O
Amor é um
meio eficaz de dissolver a ansiedade e romper a paralisia dos efeitos do medo.
É um antídoto eficaz contra o veneno mental do medo. Ser amado é sentir-se
seguro sexualmente e induz a confiança na qual mutualidade sexual pode surgir.
Perdemos todas as inibições.
No post de hoje iremos
entender melhor os aspectos da Kali Yuga ou "idade do [demônio] Kali"
ou "idade do vício". A Kali Yuga é a última das quatro etapas que o
mundo atravessa, como parte do ciclo de yugas (vícios) descritos nas escrituras
indianas. Os hindus acreditam que a civilização humana degenera espiritualmente
durante o Kali Yuga, que é conhecido como a Idade das Trevas, porque nela as
pessoas estão tão longe quanto possível do temor a Deus.
Neste estado podemos
preencher as necessidades sexuais tanto nossas quanto de nosso parceiro e
entregarmo-nos a nossos caprichos sexuais. Sexo e amor são a razão para existir
e tornam-se prioridade. Apreciamos e elogiamos a beleza um do outro. Nossos
corpos respondem de maneiras anteriormente inimagináveis. Nos completamos
através da comunicação entre nossos corpos e da troca de fluidos sexuais.
O contato que se estabelece na união entre um homem e uma mulher não acontece apenas no plano físico, mas também no plano mental, de acordo com o “princípio da correspondência”, segundo o qual “o que está em cima é como o que está embaixo, e o que está embaixo é como o que está em cima.” que o pênis é polarizado positivamente, a vagina feminina, negativamente.
A
procriação, considerada por todos o maior milagre da criação, nada mais é do
que a concretização de uma energia, que tem sua origem na união dos pólos
contrários: a cabeça do homem, órgão das suas manifestações mentais é
polarizada negativamente em relação à polarização positiva da mente da mulher. Essa
é a explicação para o fato de que, para a maioria dos homens é natural tomar a iniciativa
quando se trata das manifestações físicas do amor, mas para mostrar seus
sentimentos e paixão que vêm da mente, esperam ser levados pela mulher até os
planos superiores e só assim tornar completa sua união.
Num
relacionamento normal, de acordo com a lei da indução entre os pólos mentais e físicos
de duas pessoas de sexos diferentes, os sentimentos masculinos são todos
acionados para que a mente possa fixar-se nas melhores condições possíveis. Conhecido
há milhares de anos, esse fenômeno está na base do mistério chamado Maha
Kali-Yuga, regido por quatro leis, cuja essência está traduzida da seguinte
maneira:
1)
No homem e na mulher, a corrente mental atinge o clímax, no momento da
ejaculação.
2)
Servindo-nos dessa corrente, quando as condições se mostrarem propícias,
podemos tentar modificar as leis, nas suas mais remotas manifestações.
3)
As causas dos efeitos que desejamos, podem ser descobertas pela sua indução na esfera
material.
4)
Durante o ato sexual, todas as inclinações individuais, pensamentos e ideias, deixam
sua marca na esfera astral. Essas marcas se manifestam mais tarde, no corpo astral
de cada um dos parceiros.
Nesta dimensão
absolutamente humana há segurança emocional, e podemos relaxar e explorar as
promissoras possibilidades de um relacionamento sexual. Podemos treinar
fisicamente, com ioga ou algum tipo de exercício, e experimentar diferentes
posições sexuais, estilos, respirações, aumentando ou diminuindo o tempo da
atividade sexual e assim por diante.
Algumas pessoas ficarão
presas neste processo de treinamento sexual, onde a atividade sexual é um
ritual físico agradável sem qualquer chance de espontaneidade. Mas se este poço
é evitado, nossa sexualidade desenvolvida e amadurecida através do
autodesenvolvimento, chega num lugar onde um parceiro potencial acena de um
paraíso de sensualidade, prazer elevado e alegre satisfação.
No próximo encontro
vamos abordar os sensualistas, os vícios na prática sexual e como entender sua
mente quando você inicia seu processo sexual no Maha Kali-Yuga. Até lá!
Referências Bibliográficas
SATI, Tarananda. Kaula Tantra, a arte do ritual e da magia. Ed. Madras, 2006.
Referências Bibliográficas
SATI, Tarananda. Kaula Tantra, a arte do ritual e da magia. Ed. Madras, 2006.
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