Os aimarás da Bolívia celebraram nesta última terça-feira (21) na cidadela pré-inca de Tiahuanaco o "Willka Kuti", ou "retorno do sol", que dá início a seu mítico ano de 5519, com a participação do presidente Evo Morales.
Centenas de pessoas visitaram o templo de Kalasasaya de Tiahuanaco, para assistir à cerimônia que coincide com o solstício de inverno austral e a mudança do ciclo agrícola para a semeadura no campo.
A chegada dos primeiros raios do sol, o momento mais esperado, aconteceu às 7h25 do horário local (8h25 de Brasília), mais tarde do que em outros anos.
Os amautas, ou sábios indígenas aimarás, vestidos com suas roupas cerimoniais, acenderam uma fogueira sobre um altar para invocar em sua língua o Pai Sol e a Mãe Terra, acompanhados por Morales.
Os 5.519 anos da cultura andina são resultado da crença de que a civilização pré-hispânica tiahuanacota teve cinco mil anos exatos de história antes da chegada dos espanhóis, em 1492.
O número é rejeitado por arqueólogos e antropólogos, com o argumento de que não havia culturas desenvolvidas no planalto andino naquela época e os Tiahuanaco seriam de 1200 a.C.
Morales enviou seus ministros a várias regiões do país para participarem da celebração, que era denominada "Ano Novo Aimara" e agora passou a ser chamada "Ano Novo Andino Amazônico", em uma tentativa de reunir as diferentes celebrações indígenas realizadas durante o solstício de inverno austral.
O ministro das Relações Exteriores, o também aimará David Choquehuanca, declarou que o festejo, que nestes dias também terá seu correspondente em Cuzco com o Inti Raymi, a festa do Sol, disse que a data é oportuna para a renovação pessoal.
"Hoje é tempo de renovação. Assim como o Sol se renova, nós também nos renovamos, todos os seres humanos festejam junto com a natureza, junto à Mãe Lua e o Pai Sol, e nosso desejo para este ano é que todos consigam alcançar a felicidade", declarou Choquehuanca.
A chegada dos primeiros raios do sol, o momento mais esperado, aconteceu às 7h25 do horário local (8h25 de Brasília), mais tarde do que em outros anos.
Os amautas, ou sábios indígenas aimarás, vestidos com suas roupas cerimoniais, acenderam uma fogueira sobre um altar para invocar em sua língua o Pai Sol e a Mãe Terra, acompanhados por Morales.
Os 5.519 anos da cultura andina são resultado da crença de que a civilização pré-hispânica tiahuanacota teve cinco mil anos exatos de história antes da chegada dos espanhóis, em 1492.
O número é rejeitado por arqueólogos e antropólogos, com o argumento de que não havia culturas desenvolvidas no planalto andino naquela época e os Tiahuanaco seriam de 1200 a.C.
Morales enviou seus ministros a várias regiões do país para participarem da celebração, que era denominada "Ano Novo Aimara" e agora passou a ser chamada "Ano Novo Andino Amazônico", em uma tentativa de reunir as diferentes celebrações indígenas realizadas durante o solstício de inverno austral.
O ministro das Relações Exteriores, o também aimará David Choquehuanca, declarou que o festejo, que nestes dias também terá seu correspondente em Cuzco com o Inti Raymi, a festa do Sol, disse que a data é oportuna para a renovação pessoal.
"Hoje é tempo de renovação. Assim como o Sol se renova, nós também nos renovamos, todos os seres humanos festejam junto com a natureza, junto à Mãe Lua e o Pai Sol, e nosso desejo para este ano é que todos consigam alcançar a felicidade", declarou Choquehuanca.
O chanceler havia convidado para as comemorações o presidente eleito do Peru, Ollanta Humala, que chegou de madrugada ao país para uma visita oficial, mas ele não compareceu.
Humala, que assumirá a presidência no final de julho, realiza nesta terça-feira uma visita de cerca de 15 horas à Bolívia para discutir com o presidente Morales a agenda bilateral.
Humala, que assumirá a presidência no final de julho, realiza nesta terça-feira uma visita de cerca de 15 horas à Bolívia para discutir com o presidente Morales a agenda bilateral.
[Fonte: G1.com]
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