Quando sopra o vento do mistério, o coração se lembra da sabedoria antiga.
O escritor sente saudade das brumas sobre a campina e dos ensinamentos dos espíritos amigos. Tantas coisas foram vividas ali; tantas coisas foram ditas!
E, quando escuta a música celta, o seu coração viaja e os seus olhos brilham.
Em meio à correria do mundo moderno, ele ainda sente a sabedoria celta correndo por seus canais energéticos e ligando-o às linhas vitais do planeta.
O escritor sente saudade das brumas sobre a campina e dos ensinamentos dos espíritos amigos. Tantas coisas foram vividas ali; tantas coisas foram ditas!
E, quando escuta a música celta, o seu coração viaja e os seus olhos brilham.
Em meio à correria do mundo moderno, ele ainda sente a sabedoria celta correndo por seus canais energéticos e ligando-o às linhas vitais do planeta.
Ele sente a graça da vida abençoando sua jornada e saudando-o na luz.
Entre as batidas de seu coração, os espíritos continuam ensinando, pois ainda há muitas mensagens a serem passadas e muitas coisas a serem ditas.
Ele sente o invisível pulsando, pela graça da Presença e, gradativamente, se tornando visível nas canções, nos escritos e em outros corações sensíveis à beleza da vida (A Presença: metáfora celta para “O Poder Maior Que Gera a Vida”; O Todo que está em tudo).
Na cidade grande, ele olha para os prédios e o céu cinzento e nublado. Mas ele vê algo a mais: o vento do mistério soprando o invisível por entre os prédios e os homens. E ele poderia jurar que também escuta os espíritos da natureza brincando entre as nuvens e saudando a vida.
Ele olha para os prédios, mas pensa nas montanhas sagradas de outrora. Parte dele se lembra do ar rarefeito e gelado das alturas; e também se lembra do calor das palavras ensinadas pelos mestres espirituais aos iniciados celtas que, de forma valorosa, descerravam os véus da ilusão do ego.
Eles enfrentavam a si mesmos na grande batalha interior, a verdadeira iniciação; aquela em que morria o ser velho e enferrujado de medo e ignorância, para logo em seguida renascer como ser dourado, na luz do conhecimento espiritual aliado ao amor do coração, que saúda a beleza da vida e inspira as canções que tocam a alma.
Ele vê a chuva fininha caindo na grande metrópole, e pensa nas pessoas que choram a passagem de seus entes queridos para o lado extrafísico da vida. Em silêncio, ele faz uma prece por elas, enquanto se lembra dos ensinamentos dos espíritos das brumas: “NINGUÉM MORRE!”
Ele não sabe como, mas sente que, agora mesmo, em outros planos da vida, muitas consciências extrafísicas estão soprando suas vozes espirituais no vento do mistério e dizendo: “Escreva por nós. Fale que também sentimos saudades de quem ficou na Terra. A morte da consciência é uma ilusão. O amor não tem fronteiras. A sensação de distância desaparece quando o amor pela vida aumenta. No lugar da tristeza, que surjam novas canções; que novas danças aconteçam em volta das fogueiras festivas; que as pessoas brinquem como crianças, saudando a vida e agradecendo as bênçãos dadas pela Presença”.
“A melhor forma de honrar os que partiram é fazer da vida uma linda canção de amor e luz. É viver cada dia como um presente, praticando ações sadias no seio da vida; é ser responsável e criativo, construtivo e generoso; e ser feliz, sabendo que, de outros planos da vida infinita, os seus entes queridos saberão disso e serão felizes também”.
O escritor anota o recado e novamente olha para o céu da cidade; o véu da noite já desceu e está frio. Mas os seus olhos brilham de contentamento, pois ele é capaz de ver e ouvir o que o vento do mistério está soprando por entre os prédios e os homens.
Entre as batidas de seu coração, os espíritos continuam ensinando, pois ainda há muitas mensagens a serem passadas e muitas coisas a serem ditas.
Texto de Wagner Borges
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