Durante uma entrevista coletiva, realizada antes da emissão do comunicado da ONU, o primeiro-ministro de Papua-Nova Guiné, Peter O' Neill, se comprometeu a derrogar essa lei que qualifica a prática da feitiçaria como crime, embora não tenha apresentado uma data concreta.
Estas mortes se somam a de outras seis mulheres, todas elas acusadas de bruxaria. Durante a Semana Santa, elas tiveram suas mãos atadas, suas roupas retiradas perante a multidão e foram torturadas com ferros quentes em suas genitálias, antes de serem queimadas vivas. Segundo os grupos de direitos humanos, a lei de bruxaria acabou gerando um aumento das falsas acusações e são utilizadas frequentemente para justificar atos de violência contra as mulheres.
Segundo Anistia Internacional (AI), a cada ano são registrados 150 assassinatos relacionados com acusações de bruxaria, embora muitos outros não tenham sido denunciados.
As informações são da EFE
Fonte: O Dia
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