segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Neblina do tempo: A religião como instituição.

Ao longo do advento da civilização e do desenvolvimento da religião algumas “regras” foram surgido, sendo adaptadas e modificadas aos poucos nos chamados cultos aos Deuses que surgiam e se estabeleciam nas cidades, fossem elas de grande ou pequeno porte.

Era o início da religião como instituição, que aos poucos foi adquirindo cada vez mais feições políticas, as quais se unem para governar a população.


Além das construções de templos e da instituição de locais sagrados para adoração, começaram a surgir outros “objetos de culto” como os instrumentos utilizados pelos sacerdotes, a exemplo disto temos, os incensos, sinos, e os tambores adaptados das práticas xamânicas, os cantos religiosos passarão a possuir diferentes funções como louvor, perdão, sacrifício, início e termino dos cultos, além dos cantos as chamadas danças sagradas utilizadas não apenas nos templos mas também nos festivais religiosos e nas procissões, roupas sacerdotais específicas para a adoração de determinada divindade e para festividade específica, dentre outros.


Nesse contexto temos o início do uso mais visual dos Deuses, fossem através de pinturas representativas nos templos ou de estátuas, tapeçarias, máscaras.


A primeira civilização a utilizar-se da religião “institucionalizada” de que temos notícia foi a Mesopotâmica, foram encontrados registros arqueológicos referentes à religião mesopotâmica que nos mostram que só o sacerdote adentrava no templo (geralmente um zigurate) onde coordenava os cultos religiosos, os ritos de magia e as observações astrológicas que auxiliavam na organização da cidade.

Cada cidade possuía o seu templo central com o seu sacerdote principal, além de outros sacerdotes para os chamados “deuses menores”.

Como citado anteriormente havia não só a utilização de instrumentos como incensários, mas também instrumentos musicais, dança, recitação de orações, procissões, além de representações divinas em pinturas, esculturas e cerâmicas, ornamentando não apenas os templos mas outros locais da cidade, como os portões de entrada e os muros.

Era uma religião de aspecto dualista havendo muitas vezes, batalhas entre o bem e o mal, travadas pelos Deuses, além de possuírem a crença no pós vida, com diversos ritos funerários esses ritos foram importantes para o enriquecimento de vários templos.


Havia também a utilização de textos mágicos com a finalidade de abençoar ou amaldiçoar, além dos textos míticos relatando as histórias e aventuras de Deuses e heróis.




Os arqueólogos continuam procurando e encontrando vestígios sobre a religião mesopotâmica para nos ajudar a entender a relação entre essa civilização e seus Deuses.

 

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