segunda-feira, 26 de abril de 2010

Diana

Diana era muito similar à deusa grega Ártemis, sem dúvida uma deusa lunar, senhora dos bosques e das criaturas selvagens. Não permitia liberdades com sua pessoa nem concedia favores. Como irmã gêmea de Apolo (o Sol), era o contraponto feminino ao seu irmão.

Ela era constantemente representada com uma Lua Crescente em sua testa, vestindo uma curta túnica branca, armada com um arco e cercada por cães e gamos. As ninfas que a acompanhavam simbolizavam a parte da mente e da psique humana eternamente jovial e despreocupada.

Quando a deusa mostrava seu lado mais descontraído enquanto dançava, tocava seus instrumentos (a flauta e a lira) ou cantava, era acompanhada pelas Musas e Graças. Nesse período, a deusa exercia seus dons de cura e auxiliava àqueles a quem julgava merecedores de seus favores.

Diana costumava proteger os puros e os inocentes quando estes a invocavam. Se não podia protegê-los devido à influência de outras divindades, ela ao menos proclemava sua inocência.

Quando Ifigênia, filha de Agamenon e Clitemnestra, estava prestes a ser sacrificada ao altar desta deusa, ela clamou por Ártemis e foi atendida. Tal sacrifício seria repulsivo à deusa, pois ela não aceitava sacrifícios humanos. Num templo repleto de homens, enquanto o sacerdote erguia sua mão para desferir o golpe que a mataria, Ifigênia desapareceu e, em seu lugar, surgiu um cervo morto.

Na região florestal do lago Nemi, na Itália, havia um belo templo e santuário dedicado à Diana. Em Cápua havia a lenda de uma corça consagrada a Diana, animal de espantosa longevidade, e o seu destino esteva ligado á conservação da cidade.

Ela era adorada por um povo ainda inculto. Talvez por isso tenha adoptado os traços de uma mulher indígena, e as suas lendas são claramente muito pobres, mas dão cor àqueles povos. Os santuários de Cápua, onde tinha o nome de Diana Tifatina, e de Arícia, perto de Roma nas margens do rio Nemi onde era chamada de Diana Nemorensis, (a Diana dos bosques) são os mais antigos santuários . A crueldade dos seus ritos devem-se a Diana de Nemi, que era Ártemis de Táuris, que foi levada para Itália por Orestes. O rei dos bosques Rex Nemorensis sacerdote de Diana de Nemi em certas circunstâncias podia ser morto, por quem pretendesse suceder-lhe . A deusa apreciava os sacrifícios humanos. Dizia-se que Ártemis (Diana), recolheu o filho de Teseu , Hipólito, depois da sua morte e ressurreição feita pelo médico, Asclépio.

Levou para Itália e escondeu-o, com outro nome no santuário de Arícia, onde o fez seu ajudante.


- Douglas Phoenix -

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