Todos os seres humanos, sem exceção, têm algo de forças elétricas e magnéticas e exercem, qual um magneto, uma força atrativa e outra repulsiva. Entre pessoas que se adoram é especialmente poderosa essa força magnética, e sua ação atinge longa distância.
A Magia Sexual, o Sexo-Yoga, conduz inteligentemente a unidade mística da alma e da sensualidade, ou seja, a sexualidade vivificada. O sexual deixa de ser motivo de vergonha, dissimulação ou tabu e torna-se profundamente sagrado. Goethe, o grande iniciado alemão, declarava-se apaixonado pela existência mágica do ser criador; por uma magia anímica que atua sobre os corpos.
A espiritualidade e a magia sexual caminham juntas. Em nome da verdade devo lhes dizer que não são hormônios ou vitaminas patenteadas o que necessita a humanidade para viver, e sim, do completo conhecimento do Eu e do intercâmbio inteligente das faculdades afetivas entre o masculino e o feminino. Quando nós aceitamos nossa natureza e energia sexual, ficamos livres para usar todos os seus poderes em nosso benefício. Dito isso, nossa atual realidade nos faz perceber que Religiões têm feito muito para suprimir nossa natureza sexual, e têm mantido as pessoas ignorantes. em relação ao uso desta nossa energia divina.
Como clarividente, e praticante da magia sexual, posso afirmar que durante o Sahaja Maithuna*, experimenta-se a máxima sensação erótica. Em nosso interior o Universo renasce e a vida ressurge. Flamas dinâmicas, magnéticas, como ondas de um mar de gás vermelho purpúreo, terrivelmente divino, rodeiam o casal durante o transe sexual. Sem se ocupar em confusões de abordagem ética e moral o praticante da magia sexual, observador da natureza íntima contida em tudo no universo, procura na união dos pólos opostos à unidade maior, constituída de impulsos magnéticos, da atração magnética, do amor e da atração entre os opostos.
E o leitor pode estar se perguntando, mas de que vale tudo isso? Qual a virtude na prática da magia sexual? Consta informar que essa prática, ilumina a consciência tocando os centros superiores, é o que nos une em Purusha (consciência cósmica). Desta forma, não vamos mais adorá-la ou ignorá-la, e sim entrar em harmonia, e olhar para nossa sexualidade como parte da nossa divindade. Assim, isto se tornará alegre, leve e amoroso, e aprenderemos a usar o sexo não só para a procriação ou gratificação sensual.
Sexo é energia criativa!
*Grosseiramente traduzido como "o Sol interno", o Sahaja Maithuna é considerado como o auspicio maior de todas as cerimônias tântricas. É a prática supra-sexual.
1 comentários:
Mais uma vez vou perguntar rsm me perdoem,ja perguntei em outro post e não me responderam.
Queria saber mas ainda não encontrei ninguem no universo pagão que conhecesse o trabalho sexual. Mas então, na visão pagã é feito através do tantrismo branco, cinza ou negro?
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