Olá
pessoal, primeiramente gostaria de me desculpar por não ter publicado na semana
passada por motivos pessoais e desde já também felicito a todos por este ano de
2013 que se iniciou na certeza de que nos encontraremos muitas vezes aqui no
“J.O.B” todas as Quartas.
Iniciaremos
nosso ano com um assunto dividido em duas partes que possivelmente já deva ter
sido encontrado por alguns em seus caminhos de estudos e práticas, mas que
ainda geram dúvidas quanto as suas correspondências, origens e analogias com diversos
temas que seguem mesma linhagem até mesmo pertencendo a uma cultura totalmente
diferente. Os Tattwas.
Originários de estudos Hindus os
Tattwas segundo a Fundadora da Teosofia Moderna Helena P. Blavatsky, que morou
na índia por muitos anos definiu como aquilo que sempre existirá mesmo em seus
diferentes níveis ocultos. Elementos sutis correlacionados com os sentidos
humanos no plano físico (Glossário Teosófico – Edit. Glem, Buenos Aires). São
as vibrações das forças sutis da natureza, do Éter e que estão presentes em
todo o Universo e nos diversos ramos da nossa vida. Sua aplicação pode ser
feita na maioria das práticas de Magiah visando quaisquer objetivos.
O Prana para os Hindus é a vida. Presente na Luz do Sol e em todas as
coisas existentes. É também o combustível fundamental para a existência do éter
que por sua vez ao se manifestar numa substância de azul intenso, transforma-se
em Akasha, outra substância que através dos processos naturais evolutivos
dentro da harmonia divina dá origem ao Éter e este quando “amadurecido” toma a
forma dos Tattwas. As energias dos Elementos ou Estados da Natureza que para os orientais são classificadas em
sete, porém nós do ocidente estamos mais habituados com as cinco formas mais
utilizadas em nosso dia-a-dia Mágicko (Éter, Terra, Ar, Fogo e Água), porém a
nomenclatura oriental é a seguinte: Akasha é o princípio
do Éter. Vayu é o princípio etérico do Ar. Tejas é
o princípio etérico do Fogo. Prithvi é princípio etéreo
do elemento Terra. Apas é o princípio etérico
da Água.
Conhecemos as correspondências dos
Elementos devido ao nosso envolvimento com nossas Artes subjetivas, mas o que
podemos analisar nos Tattwas é a sua flexibilidade e sintetização de
significados e o magista em posse de tais conhecimentos pode de fato moldar o
Universo a sua volta e estabilizar os ramos de suas vidas. As manifestações
destes elementos como ditas acima estão presentes em tudo e além destas formas
de expressão veremos na semana que vem mais detalhadamente as possibilidades de
utilização destas ferramentas não somente no plano astral, mas também no plano
físico, através de sua correspondência simbólica e poderemos a partir deste
aprendizado ter a base para desenvolver ou até mesmo adaptar ritos utilizando os
Tattwas em prol de nossas questões.
Encerraremos aqui a primeira parte de nossa postagem. Bons estudos!
A Todos,
Pax, Lux et Nox
A Todos,
Pax, Lux et Nox
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