quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Universo Simbólico: Os Tattwas - Parte II


Olá Pessoal, mais uma semana se passou, aqui estamos nós novamente e nesta transição de dias a Grande Mãe com seu véu prateado nos inspiraram e harmonizaram um pouco mais o nosso cotidiano neste Esbat do primeiro Plenilúnio de Janeiro.  Seguiremos com o mesmo assunto da semana passada, porém um pouco mais detalhado, sem falar que foi dito que seria feito em duas parte, mas pelo visto temos muito a aprender nessa três semanas, então...

Como havia sido dito na postagem anterior os Tattwas são as forças da natureza manifestadas após a transformação do Éter, carregados com o Prana (energia da vida) e digamos que filtrado, transmutado, e moldado pelo Akasha (a energia que preenche o espaço e o infinito, onde sua propriedade mais primitiva é o Som). Divididos semelhantemente aos Elementos que nós já conhecemos, em Akasha, Vayu, Tejas, Prithvi, e Apas (Éter, Ar, Fogo, Terra e Água, respectivamente). O som é capaz de provocar IMPRESSÕES sonoras. Cada impulso ou cada movimento de um objeto físico, originando no ar certa vibração, isto é, provocando a colisão das partículas físicas, chamando a atenção do nosso sentido auditivo, produzindo ao mesmo tempo um som e uma luminosidade correspondente dotado de uma determinada cor. Um som audível não é senão uma cor subjetiva, enquanto uma cor objetiva ou perceptível é um som inaudível. O Éter.

Podemos analisar que a influência Elemental se encontra em todas as coisas do Universo e não seria estranho dizer que podemos encontrar a regência dos Tattwas nas Horas Planetárias, porém com uma frequência diferente. Sentir tais influências somente depende de uma percepção mais focaliza, pois as energias dos Tattwas se manifestam assim que o Sol aponta no Horizonte e têm uma duração de 24 minutos de um para o outro. O primeiro Tattwa que vibra é o Akasha. Depois seguem, em ordem sucessiva, Vayu, Tejas, Prithvi e Apas. A cada duas horas aproximadamente voltam a vibrar o Akasha e se repete a sucessão na mesma ordem já descrita. Uma observação importante é que não podemos colocar tais afirmações como definitivas, já que a natureza não segue um padrão infinito e o Universo é constante mutação, então as horas podem variar de acordo com a localização e a estação do ano, luas etc. O proveito pode ser tirado se o magista souber a influência de todos os Tattwas, das horas, e dos planetas, além de reconhecer as energias predominantes no ambiente em que ele se encontra. Akasha é preto/violeta e seu planeta é Saturno. Vayu é azul-verdoso e seu planeta é Mercúrio. Tejas é vermelho como o fogo e seu planeta é Marte. Prithivi é amarelo-dourado e seu planeta é o Sol, embora Júpiter também influencie. Apas é branco, cinza ou prata e seus planetas são Vênus e a Lua.

Eis os Princípios dos Tattwas:

Akasha: Bom exclusivamente para a interiorização, para a meditação, trabalhos psicológicos, mágicos etc. Aconselhamos que se ore muito nesta hora. Não marque encontro de negócios ou de amor a esta hora porque fracassará inevitavelmente. Este Tattwa pode nos induzir a cometer erros gravíssimos. Se você trabalha durante este período, deve ser muito cuidadoso (os artistas devem abster-se de trabalhar no Akasha, assim como os vendedores). Toda atividade “extra” (comércio, venda, relações amorosas ou amistosas etc.) que começar em Akasha tenderá ao fracasso. Este é o Tattwa da morte, tanto psicológica quanto física (por isso se sabe que muitos idosos morrem no fim da madrugada e início do dia, devido a que este Tattwa tem correlação com o planeta Saturno). Entretanto, é o melhor momento para práticas de Alquimia Sexual, Pranayama Egípcio, Ham-Sah, pois Akasha tende a puxar todas as energias “para dentro e para cima”. Suas cores são o violeta e o preto.
Vayu: Tudo que seja inteligência, velocidade e movimento corresponde a Vayu, o princípio do Ar. Os ventos, o ar, o tráfego aéreo, o trânsito de automóveis, pesquisas sobre discos voadores, movimentos planetários, dissolução de problemas mentais etc. Se acham relacionados com Vayu. Durante esses períodos, as pessoas se deleitam falando mal do próximo, enganando, roubando, fofocando etc. Geralmente, os acidentes aéreos ocorrem neste período e os suicidas são estimulados por este Tattwa. Aconselhamos que não se case durante este período, porque seu matrimônio seria de curta duração. Todo tipo de negócios simples e rápidos é muito bom em Vayu, porém, os negócios complexos e de longa duração resultam em fracasso. É bom realizar trabalhos intelectuais durante este período, leituras de obras profundas, estudar para o vestibular etc.
Os grandes iogues manuseiam mentalmente este Tattwa e o utilizam inteligentemente quando querem flutuar no ar, ou seja, em trabalhos Jinas e também Desdobramento Astral. Pode-se invocar os silfos e sílfides do ar, também os gênios e anjos do elemento Ar. Parvati é o supremo Reitor do Templo dos Ventos, onde se reúnem os Devas dos furacões, os grandes líderes dos silfos.
Tejas: É quente porque é o princípio etérico do Fogo e seu Regente planetário é Samael, rei dos vulcões e do planeta Marte. Durante o período em que este Tattwa está em atividade, sentimos mais calor, o ambiente é seco. Sugere-se banhar com água fria em Tejas e não se resfriará jamais. Não discuta com ninguém nos horários ou dias em que estiver predominando Tejas porque as consequências podem ser graves. Deve-se aproveitar o tempo de Tejas para se trabalhar intensamente. Não se case neste Tattwa porque terá constantes desavenças com o cônjuge. As explosões e os acidentes mais terríveis acontecem neste período do Tattwa Tejas. E se possível, não faça cirurgias médicas ou dentárias, pois haverá hemorragias.
Apas: É o principio da Água e o oposto de Tejas (Fogo). Esse Tattwa é maravilhoso para a compra de mercadorias. É também ótimo para os negócios e você pode conseguir muito dinheiro se souber aproveitá-lo. Comece uma entrevista de emprego em Apas, venda em Apas. Converse amistosamente com seu cônjuge ou dialogue com seu parceiro em Apas. As viagens por vias aquáticas em Apas resultam boas. As chuvas que começam em Apas costumam ser muito longas e fortes. O Tattwa Apas opera concentrando e atraindo.
Prithvi: Este é o Tattwa do êxito na vida. Se você quer triunfar nos negócios, faça-os em Prithvi. Se quiser ter boa saúde, coma e beba em Prithvi. Os casamentos que se realizam em Prithivi se fazem felizes para toda a vida. Toda festa, toda conferência, todo negócio, todo encontro que forem realizados em Prithvi serão um êxito completo. Prithvi é amor, caridade, benevolência, alegria, bem-estar, frescor. É o princípio magnético da Terra.
Eis que estes são as características dos Tattwas. Ficaremos por aqui e na semana que vem continuaremos com a terceira parte. Espero vocês novamente e agradeço mais uma vez pela paciência.

A Todos,
Pax, Lux et Nox

fonte:Gnosis

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Verbum Sacrum: O manipulador e o manipulado


Existem muitas idéias sobre qual a melhor forma de se ascender a plena consciência, encontrar a mente primaria ou ainda a total compreensão, dentro dessas correntes muitos aspectos são difundidos e por muitas vezes pouco ou nada questionados,  quando o fato maior é que se nem bolo, se seguirmos integralmente a receita, sem acrescer de quaisquer toque pessoal, fica bem feito, quiçá a nossa própria lenda poderá ser preenchida pelo texto de outro.

Viver imbuindo-se de chavões e condições mais hipotéticas do que fatídicas não lhe propiciará grandiosos frutos. Pensar em signos, nomes e influencias planetárias, não te fará ter real domínio de si. Tomar sua razão de ser como pré-definida por um mapa astral e se obrigar aqueles padrões não é ser controlador de suas vontades e sim ser controlado por rascunhos e rabiscos sobre parábolas planetárias. Pensar que todas as conseqüências de sua infelicidade se justificam na má organização numérica de seu nome é atestar-se incompetente e inábil  de construir ou mudar sua realidade. Supor que rituais só podem ser executados as terças de tal dia do mês sobre a influencia de tal hora é como declarar que sua condição criativa como um todo e sua condição de reflexo divino é limitada e parca demais para gerar aquela energia ou manipulá-la de acordo com suas necessidades e, ainda pior, é supor que o tempo da vida, espera os caprichos da semana.

O verdadeiro caminho tem que ser escrito um passo de cada vez e com um outro nível de atenção tal que os detalhes não passem despercebidos. De nada adiantaria saber do futuro se não pudéssemos alterá-lo, de nada serviria entender a teia do destino se ela não pudesse ser reescrita. Não haveria razão para buscarmos a iluminação se ela não pudesse ser alcançada em qualquer vida e momento e não seria ela algo tão grandioso se estivesse limitada a nomes, apelidos e horas quiçá a qualquer parafernália que se compra industrialmente em lojinhas de umbanda.

É obvio que os escritos e as tradições tem sim seu valor, mas se o buscador não gastar um bom tempo interpretando e buscando a verdadeira compreensão sobre tais assuntos ele se tornará somente mais um religioso cego. Um alguém que esta diante da paisagem e não consegue apreciá-la por que pouco antes decidiu jogar seus olhos fora. Ele se achará dono de si, quando na realidade continua sendo manipulado, só que agora pela ilusão de ter vida.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Neblina do Tempo: Arqueologia e história pagã

Olá! Tudo bem com vocês? Me chamo Denis, ou Denislefay, sou historiador e vou estar aqui com vocês uma vez por mês conversando sobre Arqueologia, História e Antropologia Pagã .

Assuntos complexos, eu sei, e vou procurar não invadir o espaço de ninguém (o que vai ser quase impossível, mas irei me esforçar).

Vamos começar nossa jornada adentrando pela neblina do tempo, caminhando em direção a quando o paganismo não pensava em existir, mas estavam ocorrendo os primeiros “contatos” entre Deuses e humanos, a nossa boa e velha primi-história. Por que primi e não pré história? 

'Primi' significa primeira/o, 'pré' significa o que veio antes (parece que são a mesma coisa, mas não são). A época primitiva também é história. O termo pré era utilizado, e ainda o é por alguns historiadores, pois estes só consideram a história a partir do surgimento da escrita e das primeiras civilizações, o que é chamado de história antiga. Por isso, pré-história seria um tempo antes da história propriamente dita. Já outros historiadores, e eu estou incluído nesse meio, considero a época primitiva como a primeira parte da história humana, e não um tempo à parte da história.



A partir do momento em que o ser humano foi desenvolvendo sua inteligência e, dessa forma, aumentando a sua interação com o mundo ao seu redor, ele foi percebendo melhor a forças que regem o mundo e suas manifestações físicas (mais à frente veremos como os gregos definiram essa manifestações chamando-as de Titãs), raios, trovões, terremotos, vulcões, o sol, a lua, os rios. 

Se haviam denominações pra essas manifestações, infelizmente não temos como saber, já que não há registros de nomes primitivos. O pouco que sabemos desse “contato” com esses “Deuses primitivos” são algumas poucas pinturas rupestres, classificadas como “religiosas” (assim classificadas para melhor estudá-las, mas alguns historiadores acreditam que no fundo, boa parte das pinturas tem uma “conotação mágicka”, principalmente àquelas ligadas a caça, pois expressavam o desejo do/os caçador/res de como eles queriam que a caçada ocorresse, sendo assim um tipo de magia com imagens). 

Não sabemos das formas de adoração à essas forças primordiais, só sabemos que a partir delas é que o esboço do que seriam as primeiras formas de cultos antigos foram surgindo. A partir da formação dos primeiros grupos e tribos nômades pelo mundo.                          



Ainda em relação à primi-história, há alguns poucos objetos que podem ser considerados como “sagrados” encontrados em alguns enterramentos específicos daqueles que seriam os Xamãs daquele grupo.

Nesse momento acabo de tocar em um assunto delicado e polêmico, do que conhecemos atualmente do que é o xamanismo, poderíamos dizer que essas primeiras religiões poderiam ser xamãnicas? 




Bem não vou me alongar nesse post, no próximo voltarei a esse assunto "tentando explicar" o ponto de vista religioso desses primeiros grupos humanos através dos enterramentos já encontrados,vamos entrar no, não muito explorado, mundo do culto à morte dos povos primitivos.

Até a próxima, viajantes da neblina.


quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Universo Simbólico: Os Tattwas - Parte I

Olá pessoal, primeiramente gostaria de me desculpar por não ter publicado na semana passada por motivos pessoais e desde já também felicito a todos por este ano de 2013 que se iniciou na certeza de que nos encontraremos muitas vezes aqui no “J.O.B” todas as Quartas.

Iniciaremos nosso ano com um assunto dividido em duas partes que possivelmente já deva ter sido encontrado por alguns em seus caminhos de estudos e práticas, mas que ainda geram dúvidas quanto as suas correspondências, origens e analogias com diversos temas que seguem mesma linhagem até mesmo pertencendo a uma cultura totalmente diferente. Os Tattwas.

Originários de estudos Hindus os Tattwas segundo a Fundadora da Teosofia Moderna Helena P. Blavatsky, que morou na índia por muitos anos definiu como aquilo que sempre existirá mesmo em seus diferentes níveis ocultos. Elementos sutis correlacionados com os sentidos humanos no plano físico (Glossário Teosófico – Edit. Glem, Buenos Aires). São as vibrações das forças sutis da natureza, do Éter e que estão presentes em todo o Universo e nos diversos ramos da nossa vida. Sua aplicação pode ser feita na maioria das práticas de Magiah visando quaisquer objetivos.

O Prana para os Hindus é a vida. Presente na Luz do Sol e em todas as coisas existentes. É também o combustível fundamental para a existência do éter que por sua vez ao se manifestar numa substância de azul intenso, transforma-se em Akasha, outra substância que através dos processos naturais evolutivos dentro da harmonia divina dá origem ao Éter e este quando “amadurecido” toma a forma dos Tattwas. As energias dos Elementos ou Estados da Natureza que para os orientais são classificadas em sete, porém nós do ocidente estamos mais habituados com as cinco formas mais utilizadas em nosso dia-a-dia Mágicko (Éter, Terra, Ar, Fogo e Água), porém a nomenclatura oriental é a seguinte: Akasha é o princípio do Éter. Vayu é o princípio etérico do Ar. Tejas é o princípio etérico do Fogo. Prithvi é princípio etéreo do elemento Terra. Apas é o princípio etérico da Água.
  
Conhecemos as correspondências dos Elementos devido ao nosso envolvimento com nossas Artes subjetivas, mas o que podemos analisar nos Tattwas é a sua flexibilidade e sintetização de significados e o magista em posse de tais conhecimentos pode de fato moldar o Universo a sua volta e estabilizar os ramos de suas vidas. As manifestações destes elementos como ditas acima estão presentes em tudo e além destas formas de expressão veremos na semana que vem mais detalhadamente as possibilidades de utilização destas ferramentas não somente no plano astral, mas também no plano físico, através de sua correspondência simbólica e poderemos a partir deste aprendizado ter a base para desenvolver ou até mesmo adaptar ritos utilizando os Tattwas em prol de nossas questões.

Encerraremos aqui a primeira parte de nossa postagem. Bons estudos!

A Todos,
Pax, Lux et Nox

Governo cria comitê de combate à intolerância religiosa


A ministra Maria do Rosário (esq.) no lançamento do Comitê de Combate à Intolerância Religiosa (Foto: Renan Ramalho / G1)A ministra Maria do Rosário (Secretaria de Direitos Humanos) assinou nesta terça-feira (22) portaria que prevê a criação do Comitê Nacional da Diversidade Religiosa. O órgão, de caráter ecumênico, terá como funções receber denúncias de intolerância religiosa e encaminhar soluções, além de promover políticas públicas de respeito à diversidade religiosa no país.
A solenidade de lançamento ocorreu no templo da Legião da Boa Vontade, em Brasília e fez parte das atividades do Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, comemorado na segunda (21). O evento contou com a participação do ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) e de representantes de católicos, evangélicos, espíritas, judeus, islâmicos, religiões de matriz africana, wicca, entre outros.
Ao final, Maria do Rosário justificou a criação do órgão: "O objetivo do governo brasileiro é favorecer a existência de políticas públicas que favoreçam essa pluralidade [religiosa] como um bem no Brasil e que realmente consolide no Brasil o respeito a todas as pessoas a partir da fé que exercem, do credo que exerçam, a toda possibilidade de organização. E ainda que não tenham fé, que não tenham credo religioso, que também sejam respeitadas", disse.
A ministra disse que ações com essa natureza devem permear todos os serviços públicos, da saúde à educação. O Comitê Nacional será composto por 15 membros, dos quais cinco do governo e dez da sociedade civil, representada por líderes religiosos. O governo ainda lançará edital para selecionar os membros da sociedade civil.
A intenção do governo é também estimular a criação de comitês estaduais, para atuação mais próxima das comunidades. O primeiro foi lançado nesta segunda no Rio Grande do Sul, com a participação do governador Tarso Genro (PT).
Fonte: G1

sábado, 19 de janeiro de 2013

Governo do RJ pede a demolição do antigo Museu do Índio para as obras da Copa de 2014


Foto: Agência BrasilOntem, 18 de Janeiro, as famílias indígenas que ocupam o terreno do antigo Museu do Índio desde 2006, nas proximidades do estádio do Maracanã (Rio de Janeiro), receberam uma notificação de despejo da Procuradoria Geral do Estado, estipulando o prazo de 10 dias para a retirada dos índios do local. Em Outubro do ano passado, o governo do estado comprou o terreno que pertencia a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).


O governo pretende retirar os 60 indígenas residentes, para a construção de um estacionamento e uma área de dispersão para o público na Copa das Confederações e na Copa do Mundo de 2014. Lideranças indígenas, movimentos sociais e partidos políticos defendem o tombamento do prédio e o direito das famílias indígenas de permanecerem no local.

O processo que está encaminhando no governo municipal apresenta diversas questões que favorecem a situação indígena, como o fato da Prefeitura da cidade ter contrariado a decisão do Conselho Municipal de Proteção do Patrimônio Cultural, que pede a preservação do prédio, de 150 anos. Para o processo ser autorizado, a prefeitura deveria ter a aceitação desse conselho, instituído por Lei, para construções anteriores a 1937.

As obras da modernização do estádio do Maracanã devem ser finalizadas em abril, com a entrega do estádio à Fifa prevista para o dia 28 de maio.

Fonte Consultada: BBC Brasil

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

RJ promove evento no Dia de Combate à Intolerância Religiosa


Acontece na próxima segunda-feira, 21 de Janeiro, o evento "Cantando a gente se entende". O Evento acontecerá na Praça da Cinelândia, Rio de Janeiro, onde tem o foco de se comemorar o Dia Nacional de Combate a Intolerância Religiosa (Leia também: Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa). Firmada em 2007, A data tem o intuito de lembrar as ações de defesa sobre o direito que cada um tem de definir sua forma de crença e/ou religião e o respeito entre as diferenças.

O evento conta com uma estrutura de um palco para atividades culturais e tendas, onde estarão representantes de diversas religiões, para celebrações inter-religiosas, debates, apresentações culturais e comemoração à diversidade. O evento é promovido pela Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR) e conta com o apoio da União Wicca do Brasil, que estará representando a comunidade wiccan no evento.

Saiba mais em: www.eutenhofe.org.br

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

VI Encontro Parahybano de Neopaganismo


Caros amigos e amigas leitor@s do Jornal O Bruxo. É com certo prazer, e mais que isso, com bastante entusiasmo que aproveito o espaço me concedido pela organização do Jornal para fazer-lhes um convite. Entre os dias 09 e 12 de fevereiro, a duras custas, estaremos realizando em Campina Grande, junto com o Encontro para Nova Consciência, o VI Encontro Parahybano de Neopaganismo, o que eu acredito ser um dos eventos mais importantes no nordeste e que felizmente tem produzido frutos gloriosos, a exemplo do incentivo dado à realização do Encontro Pernambucano de Neopaganismo e do Encontro Cearense, nos próximos meses desse ano.

Aqueles que participam de algum grupo de práticas, de estudo ou ativismo em qualquer região do país possivelmente entendem o quão duro é dar continuidade e persistir nesse tipo de trabalho. São muitos desafios, barreiras inúmeras, mas mais que isso, poucos espaços e olhos inviezados aos significados de palavras como "paganismo", "bruxaria", "magia", quiçá outros mais afastadas do vocabulário comum como "reconstrucionismos", ou os grupos que se inserem nesse meio a exemplo de Helenismo, Kemetismo, Druidismo, Odinismo, Cultus Deorum, entre outros... Mas este não é momento de lamentação, pelo contrário, é de festa pois, mais que tudo, é um momento de reencontro. Se tem uma coisa que os antigos sabiam fazer, e faziam muito bem, é festejar, e, particularmente, no Helenismo, aprendemos que Zeus retribui com gentileza aqueles que são hospitaleiros, e agora tod@s são convidadas a juntar-se a nós nessa festa. Abaixo segue a programação oficial do VI Encontro; vocês também podem entrar em contato conosco pela página do grupo no Facebook, ou pelo blog do evento. 

PROGRAMAÇÃO OFICINAL - VI ENCONTRO PARAHYBANO DE NEOPAGANISMO



09/02
09h00 - Acolhida
09h40 - Ritual de Abertura
10h20- Roda de Conversa: Paganismo(s) no Nordeste do Brasil
12h00 – Intervalo para almoço
14h00 - Discutindo o sacerdócio na Wicca (Saulo Gimenez, PB)
15h10 – O Caminho dos Mistérios (Arian Babd Sophia, CE).
16h10 – Oficina: Quando os deuses falam (Polank Costa, PE)



10/02
09h00 – Roda de Conversa: Gênero e Sexualidade no paganismo contemporâneo
10h20 – Workshop – Magia Rúnica (Claudivam Barbosa, PB)
12h00 – Intervalo para almoço
14h00 - Auríspices e práticas divinatórias no Reconstrucionismo Etrusco (Douglas Phoenix, PE)
15h10 – Ninfas e Sátiros no culto helênico moderno (Thiago Oliveira, PB)
16h20- Ritual de oferta aos daemons do lugar


11/02
09h00 – Grupo de Discussão – Oráculos e Práticas Religiosas
10:20: Workshop Ogham (Arian Babd Sophia, CE )
12:00 – Intervalo para Almoço
14h00 –Oficina: Desvendando a Cozinha Mágica (Franklin Reis, PB)
15h10 – Vivência: Sagrado Masculino (Paulo Fernandes, CE) e Sagrado Feminino (Arian Babd, CE)
16h20 – Ritual de Comunhão com o sagrado masculino e feminino

12/02
09:00 – Grupo de Discussão: experiências de grupos de estudos, práticas e militância
10h20 - Carta Pagã
12h00 Intervalo para Almoço
14:00 - Roda Compartilhada de oráculos
15h10 – Espelhos na feitiçaria (Marcelo Leal, RN)
16h20 Ritual para deusa Gefjon
17h30 – Ritual de Encerramento

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Verbum Sacrum: O Tempo do tempo



Vivenciar o ocultismo é muito mais que ascender velas e encher a casa de parafernálias bonitas e inúteis ao uso comum. A sagrada ciência está inserida em absolutamente todas as suas praticas diárias e cotidianas, desde a forma como se levanta da cama até a forma como torna a deitar-se nela ao fim do dia.  Muitos se consideram verdadeiros estudiosos, só por se dedicarem parcamente a uma ou duas praticas ignorando aspectos muito mais importantes e cotidianos como o tempo.

É fundamental ao buscador que, dentre muitas das doutrinas que lhe conduzirá a plena consciência, ele internalize e domine os seus tempos, compreenda o movimento das coisas e dos outros ao seu redor e seja capaz de se adequar a estas vibrações ou ainda quando necessário adequá-las ao seu mover. Esta é por tanto uma pratica integral e diária, não cabível a exclusão dos dias de preguiça, doença ou muito menos aspectos mundanos como férias e folgas.

Dominar e perceber o tempo são ainda uma quebra de paradigma, parar de percebê-lo como algo linear e padronizado e entender suas relações com nossas paixões e desamores são meios para que essa ruptura ocorra, é de fundamental obrigação do buscador que tais aspectos sejam internalizados e que ainda se compreenda a inteira relação que há entre os atos mágicos e o tempo em suas diferentes condições.  A compreensão de tais conexões facilitará o entendimento de muitos eventos da vida comum e de muitas formulas mágicas que eventualmente não saem como o esperado.

Aquele que se aplica verdadeiramente compreende que nenhuma dedicação pode ser integral se não se fizer presente no tempo certo e da forma correta, ou mais propriamente com o ritmo adequado. Este é um exercício que deve ser vivido e não simplesmente treinado, o tempo é e será ainda mesmo muito após a morte desse planeta, por tanto não esperará suas fraquezas pessoais como preguiça e fadiga para ser compreendido e perfeitamente usado como fonte de poder. A questão nunca será se o tempo esta contra ou a seu favor, a verdadeira pergunta é:” Você está contra ou a favor do seu tempo?”

 Progredir Sempre!

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Festejo de Janus é celebrado na Vila Pagã

No calendário litúrgico de celebrações da Vila Pagã, a Agonália ocorre em janeiro. Está entre as primeiras atividades do ano e marca o início de novos ciclos. É uma ocasião em que se realizam rituais, pedidos e agradecimentos ao Deus Janus, divindade de origem romana, representando com duas faces.

Na área da Vila Pagã, pagãos de diferentes segmentos se confraternizaram no sábado (12) e celebraram juntos o início de mais um ciclo. Ao longo do dia também ocorreram trilhas, exibição de vídeo, banquete e outras atividades.





























 
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