Para falar de Inana é preciso fazer uma jornada até a nossa sombra. Inana é uma Deusa suméria, da Terra e dos Céus. No entanto, ela precisou descer ao submundo, se despojar de tudo o que tinha valor para ela a fim de... Isso vai ficar para semana que vem.
Hoje eu quero dizer como é difícil descer e se despojar de tudo que é importante para nós. Caminhei um pouco com Inana, durante um tempo. E a jornada é árdua, não é fácil, descer a escuridão do nosso ser e descobrir tudo aquilo que está escondido e que nós não queremos ver é bastante difícil.
Todos temos um lado escuro, um lado negro. Uma fera dentro de nós. Essa fera é tudo que achamos que é ruim, todos os nossos defeitos, nossas falhas, nosso lado feio, sujo, fedorento.
Você deve estar se perguntando, por que precisa aceitar esse lado, não é?
Vejam bem, às vezes o que achamos que deveria está enterrado é uma força que poderíamos contar em certos momentos. Além do que, estes são aspectos que fazem parte de nossas vidas e se não os conhecermos, como poderemos reconhecer e evitar que eles causem danos a nossa parte bonita e bela?
Durante minha jornada, a descida ao submundo e a passagem pelos sete portões, eu aprendi que às vezes o brilho está no nosso interior. Junto com o lado mal, esperança, fé, amor, são coisas que não podem nos tirar. E as lembranças...
Antes de contar a história de Inana, gostaria de propôr um exercício e que vocês comentassem aqui como foi. Tentassem ficar algum tempo quietos e calados e se vissem no escuro, descendo alguns degraus. E que precisassem passar por sete arcos. Vão pedir para que vocês deixem algo, algo de valor em cada um dos arcos. O que seria? O que acontece? Como se sentem? E no final dessa jornada, o que vocês veem?
Até a próxima semana, com beijocas estaladas no coração de todos!
Posted in: Caminhando entre as Deusas,Sagrado Feminino
0 comentários:
Postar um comentário