quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Crença: descobrimento ou herança de família?

No mundo atual, há uma grande diversidade cultural, com suas tradições e crenças que sobreviveram até hoje e outras que vêm se formando com o passar dos anos. A informação sobre os mundos (espiritual, cultural, científico...) ao nosso redor estão cada vez mais plenas e completas (retirando aquelas que vem de mentes ignorantes). Toda a população busca algo a se agregar, seja no âmbito espiritual ou no científico, e isso vem formando grandes aglomerados culturais espalhados por todo o mundo. Mesmo com toda essa evolução, uma pratica persiste aos dias atuais: "A Herança Cultural".

Um grande costume de nossos pais é a de escolher o nosso futuro, que profissão teremos, com que amigos devemos andar e nossa forma religiosa. Muitas crianças são destinadas a seguirem a crença de seus pais, sem nem ao menos terem noção do que estão fazendo. A opção religiosa de alguém é algo plenamente íntimo. Deve ser uma coisa a se escolher e não que escolham para nós. Muitos nem sequer acreditam no que seguem, outros apenas dizem ser de tal crença, mas nem se importam. Se descobrir é importante e isso deve partir de cada um.

Muitos pais se indignam quando o filho opta por uma forma religiosa diferente da sua, agindo de forma preconceituosa. O respeito, principalmente, deve partir da família, pois é daí onde o indivíduo retira suas bases e conceitos diante da sociedade, e se nela não há respeito, o que será que esse indivíduo pode levar para o mundo?

A forma interpessoal é a melhor forma de se trabalhar. Não envolvendo as pessoas em nenhuma forma de crença, mas deixando que eles conheçam todas as formas culturais, deixando assim que escolham as que mais for adequadas para si. Quando aprenderemos a sermos nós mesmos e não o que os outros esperam?


- Douglas Phoenix -

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