quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Caminhando entre as Deusas: Relicário de Preces!

Olá, queridos leitores!

Inicialmente peço desculpas pela minha ausência. Estive de férias do mundo, sem computador, sem internet, e ao voltar a rotina, reorganiza-la na verdade, leva um certo tempo. Mas estamos de volta e proponho algumas novidades para esta coluna.

Qual a importância de se conhecer a mitologia de uma Deusa? A mitologia é a história e as lendas que envolvem essa Deusa, mas só isso basta para conhece-la? Creio que não. Algumas vezes eu dava algumas sugestões de como entrar em contato com Elas, no entanto, agora eu gostaria de deixar essas sugestões um pouco mais em forma de troca. Poderíamos trocar experiências de como todos nós "Caminhamos entre as Deusas" e assim aumentar o conhecimento que temos sobre elas. Uma coisa lhes garanto é um mundo interessante este que Elas tem a nós mostrar.

Mas, vamos ao assunto de hoje. Nas tão longas férias estive visitando praias de Pernambuco e Alagoas e toda vez que eu visito o mar, eu pelo menos tento conversar com Iemanjá. Mês de fevereiro, inclusive, em várias partes do mundo se comemora o dia Dela no 02 de Fevereiro. As pessoas vão então em procissões para as praias de todo o mundo fazer suas oferendas, que vão desde uma simples rosa à barcos cheios de perfumes e iguarias para alegrar a Deusa do Mar.

Muitas vezes me pego pensando em fazer isso, mas aí bate aquela ideia e os peixinhos do mar, como ficam? As oferendas são lindas! Servem para levar as preces e os agradecimentos de vários de seus fiéis. No entanto, queridos leitores, muitas vezes isso faz mal as águas marinhas, a sua flora e a sua fauna. Os objetos jogados no mar, muitas vezes tão coloridos e brilhantes enganam os peixes, as tartarugas e muitos deles morrem ao ingerir tão belas oferendas. Será que não existe outras formas de agradecer e de se fazer pedidos, ou até mesmo homenagear a Grande Rainha Iemanjá?

Então, quando eu olho para o mar, toda vez que eu o visito, eu agradeço e peço as bençãos Dela, mas a única coisa que jogo no mar são as energias que meu ser emana e dessa forma tenho certeza que a Grande Mãe também irá me ouvir. Ela não precisa dos barquinhos cheios de perfumes e jóias. Ela precisa de amor e dedicação, de fé, da crença de seus fiéis, do seu respeito. Pensando nisso é que eu agora imagino o mar como um grande relicário das preces feita a esta Deusa. Ela há tudo acolhe, há tudo ama e há tudo respeita. O gingado de seu corpo demonstra esse amor, seja na brandura de suas águas ou no seu fervor.


Portanto, meus amigos, peçam sua benção, façam suas oferendas, mas respeitem o grande corpo desta Deusa que também precisa de nossos cuidados, pois ele abriga espécies que vão muito além das que conhecemos com nossos próprios olhos. Ela ficará grata e nos mostrará sua alegria com um viço muito mais brilhante e colorido em suas ondas.


Até a próxima!!!!

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Universo Simbólico: Os Mudras- Parte I


Olá pessoal, ainda estamos no momento sublime de reconhecer o sagrado em todas as coisas e poder desfrutar das energias lunares da Grande Mãe. Desejo a todos ótimas vibrações para que os objetivos sejam alcançados e a luz seja plena em nossas vidas.
Quem já ouviu falar de Mudras? Falaremos hoje sobre estas formas de direcionamento de energias e ao mesmo tempo ferramentas que nos conectam com os elementos naturais e o inconsciente coletivo.

Mudra significa “gesto” ou “ selo” e provém da raiz “mud”, alegrar-se, gostar. Suas aplicações podem ser encontradas no Yoga, que dividem-se em seis preceitos para alcançar determinados setores do inconsciente coletivo e o conceito de símbolo é aceito, desde que não se afirme a palavra “símbolo” como significado único da tradução da palavra  Mudra, sendo que “Yantra” seria a definição de “símbolo”. No Budismo, vem sempre acompanhado de três mistérios universais: Pensamento, Palavra e ação, assim representados por um Mantra, um Mudra e uma Mandala. Podemos encontrar a utilização mais frequente na Índia, nas danças tradicionais do “Bharatanatyan” desde 4.000 a.C. onde todos os gestos (Hastas= mãos em sânscrito) servem para contar uma história.  No Hinduísmo é mais característicos encontrarmos esses elementos gestuais nas pinturas e esculturas, onde são complementados pelos “Asanas” (Posturas do Yoga) e desta forma podemos perceber de qual Divindade se trata.

Assim como os Mudras dos Deuses indianos Brahma (O criador), Vishnu (O sustentador) e Shiva (O destruidor) existem dois Mudras que também são mais comuns:

Abhaya: (sem temor) Um Mudra que dissipa o medo. (A eficácia é potencializada junto ao mantra de “Tara Verde”)

Jñana: (tradicional quando alguém leigo fala de meditação e diz: “AUMMM !”) Mãos sobre o joelho, polegares e indicadores unidos e o restante dos dedos alongados. Este Mudra permite que o Prana (energia que movimenta os Chakras) circule livremente e se dissipe completamente.

A ciência comprova que os fechos de nervos em maior número em nosso corpo se encontram nas ligações entre o cérebro e as mãos. Elas que assim como a palavra serve não somente para abençoar, mas também para proferir maldições, curar, construir, destruir, tudo isso vai depender do portador e sua grau de evolução. Um teste simples com os Mudras, porém eficaz para descobrir qual é o lado do cérebro que domina o corpo de determinada pessoa é pedir que ela junte as mãos entrelaçando os dedos e observar qual dos polegares que ficam por cima. Se for o Direito significa que ela está mais presa a razão e a lógica. A psicologia nos diz que se for o esquerdo somos intuição e emoção. Não significa que ambas sejam opções negativas, porem é necessário o equilíbrio, já que sabemos que o excesso é prejudicial.

Segundo a filosofia dos Mudras, nós possuímos o céu em nossas mãos e a capacidade de ser autossuficientes para algumas questões em nossa vida, cabendo nossa evolução mental e espiritual para obter tal percepção desta dádiva Divina e executa-la fazendo dos Elementos da Natureza nossos guias para a harmonia e melhoria da saúde dentre outros fatores. O objetivo dos Mudras é o equilíbrio das energias cósmicas, espirituais e atômicas.

Os cinco elementos estão representados em cada um de nossos dedos, assim como já conhecemos também uma correspondência na forma Planetária. O Polegar representa o elemento o Fogo; Indicador o Ar; O Médio representa o éter; O Anelar a Terra e o Mindinho representa a Água. Sendo assim as correspondências Elementais estão inclusas e devem ser reconhecidas para melhor funcionalidade dos Mudras (Terra, mundo físico, Água, emoções etc.). No direcionamento de energia visto nos assuntos mágickos, com o poder contido nas mãos e bem utilizado é possível curar, emanar energia para proteção e transferir energias a distâncias. Todas estas ações são possíveis, pois são pelas mãos que o Prana é emanado após ser movimentado pelos Chakras.

Como Praticar os Mudras?

Eles em sua maioria podem ser praticados em qualquer lugar e são baseados na terapia do toque, além de manter o equilíbrio dos cinco Elementos nos nossos corpos inferiores. Todo o nosso corpo pode expressar um mudra, e diferente do que se pensa, podem ser feitos com apenas uma das mãos e não necessariamente com todos os dedos esticados, mas sim confortáveis.  A finalidade é você obter o controle das energias e aplicá-las quando estiver necessitando de saúde, ou até mesmo quando estiver em um estado vibracional baixo.  O ideal é que se pratique os Mudras por três minutos e o tempo máximo após alcançado a prática é de até quarenta e cinco minutos, sendo que faz-se o mesmo mudra quatro vezes ao dia. Melhorando o estado emocional e a harmonia com o todo, cada praticante pode perceber suas mudanças positivas diferentemente uns dos outros, mas perceberão.


Ficaremos por aqui e semana quem vem falaremos um poco mais desta ferramente que é uma "mão na roda". 


A Todos,

Pax,Lux et Nox!

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

VI Encontro Parahybano de Neopaganismo





Entre os dias 09 e 12 de fevereiro de 2013 aconteceu em Campina Grande (PB), juntamente ao Encontro da Nova Consciência, o Encontro Parahybano de Neopaganismo (ENCPBNP). Em sua sexta edição, o evento trouxe como temática o trabalho com as práticas divinatórias nas diversas vertentes neopagãs. Palestras, debates e vivências marcaram o encontro, tendo em sua programação grandes nomes do movimento pagão no Brasil, como Arian Babd Sophia (Antigos Caminhos) e Wagner Périco (Tradição de Bruxaria Wanen). 


O ativismo neopagão no Nordeste foi tema de debate que cercou a continuação da Carta Pagã, documento iniciado no Encontro Pernambucano de Neopaganismo e que segue entre os demais eventos da região, formulando propostas e ações no espaço em questão. Em apenas quatro dias o VI ENCPBNP recebeu cerca de 230 pessoas, oriundas de diversas partes do Nordeste, como Pernambuco, Rio Grande do Norte, Sergipe, Ceará, Piauí, além de demais estados como Amazonas e Mato Grosso. 

Diversão e integração foram os climas que cercaram o evento, promovendo o encontro entre antigos e novos amigos, criando um espaço de troca de conhecimento e alegrias. E entre pedras no caminho, como diria o saudoso Fernando Pessoa: "guardo todos para que um dia construa um castelo". O encontro segue firme e deixando expectativas para o próximo ano. E é nesse misto de alegria e saudade que se iniciam os preparativos finais para o Encontro Cearense de Neopaganismo, que acontece nos dias 03, 04 e 05 de Maio.

Que assim venham os (re) encontros!

Confira as fotos do evento AQUI.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

A Lança: O Retorno!

Olá, caros leitores! 

Quanto tempo, não é mesmo? Me desculpem a ausência mas é que estive de férias, quase dois meses, mas foram férias de praticamente todo o mundo, sem computador, sem internet, voltei agora em Fevereiro, mas estava me adaptando a rotina e por isso volto a escrever para vocês novamente agora. Me perdoem!

Durante esse mês de férias estive em algumas praias do litoral de Pernambuco e de Alagoas, o contato com a água do mar, me fez não apenas pensar no Sagrado Masculino, como entrar em sintonia com Netuno, ou Poseidon, como preferirem. 

Claro, que cada um desses dois Deuses, possuem suas peculiaridades, no entanto, os dois são conhecidos como os Deuses do Mar. O vasto mar que nos fala de mistérios que muitas vezes parecem insondáveis. Esses mistérios, o caminho do mar, me parece muito com o caminho que traçamos ao percorrer a jornada mágica.

Vocês gostam do contato com a água? Já notaram como todos saem mais leves ao se banharem nas águas do mar ou de um rio? A água traz mudanças profundas, que mexem até onde a gente não consegue alcançar. Sua fluidez causa maravilhas, como levantar um peso como se não tivesse peso nenhum. Então, fica a pergunta: Como os regentes do mar, nos ajudam? É a água ou são os Deuses Marinhos que fazem essa transformação ao adentrarmos o misterioso oceano? 

Até a semana que vem! Com uma sessão carinhosa dos Regentes do Mar!

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Verbum Sacrum: O tempero e a temperança



“Eu nasci assim, eu cresci assim,
E sou mesmo assim, vou ser sempre assim:
Gabriela, sempre Gabriela!
Quem me batizou, quem me nomeou,
Pouco me importou, é assim que eu sou
Gabriela, sempre Gabriela!”
Gabriela - Gal costa



Quem nunca ouviu uma frase semelhante de pessoas próximas ou não as proferiu propriamente? Quem não sente por vezes uma pontada, quando não a faca inteira, de orgulho de se ser quem se é? Pois bem, esta é uma tendência comum da nossa espécie o orgulho pelo próprio orgulho, orgulhar-se tanto de seus feitos ou ditos a ponto de se orgulhar inclusive de seus defeitos mais obscuros. Atualmente é observável na mídia comum certa exaltação ao individuo, musicas, novelas entre outros vem atacando a mentalidade social com a idéia de que devemos nos orgulhar do “nosso jeito”, mas penso que essa é uma, como tantas outras, idéia perigosa se mal compreendida.

Aplaudir a diferença e receber o próximo pelo que ele é obviamente é uma pratica belíssima e até divina, é aceitar a diversidade em essência, porem isso não significa acomodar-se com seus defeitos e esperar que o próximo os valorize e bata palmas para seus erros.
Como educador percebo cada vez mais e cada vez mais cedo, o efeito de certas políticas que adotamos por adotar em nosso país sem que haja de verdade um trabalho para que as mesmas sejam compreendidas. A lei é criada em caráter extremista e acaba por tornar muitas vezes a visão dos jovens equivocada acerca da realidade. É, por exemplo, chamar a atenção de um jovem por ele não ter executado as atividades que lhe foram passadas e ele virar a mesa e dizer: “ Você esta brigando comigo por que sou gay, isso é preconceito e bullying.” Quando o mesmo na realidade desconhece o que exatamente caracteriza um ato de preconceito e/ou de bullying, porem acha um atentado contra sua personalidade exigir-lhe ter responsabilidade, e como “esse é o jeito dele” isso não pode ser mudado.

Vivemos em um mundo cheio de diversidade, animal, social, cultural, religiosa, política entre outros, justamente para que possamos reconhecer essas diferenças e aprender com elas, nos tornarmos melhores e mais flexíveis, aprendermos aquilo que nos falta, corrigir nossos excessos e melhorar nossa índole.  Devemos reconhecer a diferença de tempero e temperança, saber que temos sim aspectos que nos tornam únicos e devemos usá-los sim, porem reconhecer que nem todas as nossas ações ou atitudes estão ligadas a esses aspectos, principalmente nossos defeitos e falhas de caráter, estes devem ser modelados e trabalhados, devem “progredir sempre”.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Universo Simbólico: Elementoterapia e a Similitude de Paracelso- Parte II


Olá pessoal, continuaremos com as correspondências da semana passada. Percebi o quanto podem ser úteis essas relações para a identificação das plantas e seus planetas, já que muitas são as vezes que ficamos sem saber qual planeta rege determinado vegetal e não possuímos o conhecimento para identificar.

São sete raios, que segundo Paracelso, O Grande Mago, possuem características particulares que nos permitem descobrir as influências planetárias nos vegetais. Eis a continuação:

Raio Solar
Características solares: Silfos do ar; raios azul e dourado, teologia, rituais,antigas sabedorias, magia das estrelas, contato com altos dignatários e hierarquias, posição social, dignidade, fé e humildade, saúde em geral etc.

Seres solares: (plantas) girassol, abacaxi, ameixeira, damiana, mangueira, marcela, alface, olíbano(incenso), mulungu(Erictrina mulungu L.), mostarda, milho, benjoim, louro, camomila, estoraque, dente de leão,lírio, grama, maracujá; (animais) leão, galo, beija−flor, pavão real, águias e falcões; (minerais) ouro, cristal, diamante, pirita etc.(cores): azul e dourado.

Raio Marciano
Características marcianas: Salamandras ígneas; raios púrpura e vermelha,assuntos com a polícia e militares, discussões, desentendimentos e pelejas, cirurgia(sangue), força, limpeza astral, anemia, paz, ímpeto e início de empreitadas etc.

Seres marciais: (plantas) espada−de−São−Jorge, manjericão, alecrim, arruda, pimenteiras, acácia, assafétida, artemísia, aroeira, alho, boldo, carqueja, cáscara sagrada, carvalho, mogno, figueira, absinto(losna), nogueira, salsaparrilha, olmo, sarça, zimbro (Juniperuscommunis L.), tanchagem, tomateiro, cardo−santo, Jacarandá Mimoso (Gualandai), cana de açúcar, cana de bambu, limoeiro, urtiga, mamona, cavalinha, pau− d’alho, paineira;(animais) lobo, carneiro, gato; (metais) ferro e ímã−ferroso, hematita etc.

Raio Jupiteriano
Características jupiterianas: Silfos do ar, também com características saturnianas; raios safira, púrpura e azul marinho; assuntos ligados a dinheiro, lucratividades, contatos com altos dignatários e juízes, vitória em tribunais, eloquência, autoridades eclesiásticas etc.

Seres Jupiterianos:(plantas) todos os vegetais semelhantes a coroa, tais como a pita(Agave americana marginata), babosa (Aloes vera L.), aloés (Aloessocotrina L.),
Heliotropo (Viburnumprunifolium L.); (minerais) estanho, safira etc.

Raio Saturniano
Características saturnianas: gnomos da terra; cores branca, preta e cinza;assuntos ligados a questões de terra, ecologia, agronomia, doenças de pele, minas, terremotos, depressões, desejos de suicídio, Karmas a serem resgatados, trabalho e desemprego etc.

Seres saturnianos: (plantas) melissa, hortelã−menta, pinheiros, cipreste, quaresmeira, salgueiro−chorão, bardana, inhame, cenouras, batatas e outros tubérculos, ipê, laranjeira, romãzeira, jabuticabeira; (animais) urubus, abutres, tatus e toupeiras, hienas,aranhas, minhocas, borboletas e mariposas; (minerais) ônix, chumbo, urânio e outros radiativos, ágata, magnetita, rochas vulcânicas etc.

Este agrupamento sistemático e que facilita o trabalho do Magista através da associação é a essência dos Elementais ou “EnsEspirituale” (Entidade Espiritual) que são as manifestações dos elementos da natureza de todos os seres que vivem e que podem, a depender de sua utilização, causar efeitos positivos ou negativos e desta forma, temos várias possibilidades de utilização desses Tattwas (vide “Os Tattwas”- Parte I e II).

Todos os seres vivos sofrem as influências do Cosmos, inclusive as Plantas e por esta razão temos exemplos extensivos de vegetais que são regidos pelas energias dos Planetas, colocando assim suas propriedades e favorecendo as atividades todo tipo de atividade Mágicka. As influências destes astros podem ser encontradas através de um estudo morfológico e são suas características particulares que definem a regência e a correspondência planetária.

Se prestarmos atenção, as nozes lembram a forma de um cérebro; por isso seaceita, tradicionalmente, que nozes moída se misturadas com mel são ótimas para a regeneração dos neurônios. A berinjela, influenciada pela Lua, por lembrar uma parte de nosso estômago, se bem preparada como alimento(especialmente no forno), auxilia comprovadamente nas afecções e úlceras gástricas. O chá de “barba de milho” é fortalecedor das funções renais pela semelhança dos filamentos do interior dos rins, que nos lembram dabarba de milho”. O pepino lembra-nos do órgão sexual masculino.Cientistas chineses descobriram uma proteína que inibe naturalmente a gravidez e o excesso de ímpeto sexual.

Existem outras características que favorece-nos a identificação da Influência planetária nos vegetais:

Saturno: Adstringente, concentrador
Júpiter: Resplandecente, majestoso.
Marte: Cólera, espinhos.
Sol: Beleza, nobreza e harmonia.
Vênus: Beleza e suavidade.
Mercúrio: Indeterminada.
Lua: Estranheza, melancolia.

O sabor é produzido pelo sal da terra onde a planta cresce; ele indica o ideal da planta e o caminho que há de seguir.
As folhas e o caule indicam o planeta que domina as plantas.
Em todo vegetal, a raiz corresponde ao planeta Saturno.
A semente e a casca, a Mercúrio.
O lenho, o tronco forte, a Marte.
As folhas, à Lua.
As flores, a Vênus.
O fruto, a Júpiter.

O Potencial das Plantas na similitude de Paracelso é bem vista para a maioria dos Magistas, sendo assim vale a pena se apossar deste conhecimento. Agradeço pela companhia.


A Todos


Pax, Lux et Nox

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Neblina do Tempo: Cultos e Ritos funerários primitivos

No post anterior comecei a falar sobre os povos primitivos e os seus primeiros "contatos" com as divindades. Antes de continuar, e falar do ritos funerários desses povos, vamos a um rápido conceito de rito e culto.

Rito e culto podem ser considerados como conjuntos de gestos e palavras específicas, cujo simbolismo é próprio da cultura de um determinado grupo.

Em relação aos povos primitivos isso se traduz a partir dos estudos arqueológicos dos vestígios desses povos. Ainda assim, o uso da palavra ritual é complicada nesses casos, pois alguns dos achados nos enterramentos tanto podem ter um caráter ritual, como ser um simples acaso.

Como citei no post anterior, alguns exemplos de arte rupestre são interpretados como tendo significado ritual ou mágicko, mas, como foi dito  não passam de interpretações, o que dificulta a tentativa de estudar o imaginário desses povos em relação às divindades que eles por ventura cultuassem.

O que aparentemente se mostra como mais importante ou, pelo menos, detinha maior tempo e atenção dos povos primitivos eram os ritos funerários, desde os mais simples aos mais elaborados, os enterramentos primitivos são os que podem nos dar algumas das melhores pistas em relação ao que se poderia chamar de "ritualística" desses grupos humanos.

Independente do local, época ou grupo étnico, vários sepultamentos vão ter muitas características em comum entre eles, como o uso de cores sobre os corpos (principalmente o vermelho), a posição em que os corpos eram colocados (geralmente na chamada posição fetal), o chamado enxoval funerário (objetos pessoais do morto e/ou que representassem seu papel ou posição na tribo), o fato de serem enrolados em esteiras ou mantos, e no caso dos mais elaborados, o depósito do corpo em urnas funerárias.


Além desses fatores existe ainda a questão do sepultamento secundário feito por alguns desses povos. Após alguns dias do corpo ter sido enterrado a primeira vez passando pelos primeiros ritos funerários, quando a carne estivesse começando a soltar dos ossos, o corpo era desenterrado e descarnado, sendo totalmente limpo de todo o tecido mole que era descartado, ficando somente os ossos, que recebiam uma nova pintura mortuária, um novo enxoval funerário e depois sendo enterrado diretamente no solo enrolado em uma esteira ou dentro de uma urna funerária.

Uma das grandes questões é como esses símbolos e ritos são encontrados em vários locais do planeta, sendo usados por grupos humanos tão diferentes, em épocas diferentes, quando no máximo, havia contato somente entre os grupos mais próximos, sendo que nem sempre esses contatos eram pacíficos?

Além dos elementos citados, temos também os monumentos megalíticos, cujo alguns estão provavelmente ligados à ritos funerários.

Essa similaridade entre símbolos e costumes, só vêm reforçar a importância e o papel significativo que a morte e seus estágios representavam na vida dos grupos humanos primitivos, ao ponto de serem encontrados em vários locais diferentes.






Até a próxima, viajantes da Neblina.


quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Universo Simbólico: Elementoterapia e a Similitude de Paracelso- Parte I



Olá Pessoal, primeiramente minhas homenagem póstumas pelo 49º ano de falecimento á Gerald Brosseau Gardner (12/02/1964), tido para alguns como Pai da Bruxaria Moderna e para outros como exemplo de perseverança. E também para Kelvlin Medeiros (Devarouns Dorfane), um irmão meu que fez a passagem nesse mesmo dia, onde sua poesia e encanto fará falta para aqueles que o conheciam.    

Bom meus caros, o assunto que abordaremos hoje pode nos trazer algumas explicações sobre o que ocorre por trás de certos acontecimentos mágickos e que muitas vezes nos deixam com a “pulga atrás da orelha.” O título se refere a Magia Elemental, mas também dentro deste tema se encontram as influências planetárias e a Herbologia segundo O Mago, Alquímico, Farmacologista, Cabalista... Philipe Aeureolus Theophrastus Bombastus Von Hohenheim, ou para os íntimos, Paracelso.

Paracelso
 A Elementoterapia ou Magia Elemental é uma antiga ciência que se 
encarregou de aperfeiçoar e tornar compreensível a manipulação dos poderes ocultos dos elementos e de suas energias. O Grande Paracelso classificou essas forças com base no Seternário Divino, assim todas as energias que regem a natureza são associadas as energias planetárias, um molde muito antigo, mas servem ainda nos dias atuais como referência e complemento para a eficácia da maioria das atividades em Magiah. Este Seternário dos planetas sagrados: LUA, MERCÚRIO, VÊNUS, SOL, MARTE, JÚPITER e SATURNO, refletem em nosso sistema solar de inúmeras maneiras e firma também o poder da lei cósmica do sete (notas musicais, cores do arco-íris, anatomia oculta do homem, dias da semana, etc.).   

Classificação de Paracelso dos Elementais de acordo com os doze signos astrológicos e que também fazem analogia com as Séfiras e com os múltiplos planos:

Obs: As correspondências são um tanto extensas e necessitaremos separá-las em partes. Na postagem de hoje  falaremos da Lua até Vênus.

Raio Lunar
Características lunares: Elementais aquáticos (ondinas e nereidas); pode−se trabalhar com viagens, artes manuais, respeitar a Ordem da natureza, romancistas, negócios de líquidos, enfermidades do estômago, cérebro e pulmões, maternidade e parto, educação de crianças com até sete anos de idade, inconstâncias, agricultura, iniciação, preparação mágica de ambientes e pessoas para trabalhos espirituais.

Seres lunares: plantas aquáticas em geral, eucalipto, oliveira (azeite, azeitonas), dama da noite, saia branca, estramônio, feto macho e samambaias em geral, cânfora, caqui, abacateiro, acelga, alface, agrião, aranto (Vaccinium myrtillus L.), guaco, aipo, berinjela, erva mate, aspargos, bálsamo, beldroega, bananeira, fuscia, urtiga do bom pastor, betônica, venturosa; (minerais) amônia, prata, platina; (animais) peixes em geral, siris, caranguejos, sapos e rãs, tartarugas, marsupiais em geral etc.; cores: branco, prateado e azul celeste.

Raio Mercuriano
Características mercurianas: são silfos do ar, possuem influência dupla, (solar e mercuriana) magia mental, comunicação, amizade, jornalismo, divulgação, intelecto, cura mental, viagens, viagem astral, mente e personalidade de crianças entre 7 e 14 anos etc.

Seres mercurianos: (plantas) canela, avelã, guaraná, aniz estrela, tabaco, coca, aniz, cânhamo; (animais) esquilo, cavalo; (metais) mercúrio etc; (cores): amarelo e laranja.


Raio Venusiano
Características venusianas: são silfos do ar, são duplamente influenciados, por Vênus−Lua; magia do amor e magia sexual; raio rosa, amor, artes, romances e namoro, ímpeto sexual e fertilidade, artes plásticas, perfumes, poesia, artes dramáticas, sexualidade feminina, adolescência (entre 14 e 21anos), matrimônio, música etc.

Seres venusianos: (plantas) rosa, passiflora, verbena, margarida, Maria−sem−vergonha, cravo, violeta, uva, trigo, groselha, morango, amora, goiaba, murta; (animais) abelhas, pombos, coelhos, cisnes; (minerais) cobre, quartzo rosa etc.; cores: azul e rosa.

Semana que vem continuaremos com o conteúdo. Agradeço a paciência e podem fazer sugestões de temas, tirar dúvidas ou compartilhar informações pelo email: danjeloterah@gmail.com

A Todos,
Pax Lux et Nox.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Verbum Sacrum: Com quem esta o controle?



“O primeiro ato para mudar a sua vida é mudar a si.”
Apesar deste ser um terrível clichê é ainda também uma temível verdade. Sendo o todo mental o primeiro passo que o ocultista deve buscar alcançar é controlar, ao menos, sua mente menor.
Muitos dizem serem poderosos, conhecedores de profundas verdades, detentores de conhecimentos secretos e obscuros a sociedade comum, mas ao observarmos estes atentamente vemos um quadro de homens e mulheres, com serias perturbações e conflitos quando bem, mal resolvidos.  Propriamente é comum as almas conturbadas buscarem uma ilusão para preencher-lhes o vazio que carregam, e se delegarem especiais em vários aspectos que ou não podem ser facilmente contestados ou simplesmente não podem ser provados.

Entretanto alheio a isso são as almas que se colocam aos pés desses pobres seres, tão ou (e particularmente creio na segunda opção) mais desesperadas a ponto de transformá-los em seu ideal de vida, dando-lhes um “atestado de poder” baseado na estupidez (ou inocência, chame como preferir) de seus seguidores.
Apesar deste texto se encaixar perfeitamente no meio do ocultismo, ele também se aplica a vida comum, pois ambos estão sempre ligados, apesar dos fantasiosos discordarem, e estes perfis se apresentam em outros aspectos nos diversos setores de nossas pequenas vidas, seja aquele sujeito que sonha em ser o gerente da loja e por isso bajula o dono, ou aquele pobre diabo que deseja profundamente aquela mulher e por isso se tranca no quarto e fica tentando ser igual o namorado dela em frente ao espelho, ou ainda aquela senhorita que encantada com a originalidade de uma mulher forte, fica tentando imitá-la sem perceber que a originalidade só pertence a quem é original.

A questão maior aqui é: “Com quem esta o controle?”
 A sua vida é um mero lamber de sola de sapatos de outrem, ou decidiu assumir o controle da sua vontade de ser e começar a ser de fato? O ocultismo baseia-se em alterar a realidade a nosso favor, a questão é que nem sempre (ou nunca) se faz necessário ascender velas para obter o que se deseja, basta ter a coragem e a vontade necessária para chegar-se até o objetivo e conquistá-lo.
Para que essas qualidades se despertem em um buscador a primeira coisa que ele tem que buscar é a si, pois assim encontrará as ferramentas verdadeiras que dispõem para conquistar seus próprios méritos, ao invés de ficar “adorando”  outros coitados que como ele vivem em um eterna ilusão e sem qualquer verdadeira felicidade. Então buscador sugiro que se pergunte “o que controla você?” e se a resposta não for satisfatória mude-a, transforme-se em algo melhor.

Progredir Sempre

 
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