quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Universo Simbólico: Os Tattwas - Parte I

Olá pessoal, primeiramente gostaria de me desculpar por não ter publicado na semana passada por motivos pessoais e desde já também felicito a todos por este ano de 2013 que se iniciou na certeza de que nos encontraremos muitas vezes aqui no “J.O.B” todas as Quartas.

Iniciaremos nosso ano com um assunto dividido em duas partes que possivelmente já deva ter sido encontrado por alguns em seus caminhos de estudos e práticas, mas que ainda geram dúvidas quanto as suas correspondências, origens e analogias com diversos temas que seguem mesma linhagem até mesmo pertencendo a uma cultura totalmente diferente. Os Tattwas.

Originários de estudos Hindus os Tattwas segundo a Fundadora da Teosofia Moderna Helena P. Blavatsky, que morou na índia por muitos anos definiu como aquilo que sempre existirá mesmo em seus diferentes níveis ocultos. Elementos sutis correlacionados com os sentidos humanos no plano físico (Glossário Teosófico – Edit. Glem, Buenos Aires). São as vibrações das forças sutis da natureza, do Éter e que estão presentes em todo o Universo e nos diversos ramos da nossa vida. Sua aplicação pode ser feita na maioria das práticas de Magiah visando quaisquer objetivos.

O Prana para os Hindus é a vida. Presente na Luz do Sol e em todas as coisas existentes. É também o combustível fundamental para a existência do éter que por sua vez ao se manifestar numa substância de azul intenso, transforma-se em Akasha, outra substância que através dos processos naturais evolutivos dentro da harmonia divina dá origem ao Éter e este quando “amadurecido” toma a forma dos Tattwas. As energias dos Elementos ou Estados da Natureza que para os orientais são classificadas em sete, porém nós do ocidente estamos mais habituados com as cinco formas mais utilizadas em nosso dia-a-dia Mágicko (Éter, Terra, Ar, Fogo e Água), porém a nomenclatura oriental é a seguinte: Akasha é o princípio do Éter. Vayu é o princípio etérico do Ar. Tejas é o princípio etérico do Fogo. Prithvi é princípio etéreo do elemento Terra. Apas é o princípio etérico da Água.
  
Conhecemos as correspondências dos Elementos devido ao nosso envolvimento com nossas Artes subjetivas, mas o que podemos analisar nos Tattwas é a sua flexibilidade e sintetização de significados e o magista em posse de tais conhecimentos pode de fato moldar o Universo a sua volta e estabilizar os ramos de suas vidas. As manifestações destes elementos como ditas acima estão presentes em tudo e além destas formas de expressão veremos na semana que vem mais detalhadamente as possibilidades de utilização destas ferramentas não somente no plano astral, mas também no plano físico, através de sua correspondência simbólica e poderemos a partir deste aprendizado ter a base para desenvolver ou até mesmo adaptar ritos utilizando os Tattwas em prol de nossas questões.

Encerraremos aqui a primeira parte de nossa postagem. Bons estudos!

A Todos,
Pax, Lux et Nox

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