Olá, queridos leitores!
Inicialmente peço desculpas pela minha ausência. Estive de férias do mundo, sem computador, sem internet, e ao voltar a rotina, reorganiza-la na verdade, leva um certo tempo. Mas estamos de volta e proponho algumas novidades para esta coluna.
Qual a importância de se conhecer a mitologia de uma Deusa? A mitologia é a história e as lendas que envolvem essa Deusa, mas só isso basta para conhece-la? Creio que não. Algumas vezes eu dava algumas sugestões de como entrar em contato com Elas, no entanto, agora eu gostaria de deixar essas sugestões um pouco mais em forma de troca. Poderíamos trocar experiências de como todos nós "Caminhamos entre as Deusas" e assim aumentar o conhecimento que temos sobre elas. Uma coisa lhes garanto é um mundo interessante este que Elas tem a nós mostrar.
Mas, vamos ao assunto de hoje. Nas tão longas férias estive visitando praias de Pernambuco e Alagoas e toda vez que eu visito o mar, eu pelo menos tento conversar com Iemanjá. Mês de fevereiro, inclusive, em várias partes do mundo se comemora o dia Dela no 02 de Fevereiro. As pessoas vão então em procissões para as praias de todo o mundo fazer suas oferendas, que vão desde uma simples rosa à barcos cheios de perfumes e iguarias para alegrar a Deusa do Mar.
Muitas vezes me pego pensando em fazer isso, mas aí bate aquela ideia e os peixinhos do mar, como ficam? As oferendas são lindas! Servem para levar as preces e os agradecimentos de vários de seus fiéis. No entanto, queridos leitores, muitas vezes isso faz mal as águas marinhas, a sua flora e a sua fauna. Os objetos jogados no mar, muitas vezes tão coloridos e brilhantes enganam os peixes, as tartarugas e muitos deles morrem ao ingerir tão belas oferendas. Será que não existe outras formas de agradecer e de se fazer pedidos, ou até mesmo homenagear a Grande Rainha Iemanjá?
Então, quando eu olho para o mar, toda vez que eu o visito, eu agradeço e peço as bençãos Dela, mas a única coisa que jogo no mar são as energias que meu ser emana e dessa forma tenho certeza que a Grande Mãe também irá me ouvir. Ela não precisa dos barquinhos cheios de perfumes e jóias. Ela precisa de amor e dedicação, de fé, da crença de seus fiéis, do seu respeito. Pensando nisso é que eu agora imagino o mar como um grande relicário das preces feita a esta Deusa. Ela há tudo acolhe, há tudo ama e há tudo respeita. O gingado de seu corpo demonstra esse amor, seja na brandura de suas águas ou no seu fervor.
Portanto, meus amigos, peçam sua benção, façam suas oferendas, mas respeitem o grande corpo desta Deusa que também precisa de nossos cuidados, pois ele abriga espécies que vão muito além das que conhecemos com nossos próprios olhos. Ela ficará grata e nos mostrará sua alegria com um viço muito mais brilhante e colorido em suas ondas.
Até a próxima!!!!
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