Abrindo os Olhos
Olá pessoal! A semana passou num flash e estamos aqui novamente para darmos seguimento ao texto da semana passada que definia o conceito de simbologia. Se você ta chegando agora, dá uma paradinha, vai na PARTE I, que dá tempo de acompanhar. Aos que estavam aqui, olhos bem atentos, pois a resposta que tanto procuramos pode estar bem debaixo de nossos narizes.
Ao longo do tempo os símbolos nos apresentam como forma hierárquica mostrando a diferença entre o sagrado e o profano, os fiéis dos não fiéis, o Clero dos fiéis e vice-versa (Levando em conta o simbolismo religioso, já que existem muitos ramos em que ele pode atuar).
A sociedade no geral também possui seus rituais simbólicos herdados das eras antigas, fora da religião, como no lar, no amor, na parte política, etc. Dentro desta sociedade estes rituais refletem claramente no individual e no coletivo (Ex: Batismos, enterros, iniciações, nascimentos etc.). Um rico simbolismo que varia de civilização para civilização mantendo apesar de tudo a sua mensagem real.
O que nos acontece na maioria das vezes é a falta de percepção imediata do significado oculto que os símbolos nos apresentam, sendo necessário de nossa parte começar a observar as coisas além do óbvio, (coisa que não estamos acostumados a fazer) assim facilitando o aprendizado e permitindo que os véus do oculto se rasguem diante de nossos olhos.
Sabemos que com o decorrer da história alguns símbolos tiveram seus significados alterados por conta de repressões, ou simplesmente pelo fato da ignorância do grupo ou civilização, perdurando este significado adverso por muitos e muitos anos, porém a mensagem real de um símbolo permanece para sempre.
Uma vez imerso neste universo a percepção simbólica passa a fazer parte de nossas vidas, nos abrindo um leque de percepções antes inimagináveis e o prazer em saber deste conhecimento tão antigo e precioso é semelhante. Muitos dos magistas devem ter o entendimento que o estudo aprimorado faz com que eles se revelem, pois não é possível enxergá-los em sua forma mais natural sem procurar de fato compreendê-los. O conhecimento é basicamente a chave para esse desvendar, pois sem ele qualquer interpretação pode ser aleatória e ineficaz. Sendo assim, o primeiro passo uma vez executado, (o conhecer) todo o restante do caminho se ilumina e aparece.
Nós somos simbólicos, nosso corpo é simbólico, em cada gesto em cada expressão que influência a tudo e a todos ao nosso redor, fazendo com que a nossa vida se encaixe perfeitamente neste padrão. Cada ser que reflete num coletivo, um poder aprisionado que tende a expandir e se solidificar. Desvendar quem somos é o verdadeiro desafio.
Essa é a verdadeira Simbologia.
Bom, já que o primeiro passo está sendo dado, de fato podemos começar. Falaremos em nosso próximo encontro sobre as bases simbólicas. Até a semana que vem!
Bons estudos!
A todos,
Pax, Lux et Nox
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