quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Universo Simbólico: Radiestesia teórica básica.



Olá pessoal, percebi que está havendo uma sincronia nos assuntos que me aparecem nos últimos tempos e mesmo sendo algo comum nos caminhos da Arte, ainda assim consigo me surpreender. Abordaremos na postagem de hoje, início do Plenilúnio de Novembro, um aperitivo para aqueles que já se depararam com essa Arte e não tiveram a iniciativa de ir mais além e de certa, para os novos no caminho que procuram por conhecimentos e sentem vontade de praticar. Eis o básico da parte teórica da Radiestesia. Um sistema Oracular que pode servir como um aliado na busca pela harmonia e autoconhecimento, assim como incrementar nossa lista de Artes Divinatórias.

A Radiestesia segundo historiadores teve seu início difundido pelas diversas culturas ao redor do mundo, cada uma em seu tempo e com o seu devido ritmo. Ela já foi utilizada pelos pré-históricos, hindus, persas, peruanos, etruscos, polinésios, hebreus, gregos, romanos e gauleses. Os Egípcios foram os que obtiveram maior sucesso, embora os Chineses 4.200 anos antes já a utilizava (de forma limitada) na forma conhecida como Feng Shui. Na Idade Média também foi registrado sua passagem pelo Sec. XX na Europa, onde seu ressurgimento foi muito eficaz. No Brasil sua ascensão veio com os Padres Católicos que mais praticavam do que difundiam.

Todos nós estamos sujeitos a múltiplas influências.

Tudo no Universo é uma fonte de energia que emana em suas direções variadas e nos atingem a todos os momentos. Sendo assim estamos sujeitos as Influências das ondas de rádio, Tv, emoções, pensamentos alheios, que manipulam nossas ações e escolhas durante a nossa caminhada neste plano. A Radiestesia é um mecanismo de tornar sutil essas emanações energéticas e favorecer a compreensão do meio em que se vive e do espaço ao redor, além de ser o canal de comunicação entre o instrumento utilizado e a questão a ser desvendada. Para tal compreensão é preciso que o magista esteja disposto a se dedicar aos exercícios meditativos, as práticas esclarecedoras e aos métodos de afinidade com os planos energéticos.

A mente humana é uma ferramenta poderosa, que bem treinada pode realizar grandes feitos. Para a Radiestesia ela, depois dos instrumentos propriamente ditos, é a mais importante de todas as ferramentas de trabalho (não só desta Arte, mas também em qualquer outra). Nessas outras Artes (Cartomancia, Runas,etc.) o recomendado é manter a mente calma, porém em radiestesia é fundamental que ela esteja ocupada e em pleno funcionamento. Acredito que citar a lei Universal do retorno seja desnecessário, mas em todo caso, vale lembrar que um caminho direcionado para o bem-comum é muito mais recompensador.

Os três aspectos radiestésicos

1 Reação Física- Radiação Universal (Todas as manifestações)
2Reação Emocional- Radiação dos pensamentos e Sentimentos
3Reação Intuitiva- Todo o suprassensível. (Tudo o que está além do físico e emocional)

Aqueles que adquirem afinidades por este sistema possuem estes três caminhos para escolher trabalhar e até mesmo de acordo com as suas necessidades podem acabar utilizando as três em uma só atividade. Algumas pessoas podem se interessar pelas formas físicas e suas manifestações como procurar água, minérios e até mesmo substancias universais. Outras podem obter afinidade para as áreas emocionais, sanitárias ou Espirituais. Em cada uma delas é necessário manter a ética, o estudo e a reverência pelas coisas sagradas, pois se assim o praticante não proceder, o êxito de suas práticas não serão tão satisfatórias.

Instrumentos

Os quatro instrumentos mais populares, são a vareta dupla, a forquilha, o aurímetro e o pêndulo. Cada um deles, de acordo com os testes de vários estudiosos e praticantes na área, pode ser fabricado de materiais que estejam em um alcance mais fácil, pois uma das premissas que favorecem os resultados positivos são a intenção e a intuição - Claro que utilizar os que direcionam melhor as energias faz uma enorme diferença. É importante também compreendermos que a atitude que devemos ter em mudar nossas falhas, questionar nossas crenças mais fortes e até mesmo em manifestar nossa humildade para reconhecer que estamos todos em um mesmo caminho, são passos que não devem ser desprezados por nós Magistas.

Outra informação importante é com relação aos “Gráficos Radiestésicos” que são indispensáveis quando o trabalho não é em campo. Como exemplos de gráficos, podemos citar os para análise, para dinamização, valorização ou materialização, reequilíbrio ambiental e compensação de energias, emissores, com aplicação em magia e proteção, etc. Existem muitos deles e cada um é específico para sua situação possuindo uma simbologia própria, porém como na maioria das coisas que conhecemos sempre existe algo que seja um substituto ideal para tempos emergenciais - os verdadeiros Gráficos Universais.

O Gráfico SCAP 


  • Este emissor radiônico teve origem nas pesquisas sobre ondas de forma de Jean de La Foye, complementadas pelo radiestesista francês André Philippe. Este se baseia na “lei de compensação das forças” a partir da qual se pode neutralizar energias e radiações nocivas.
  • A sua potência e raio de ação são diretamente proporcionais ao seu tamanho. Suas emissões ocorrem simultaneamente nos níveis físico, vital e psíquico.
  • Colocado sobre um ponto geo-patogênico ou foco de energias nocivas, ele absorve e acumula parte da sua nocividade. Elimina Raios X, Gama e Verde negativo elétrico emitidos por aparelhos elétricos ou eletrônicos, relógios, computadores, relógios elétricos, etc.
  • É usado terapeuticamente como auxiliar de tratamento de doenças e vícios, pois toda cura é conseguida através do equilíbrio do espectro de energias sutis do organismo doente.


Gráfico SCAP
Programação Básica

Um programa deve ser estabelecido para que o objeto radiestésico possa ser útil. Refiro-me aos comandos que o aparelho radiestésico irá seguir, como por exemplo, de um Pêndulo: Mover acima e abaixo significando “SIM” e Mover direita e esquerda significando um “NÃO”. Essa forma de programação requer alguns passos e que após a afinidade citada mais acima no texto, é possível alterar os comandos e colocar os que mais agradarem.

Permissão- Pedir permissão as forças superiores para executar os trabalhos.
Estabelecer um programa- O que te agradar, ou um pré-estabelecido.
Confirmações- Fazer perguntas que se tenha quase certeza da resposta para testar o instrumento.

Bom, eles tratam como regras, eu prefiro encaram como diretrizes, mas fica a critério subjetivo. Essas três premissas fazem parte do êxito de nossos trabalhos, e que servem como modelo para qualquer forma de Divinação, então é interessante tê-las em mente quando estivermos prestes a utilizar de tal ferramenta.

As três regras:

Regra #1: Você precisa ser muito específico sobre o que você quer saber. Isto inclui o que, onde, quando e algumas vezes instrução detalhada relativa à questão.

Regra #2: Use somente palavras, frases e condições com as quais você e seu sistema radiestésico concordem, e estabelece um acordo para o método de resposta.

Regra #3: Faça da questão um pedido definitivo para que a informação seja procurada em todos os lugares. Normalmente, não peça por uma opinião. Se sua questão envolve uma opinião do passado, presente ou futuro, deve ser comparada a um acordo referencial ou condição.

OBS: Por se tratar de uma ferramenta que está sujeita a envolvimento com todos os tipos de emanações energéticas, devemos tomar as devidas precauções para proteger-nos de forças invasoras conhecidas ou desconhecidas.

Assim sendo, desde já agradeço pela atenção e desejo bons estudos.

A Todos,
Pax, Lux et Nox.

Fonte: RUIZ, José Roberto. Radiestesia prática básica. 2000.

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