Olá
pessoal, velas nos acompanham desde as eras mais remotas, imersas em seus
mistérios e regras, e com utilidades que foram mudando ao longo do tempo. Hoje
temos todos os tipos, tamanhos, cores com suas vibrações muito úteis e formas,
porém nem sempre sabemos utilizá-las de forma adequada. Pensando nisso criei
este post para que possamos entender um pouquinho deste elemento, de onde ele
surgiu e como atua seu papel que apesar de tão característico não somente foi criado
para iluminar ambientes.
As
velas são mencionadas desde as escrituras bíblicas por volta do sec 10a.c., mas desde
50.000a.c. já eram utilizadas como bastões para iluminar nos diversos cantos do
mundo. Feitas com banhas de animais ou até mesmo cera de abelha, eram mal
cheirosas e soltavam uma fumaça que ninguém aguentava, porém não tinha outra
saída já que na antiguidade não haviam pessoas especializadas nesta arte. Somente
na França por volta de 1292 que elas viraram comércio e em 1921 elas começaram
a se tornar o que basicamente hoje entendemos por velas.
Na
Magiah as utilizamos para nos ligar com o lado espiritual, pois os pagãos
antigos assim como os modernos, olhavam para o interior das chamas e desvendavam coisas que eram
misteriosas como prever o futuro, ver espíritos ou entrar num estado alterado
de consciência, seja num simples oratório ou até mesmo em rituais mais
elaborados. O ato de acender uma vela com uma intenção Mágicka é conhecido como
“Balfire”.
Por volta do Sec. IV a Igreja utilizou das velas santas e
consagradas como meio de redenção de pecados e extermínio de demônios, além de ficarem muito populares na idade média para espantarem as bruxas, na cruel caçada, segundo o Livro Malleus Maleficarum (1486). É necessário alguns cuidados com o manuseio de velas e muitas mensagem a nós são passadas quando fazemos um Balfire, o que nos falta é abrir a mente e receber. As
velas possuem uma correspondência que é similar aos cristais com suas as cores,
planetas e dias da semana. Todas estas correspondências são de total
importância para as nossas atividades. Um potencializador que será descrito
agora num breve Sinthema:
Domingo (Sol) – Propício para nos dar energia e vitalidade. Ideal para
rituais de prosperidade. Cores: Dourado, vermelho, amarelo e laranja.
Segunda (Lua) – Dia que propicia a conexão com o oculto. Essencial
feminino e ótimo para ritos de vidência e espiritualidade. Cores: Azul-claro,
Prata e branca.
Terça (Marte) – Ideal para rituais de transpor obstáculos e vencer
batalhas. Cores: Vermelho, verde e Magenta.
Quarta (Mercúrio) – Dá mente ativa e serena para atingir projetos, alem de
favorecer a comunicação. Cores: Amarelo claro, Azul escuro e violeta.
Quinta (Júpiter) – Dia de resolver temas ligados a liderança. Dia mais
favorável para todas as atividades Mágickas. Cores: Azul escuro, Púrpura e
Lilás.
Sexta (Vênus) – Bom para feitiços amorosos de amizade e beleza. Cores:
Rosa e azul celeste.
Sábado (Saturno) – É o dia de queima de Karma e propício para termos
paciência e concretizarmos projetos demorados. Cores: Violeta, púrpura e branca.
Sabendo cada utilidade fica mais fácil realizar nossos ritos e as chances de fracasso se convertem em pedras que se tornam base para alcançar o pleno êxito.
"Que as chamas destas velas possam sempre iluminar o nosso caminho!"
A Todos,
Pax Lux et Nox!
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