terça-feira, 6 de outubro de 2009

Gaia: o que é mesmo?

Desde os tempos remotos, as crenças pagãs vem sobrevivendo nas raízes da humanidade, por mais que tenham tido grandes problemas, mas elas continuam sobrevivendo. Apesar de persistirem até hoje, pouco se sabe das crenças originais, pois seus costumes e ensinamentos eram passados de forma verbal, ao contrário das crenças monoteístas. Uma das poucas coisas que sabemos é que todas essas crenças derivaram de uma razão em comum: a natureza. Ela é a base da vida, nossa sobrevivência e também nosso perecimento. As raízes desse amor tão grande no coração dos pagãos tem sido esquecidas.

Para muitos seguidores, a bruxaria significa, praticamente, magia e liberdade. Todos os conceitos, ensinamentos e nós mesmos viemos dessa grande mãe que nos ampara, mesmo quando a apunhalamos pelas costas. Nossa alma tem sido esquecida.


O planeta vem sofrendo grandes impactos ambientais, mais de 3 milhões de pessoas estão soterradas em escombros resultado de um terremoto na Malásia. No Brasil que, praticamente, não se preocupava com tais assuntos, vem sofrendo grandes impactos de tornados como o Catarina que arrasou com o Sul do país em 2005, e os fortes tremores acontecidos em São Paulo e Rio de Janeiro. O desmatamento da Amazônia que se torna cada vez maior, as secas no Nordeste e Sul do país e cada vez mais problemas.

A comunidade pagã deve se mobilizar e agir em resposta de nós mesmos, pois um bruxo não respeita a natureza por ela garantir nossa existência, ele a respeita e se importa porque ele faz parte dela, ele é um reflexo dela. Por mais que não consigamos mudar o mundo, mas pequenas coisas que fazemos podem se mostrar muito importantes.
Separe o lixo que você cria e leve em cooperativas, quando estiver em algum lugar que não tenha lixeiro por perto guarde o lixo consigo e não jogue pela janela do ônibus ou deixe na praça, evite beber em copos descartáveis, não adquira coisas que você não usa. Essas são algumas coisas que podemos contribuir para a preservação de GAIA.

Nos preocupamos tanto com problemas fúteis que esquecemos a nós mesmos. Está na hora de olharmos para si. E você, o que está fazendo consigo mesmo?

- Douglas Phoenix -

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