possui um “braço” menor que representa a inscrição colocada pelos romanos na cruz de Jesus. Foi muito utilizada por bispos e príncipes da igreja cristã antiga e por jesuítas nas missões no sul do Brasil.

Cruz de Jerusalém: Formada por um conjunto de cruzes, possui uma cruz principal ao centro, representando a lei do Antigo Testamento, e quatro menores dispostas em cantos distintos, representando o cumprimento desta lei no evangelho de Cristo. Tal cruz foi adotada pelos cruzados graças a Godofredo de Bulhão, primeiro rei cristão a pisar em Jerusalém, representando a expansão do evangelho pelos quatro cantos da terra.

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Cruz da Páscoa: Chamada por alguns de Cruz Eslava, possui um “braço” superior representando a inscrição INRI, colocada durante a crucificação de Cristo, e outro inferior e inclinado, que traz um significado dúbio, dos quais se destaca a crença de que um terremoto ocorrido durante a crucificação causou sua inclinação.

Cruz do Calvário: Firmada sobre três degraus que representam a subida de Jesus ao calvário, essa cruz exalta a fé, a esperança e o amor em sua simbologia.

Cruz Rosa-Cruz: Os membros da Rosa Cruz costumam explicar seu significado interpretando-a como o corpo de um homem, que com os braços abertos saúda o Sol e com a rosa em seu peito permite que a luz ajude seu espírito a desenvolver-se e florescer. Quando colocada no centro da cruz a rosa representa um ponto de unidade.

Cruz de Malta: Emblema dos Cavaleiros de São João, que foram levados pelos turcos para a ilha de Malta. A força de seu significado vem de suas oito pontas, que expressam as forças centrípetas do espírito e a regeneração. Até hoje a Cruz de Malta é muito utilizada em condecorações militares.

[Fonte: “Dictionary of Symbols”, J.E. Cirlot – Madrid – 1962, Revista Planeta]

 
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