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domingo, 9 de dezembro de 2012

O (esquecido) valor do conhecimento



Atualmente, algumas correntes filosóficas, vêm defendendo a idéia, outrora tão rejeitada de que o saber sobre o oculto deve ser disseminado pelo mundo afora, e que este conhecimento deve ser oferecido a qualquer um, ainda alem disso tais correntes sugerem que o portador desse conhecimento tem que estar sempre disposto a dividi-lo com quem quer que o peça.
Veja leitor que esta afirmação aparenta uma beleza inegável, uma condição de elevação espiritual entre outros, porem isto não passa de uma armadilha, este pensamento é em si o ápice da ignorância. A esta altura você deve estar se indagando sobre o que quero dizer com isso, pois bem, me esclareço.
Apesar de parecer uma afirmação politicamente correta, lhe pergunto se ao acaso você daria uma arma de fogo a alguém que lhe é sabidamente um bandido, ou se daria facas para crianças brincarem. Pois ao se abrir o acesso a um tipo de conhecimento para qualquer um o resultado que se obtém é justamente o de qualquer um fazendo uso e desuso deste conhecimento e o que se percebe com facilidade é que a grande massa em si não apresenta estrutura psicológica e nem intelectual para lidar com tais materiais e possibilidades, por tanto ora agindo eles como crianças com facas, ora como bandidos que acabaram de receber a arma que precisavam.
Aquém a esta incoerência ainda há aqueles que dizem que não há mais condições dos bons mestres esperarem por bons discípulos, e que estes, os mestres, ou ainda os portadores do conhecimento, devem buscar por tanto os aprendizes. E apesar de crer que esta busca é sim ambígua, nunca tanto para um quanto para o outro unilateral, e por tanto é um encontro duplamente favorável, percebo cada vez mais que esta frase tem tido em si uma má interpretação ou uma descontinuidade em seu entendimento. O mestre, tutor, ou portador do conhecimento de fato não deve se esconder em uma caverna e esperar que o seu discípulo insurja por entre as pedras com total sede de saber, mas este que detém alguma instrução, também não fará jus a sabedoria se sair pelos quatro cantos como um pastor ensandecido propagando as suas verdades na ânsia de que alguém implore por ser seu aprendiz e por muitas vezes como tenho visto, implorando ele para que alguém se ofereça para aprender seus ensinamentos.
O conhecimento em qualquer grau e realidade sempre foi uma arma poderosíssima e o seu portador sempre deve ter o cuidado de selecionar bem os que estão adequados e aptos a se aprofundar na doutrina que ensina e os que não estão, é por tanto natural que se peneire, ou seja, que se escolha cuidadosamente estas pessoas, e ainda o próprio aprendiz tem que reconhecer que tal saber tem em si um peso, uma responsabilidade e ainda um valor. Perceba que não me refiro a dinheiro, e em geral se te pedem dinheiro corra, pois coisa boa não costuma vir desses que se perderam na ganância de obter coisas que a qualquer doutrinado jamais haveriam de fazer falta, ou serem necessárias como moeda de troca pelo que aprendeu.
Por muitas vezes angustiados, por motivos errados, aparecem exigindo que o conhecimento seja passado a eles para que possam fazer isso ou aquilo, e lhes pergunto: “O que você me oferece para que lhe transmita este saber?”, e então a pessoa fica indignada, chegando alguns a fazer uso de palavras de baixa qualidade moral, e cobram, exigem, reivindicam o seu direito ao conhecimento, dizendo até que jamais alcançarei a minha evolução, pois me recuso a cumprir o dever primordial de transmitir o saber para eles.
Atente, pois leitor, principalmente se é um destes em estado ainda mentalmente reduzido ao que direi. Ninguém é obrigado a transmitir-lhe qualquer saber, seja este qual for, o saber deve e sempre deverá ser merecido e mesmo quando merecido ainda sim conquistado. Por tanto, se queres chegar a condição de obter este conhecimento, prove que está a altura dele, para tal não há de esperar cair do céu este mérito, nem tão menos cairá algum dia e qualquer um que seja verdadeiramente instruído ao perceber sua ausência de preparo, se afastará e se silenciará. Uma vez que esteja a altura e a verdadeira oportunidade surja agarre-a e dedique-se por inteiro, pois uma aula só rende frutos quando o aluno se aplica a matéria.

Progredir Sempre 

Lupos Canis – O Caçador

sábado, 20 de agosto de 2011

Vídeo mostra pessoas acusadas de feitiçaria sendo queimadas vivas em comunidade africana

Em um período de mudanças, alguns são capazes de fazer de tudo para continuarem no poder. Um dos grandes exemplos disso é a Inquisição, que apesar de ser colocada de lado do ponto de vista histórico, é um dos pontos fundamentais para se compreender o modo como nós (neopagãos) somos tratados pela sociedade em si. Em uma proposta de deturpar as crenças pagãs e tentar se sobressair as bases iluministas que tomavam força, ameaçando seu poder, a Igreja Medieval lançou a Inquisição, que nada mais era do que a acusação de pessoas que "acreditavam" ou mesmo praticavam atos intitulados de "Magia Negra". Uma desculpa para tentar deter os movimentos revoltosos na época.

Qualquer pessoa que fosse acusada de praticar tais atos, mesmo não sendo verdade, era submetida a torturas, até que confessasse seus atos, depois disso a morte era sua sentença final. Apesar dos diversos castigos e maneiras de se matar essas pessoas (em sua maioria mulheres), uma ficou conhecida como a marca desse momento sanguinário que a humanidade viveu: as queimadas. Após a sentença final, as pessoas eram queimadas vivas em enormes fogueiras de madeira, palha e homossexuais que serviam de combustível.

Apesar desse momento ter acabado há anos, países da Ásia e da África sustentam práticas  como a queima de pessoas em fogueiras nos dias atuais. Uma das provas disso é o vídeo abaixo que circula entre comunidades pagãs, na rede social Orkut, em que mostra pessoas sendo espancadas e queimadas vivas, após serem acusadas de praticar atos de feitiçaria.

É absurdo como na sociedade atual, após tanto desenvolvimento, ainda existem práticas feito estas, que se não houvessem políticas públicas mais fundamentadas, se espalhariam.

Até que ponto podemos esquecer o pouco de humanidade que ainda nos resta?

OBS.: Advertimos que o vídeo abaixo apresenta imagens muito fortes, então se você se sente inabilitado para ver estas imagens, assim o faça.


Texto de Douglas Phoenix

 
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