quarta-feira, 28 de abril de 2010

Ali Sibat é inocentado

Retirado e traduzido do blog The Wild Hunt

Palavras vêm dos cidadãos libaneses, Ali SIBAT não será executado na Arábia Saudita pelo crime de feitiçaria. SIBAT, que foi apreendido pela polícia religiosa da Arábia Saudita, em 2008, quando retornavam da cidade sagrada de Meca, foi acusado de feitiçaria e condenadas à morte por fazer previsões sobre o futuro num programa de televisão no Líbano.

"May de al-Khansa disse à Associated Press que o embaixador saudita em Beirute, informou o ministro da Justiça libanesa que a execução de Ali SIBAT não teria lugar. "Ele me confirmou que não haverá execução", disse al-Khansa sobre sua conversa com Ibrahim Najjar, ministra da Justiça do Líbano. Ela se recusou a entrar em detalhes, mas disse que "as questões estão indo na direção certa. Temos fé no sistema judicial da Arábia Saudita ", acrescentou, observando que as ações SIBAT não é considerada crime no Líbano."

Este desenvolvimento surgiu após à atenção da mídia internacional para o caso de SIBAT, estimulada em parte pelas campanhas da organização Human Rights Watch (Direitos Humanos) e Anistia Internacional. Mas o que pode ter salvado a vida de SIBAT eram as negociações entre os governos saudita e libanês, impulsionada pela indignação no Líbano, sobre a situação.

"No Líbano, eles se uniram a Sabat, exortando os políticos a tomar uma posição mais forte. Na quinta-feira, os manifestantes se reuniram diante da embaixada saudita em Beirute, onde eles encenavam uma decapitação para protestar contra a sentença de Sabat. “[Arábia Saudita] vir ao nosso país e, literalmente, fazer o que quiser, pensando que o Líbano é deles [obrigado] aos nossos queridos políticos!”; um comentarista escreveu em um fórum político popular on-line. “Que tipo de país é o Líbano.... Eles não podem intervir para pôr um fim nessa injustiça?”.

A Ministra da Justiça Libanesa, Ibrahim Najjar disse Agence France-Presse que as autoridades sauditas pediram para reconsiderar a severidade da sentença, acrescentando que a mesma convicção no Líbano é um delito punível com poucos meses de prisão.

O que acontecerá depois é um mistério, mas para o momento, podemos ter algum consolo no fato de que SIBAT foi poupado da pena de morte, e espero que isso signifique que logo ele estará reunido com sua esposa e família.

- Douglas Phoenix -

terça-feira, 27 de abril de 2010

Leitura das Mãos

Retirado do site Bruxaria.net

A quiromancia é uma arte bastante individual, portanto é comum existirem bastante diferenças entre as técnicas empregadas por cada um. Aqui, daremos definições gerais, que podem ser aplicadas por quem está começando agora. Aos poucos, geralmente vamos desenvolvendo uma prática bastante pessoal também.

Forma das mãos
É um ponto importante a se observar primeiramente. Pessoas com mãos longas e dedos articulados tenderão ao artístico e ao contemplativo, enquanto que pessoas com dedos largos e mãos curtas tendem a fazer as coisas sem uma preocupação específica.

Mão esquerda X mão direita
Para uma pessoa destra, a mão esquerda mostra como ela nasceu e o curso que sua vida teria levado desde o início, por isso muitas quiromantes preferem ler apenas a mão esquerda. No entanto, a mão direita nos dá uma perspectiva da vida presente da pessoa e o que ele tem feito até agora, sendo também bastante importante. Comece com a mão esquerda para ver como a pessoa nasceu, e só depois passe para a mão direita. Com pessoas canhotas, o procedimento é inverso.

Forma das linhas
Se as linhas da mão forem profundas e afastadas, elas indicam uma pessoa que experimenta e entende muito da alegria e da dor que a sua vida vai trilhar. No entanto, se as linhas forem muito fracas e suaves, a pessoa se inclinará a ser superficial e desinteressada. Uma linha em forma de corrente indica uma fraqueza na qual a linha simboliza. Um montão de linhas indica uma pessoa muito complexa.

Os montes

Monte da Lua

Um triângulo neste monte indica algum talento místico natural. Quaisquer linhas que apareçam aqui terão em si um sinal de magia inconsciente e, desta íntima relação, o amor de um homem e de uma mulher.

Linhas alcançando o Monte da Lua, vindo dos arredores do canto da mão, serão uma predição de viagens pelo mar ou pelo ar.

A firmeza e a abundância desse monte indicam geralmente o quão essa pessoa sabe combinar imaginação com praticidade.

Monte de Vênus

O polegar e a sua base estão sob a influência de Vênus, o que pode oferecer um interessante retrato de afeto, bondade e afeição que a pessoa possui para com os outros.

Se o Monte for aquecido, arredondado, compelto e firme, a pessoa está sob a influência de Vênus: amigo, amante, bondoso.

No entanto, se o Monte de Vênus não for profundo (fino), mas seco e rígido, mostra uma pessoa fria, superficial e intolerante. Mas ao invés de dizer isso à pessoa, diga que ela deveria se soltar mais e aprender a gostar dos outros.

Você pode perceber que o Monte de Vênus, na maioria das vezes, é atravessado por muitas linhas verticais. Elas indicam uma pessoa que oculta seus sentimentos mais profundos.

Pulsos e dedos

Pulsos

Os pulsos, na base da mão, indicam de uma maneira geral quanto tempo de vida provavelmente teremos.

Cada pulso completo e bem formado indica vinte anos completos.

Os pulsos mudarão constantemente no decorrer da vida, e as escolhas e o meio de vida serão os fatores finais para determinar quanto tempo sua vida durará.

Dedos

Cada dedo é associado a um signo astrológico. Na base do dedo está o monte associado ao signo referente a ele. A abundância ou escassez do monte mostram quão intensamente esse signo em particular afeta a pessoa.

Cada dedo também é dividido em três seções (intelectual, espiritual e material) para mostrar o desenvolvimento predominante a cada um dos signos astrológicos: Júpiter, Saturno, Apolo (Sol) e Mercúrio. Os traços podem ser derivados usando julgamento e intuição com as características astrológicas para cada um dos outros signos:

Dedo indicador (Júpiter)
Orgulho, ambição e confiança.

Dedo médio (Saturno)
Sabedoria, solidão, timidez, melancolia e desolação solitária.

Dedo anular (Apolo)
Amor pela perfeição e beleza.

Dedo mínimo (Mercúrio)
Alegria de viver, amizade, habilidade comercial e os negócios.

Observe as suas mãos e tire conclusões experimentais, lembrando-se de tomar nota para uma conferência mais tarde. Não se esqueça de que cada signo tem traços positivos e negativos, o pode requerer algum estudo mais aprofundado de astrologia, o que lhe será ótimo. No entanto, é muito importante confiar na sua intuição, baseada em seus conhecimentos.


- Douglas Phoenix -

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Diana

Diana era muito similar à deusa grega Ártemis, sem dúvida uma deusa lunar, senhora dos bosques e das criaturas selvagens. Não permitia liberdades com sua pessoa nem concedia favores. Como irmã gêmea de Apolo (o Sol), era o contraponto feminino ao seu irmão.

Ela era constantemente representada com uma Lua Crescente em sua testa, vestindo uma curta túnica branca, armada com um arco e cercada por cães e gamos. As ninfas que a acompanhavam simbolizavam a parte da mente e da psique humana eternamente jovial e despreocupada.

Quando a deusa mostrava seu lado mais descontraído enquanto dançava, tocava seus instrumentos (a flauta e a lira) ou cantava, era acompanhada pelas Musas e Graças. Nesse período, a deusa exercia seus dons de cura e auxiliava àqueles a quem julgava merecedores de seus favores.

Diana costumava proteger os puros e os inocentes quando estes a invocavam. Se não podia protegê-los devido à influência de outras divindades, ela ao menos proclemava sua inocência.

Quando Ifigênia, filha de Agamenon e Clitemnestra, estava prestes a ser sacrificada ao altar desta deusa, ela clamou por Ártemis e foi atendida. Tal sacrifício seria repulsivo à deusa, pois ela não aceitava sacrifícios humanos. Num templo repleto de homens, enquanto o sacerdote erguia sua mão para desferir o golpe que a mataria, Ifigênia desapareceu e, em seu lugar, surgiu um cervo morto.

Na região florestal do lago Nemi, na Itália, havia um belo templo e santuário dedicado à Diana. Em Cápua havia a lenda de uma corça consagrada a Diana, animal de espantosa longevidade, e o seu destino esteva ligado á conservação da cidade.

Ela era adorada por um povo ainda inculto. Talvez por isso tenha adoptado os traços de uma mulher indígena, e as suas lendas são claramente muito pobres, mas dão cor àqueles povos. Os santuários de Cápua, onde tinha o nome de Diana Tifatina, e de Arícia, perto de Roma nas margens do rio Nemi onde era chamada de Diana Nemorensis, (a Diana dos bosques) são os mais antigos santuários . A crueldade dos seus ritos devem-se a Diana de Nemi, que era Ártemis de Táuris, que foi levada para Itália por Orestes. O rei dos bosques Rex Nemorensis sacerdote de Diana de Nemi em certas circunstâncias podia ser morto, por quem pretendesse suceder-lhe . A deusa apreciava os sacrifícios humanos. Dizia-se que Ártemis (Diana), recolheu o filho de Teseu , Hipólito, depois da sua morte e ressurreição feita pelo médico, Asclépio.

Levou para Itália e escondeu-o, com outro nome no santuário de Arícia, onde o fez seu ajudante.


- Douglas Phoenix -

domingo, 25 de abril de 2010

Joana D’Arc: Afinal, era ou não uma Bruxa?

Retirado do site Bruxaria.net


Joana D’Arc foi uma mártir francesa, heroína da Guerra dos Cem Anos contra a Inglaterra. Sua participação, movida por uma fé inquebrável, foi decisiva na guerra. Nasceu em 1412 e morreu em 1431, aos 19 anos de idade. Alguém pode imaginar a força de liderança que havia nessa jovem durante o período medieval da França? Ou então as pessoas que lutaram atrás dela o fizeram por acaso ou ela realmente tinha algo em si.

Joana nasceu no dia 6 de janeiro de 1412 na cidade de Domrémy, em uma família modesta, e aos 13 anos começou a ouvir vozes divinas. Tais vozes lhe diziam que ela deveria salvar a França das mãos dos ingleses. Durante cinco anos, ela manteve tais mensagens em segredo. Não sabemos o motivo ao certo, mas ela não devia compreender o que estava acontecendo com ela e, mesmo se compreendesse, ficaria em silêncio para não ser castigada pelos pais e pelo padre local, provavelmente.

Vale lembrar aqui que “ouvir vozes” estava totalmente relacionado às práticas de Bruxaria na época. É claro que não são bruxas todas as pessoas que ouvem vozes, mas Joana ouvia vozes do que dizia ser uma divindade. Se fosse de sua mente, ela provavelmente pensaria que estava louca. Mas não. Em todos os relatos sobre a trajetória de Joana, há essa verdade: as vozes que ela escutava eram de uma divindade ou, como ela mesmo dizia, “santos”.

Em seu julgamento, Joana admitiu ter dançado ao redor da “Árvore da Fada” e um de seus amigos que “honrava as fadas” também foi queimado como bruxo na mesma época. Ela disse que eles eram “santos”, São Miguel e Santa Catarina, ambos antigas divindades com disfarces cristãos; São Miguel representando o Deus Sol e Santa Catarina representando Cerridwen. Isso explica a popularidade desses dois santos como patronos das igrejas e capelas construídos sobre colinas, os velhos “santuários das alturas”.

Joana esquivava-se das perguntas, e com “São Miguel apareceu nu para você?” não foi diferente. Que tipo de pergunta era esta? Estaria relacionada a algum tipo de ritual da fertilidade?

Em 1429, ela deixa a sua casa na região de Champagne e viaja para a Corte do rei francês Carlos VII. Lá, o convence a colocar as tropas sob o seu comando e parte para libertar a cidade de Orléans, sitiada há oito meses pelos ingleses. Liderando um pequeno exército, derrota os invasores em oito dias, em maio de 1429. Um mês depois, conduz Carlos VII à cidade de Reims, onde ele é coroado em 17 de julho. A vitória trazida pelas tropas de Joana em Orléans e a coroação do rei fizeram a esperança do povo renascer. Desejavam libertar o país de vez.

De qualquer forma, o preconceito contra ela ainda era grande, por aqueles que não a conheciam. Afinal, ela era mulher, e para eles isso já bastava. Como podia, eles pensavam, uma mulher liderar um exército de homens e ainda conseguir ótimas vitórias estratégicas? Muitos não aceitavam essa hipótese. E é importante lembrar como na época as mulheres já eram bastante recriminadas, “sujas”, de acordo com os eclesiáticos e, portanto, pecadoras. Vistas como inferiores aos homens, é realmente de se espantar que uma mulher como Joana tenha conseguido tudo o que conseguiu.

Escandalizava muitos os padres que a julgaram o fato de ela sempre se vestir com roupas masculinas. Apesar de esta poder ser uma forma que ela tenha encontrado para passar sobre o preconceito contra as mulheres, não podemos deixar de lembrar de tradições pagãs onde as sacerdotisas por vezes representavam o Deus ou a Deusa. Joana em trajes de homens poderia muito bem estar representando o Deus das bruxas, especialmente por causa de seu curioso emblema adotado por ela como estandarte pessoal: a espada vertical com a ponta circundada por uma coroa, com uma flor-de-lis de cada lado, figura idêntica ao Ás de Espadas, símbolo místico utilizado por ocultistas até hoje, desde o tarô.

Podemos pensar na possibilidade de Joana ser uma bruxa de verdade. É claro que o conceito de “bruxa” em 1420 não é o mesmo conceito de bruxa em 2004. Mas não podemos esquecer dos mitos envolvendo as deusas caçadoras, como Ártemis e Diana, e sua eterna força de vontade perante a vida. A trajetória de Joana D’Arc é bastante semelhante, e podemos ver muitos traços da Caçadora em sua história.

Então, na primavera de 1430, Joana retoma a campanha militar e tenta libertar a cidade de Compiégne, dominada pelos borgonheses, aliados dos ingleses. É presa em 23 de maio do mesmo ano e entregue aos ingleses.

O interesse destes, no entanto, não era simplesmente matá-la ou torturá-la. Eles queriam ridicularizá-la frente aos seu povo. Se eles tinham essa intenção, era porque a influência de Joana entre os camponeses era muito grande. As bruxas tinham grande influência sobre o povo em suas épocas, pois geralmente eram as parteiras da região, ou conhecedoras de ervas curativas. Toda aldeia sempre tinha uma bruxa, que era vista com bastante respeito.

Foi então que a processaram enfim por Bruxaria e heresia, já que ela argumentava ouvir vozes dentro de si que a comandavam, entre outras razões já vistas anteriormente. Impossível não fazer uma apologia à clássica frase da sacerdotisa Viviane, em ‘As Brumas de Avalon’: “É a Deusa quem comanda os meus atos”. Assim, Joana foi submetida a um tribunal católico em Rouen, sendo condenada à morte após meses de julgamento.

Na mesma cidade, no dia 30 de maio de 1431, Joana foi queimada viva, aos 19 anos. Suas cinzas foram jogadas no rio Sena.

A revisão de seu processo começou a partir de 1456 e a Igreja Católica a beatifica em 1909. Ironicamente, Joana D’Arc, queimada como bruxa e herege, foi canonizada como santa pelo Papa em 1920.

Gerald Gardner diz, em ‘O Significado da Bruxaria’: “A Igreja julgou e condenou Joana por heresia, em parte porque era o que eles estavam interessados em reprimir, e em parte porque sua heresia era fácil de ser provada. (…) Sua heresia estava clara, e eles conseguiram tirá-la do caminho, como queriam. (…) Joana teria se divertido muito em ouvir que havia se tornado uma santa cristã.”

Fica então a pergunta: Joana era mesmo uma Bruxa? Não temos a intenção, e nem poderíamos, de esgotar esse assunto com este texto, mesmo porque tal missão é impossível. Não temos dados detalhados sobre a vida de Joana D’Arc a ponto de dizermos certamente se ela era uma bruxa ou não. Mas, através dos fatos que temos, podemos chegar bem perto do conceito que temos de Bruxaria. Cabe a você, leitor, chegar a uma conclusão.


- Douglas Phoenix -

sábado, 24 de abril de 2010

Athena

Origem

Atena era a Deusa grega da sabedoria e das artes conhecida como Minerva pelos romanos. Atena era uma Deusa virgem, dedicada a castidade e celibato. Era majestosa e uma linda Deusa guerreira, protetora de seus heróis escolhidos e de sua cidade homônima Atenas. Única Deusa retrata usando couraça, com pala de seu capacete voltada para trás para deixar a vista sua beleza, um escudo no braço e uma lança na mão.
Contradizendo com seu papel como uma Deusa que presidia às estratégias da batalha na época de guerra e às artes domésticas em tempo de paz, Atena era também apresentada com uma lança em uma das mãos e uma tigela ou roca na outra.
Era protetora das cidades das cidades, das forças militares, e Deusa das tecelãs, ourives, oleiras e costureiras. Atena foi creditada pelos gregos ao dar à humanidade as rédeas para amansar o cavalo, ao inspirar os construtores de navios em sua habilidade, e ao ensinar as pessoas a fazerem o arado, ancinho, canga de boi e carro de guerra. A oliveira foi seu presente especial a Atenas, um presente que produziu o cultivo das azeitonas.
A Deusa Atena foi retratada com uma coruja, ave associada a sabedoria e de olhos proeminentes, duas de suas características. Cobras entrelaçadas eram apresentadas como um modelo no debrum de sua capa e escudo.
Quando Atena era retratada com outro indivíduo, esse sempre era do sexo masculino. Por exemplo, era vista perto de Zeus na atitude de um guerreiro de sentinela para seu rei. Ou era reconhecida atrás ou ao lado de Aquiles ou de Odisseu, os principais heróis gregos de Ilíada e da Odisséia.
As habilidades bélicas domésticas associadas com Atena envolvem planejamento e execução, atividades que requerem pensamento intencional e inteligente. A estratégica, o aspecto prático e resultados tangíveis são indicações de qualidades e legitimidade de sua sabedoria própria. Atenas valoriza o pensamento racional e é pelo domínio da vontade e do intelecto sobre o instinto e a natureza. Sua vitalidade é encontrada na cidade. Para Atena, a selva deve ser subjugada e dominada.
Atena era a filha predileta de Zeus, que lhe concedeu muitas das suas prerrogativas. Ela tinha o dom da profecia e tudo que autorizava com um simples sinal de cabeça era irrevogável. Ora conduz Ulisses em suas viagens, ora ensina as mulheres a arte de tapeçaria. Foi ela que faz construir o navio dos Argonautas, segundo seu desenho e coloca à popa o pau falante, cortado na floresta de Dodona, o qual dirigia a rota, advertindo perigos e indicando os meios de os evitar.
Era na cidade de Atenas que seu culto foi perpetuamente honrado: tinha seus altares, as suas mais belas estátuas, as suas festas solenes e um templo de notável arquitetura, o Partenon. Esse templo foi reconstruído no período de Péricles.
Zeus ingere sua primeira esposa, Métis (que estava grávida), uma Titã, na esperança de prevenir o nascimento de um futuro rival. Mas esse ato de integração tem uma conseqüência imprevista: um dia, Zeus tem uma dor de cabeça lancinante e logo dá à luz, pela cabeça, o feto que estava no útero de sua primeira esposa. A criança que nasce já madura da cabeça do pai é Atena, a filha consumada do pai.
A Deusa não conheceu sua mãe, Métis.
Nesse primeiro relato do mito, o ato de engolir a esposa grávida e a filha nascer da cabeça do pai, nos faz lembrar do nascimento de Eva da costela de Adão. É bem sugestivo que tanto Atena como Eva se associem com a serpente: as vezes a serpente inclusive podia aparecer no lugar de Atena, e na Gênesis a serpente tem, as vezes, o rosto de Eva, enquanto que o significado que são dadas as essas imagens são muito diferentes. Porém, em ambos os mitos a Mãe Natureza perde força e o macho se apropria de seus poderes como doadora de vida.
Esse mito é o maior testemunho do momento histórico em o patriarcado se impõe sobre a ordem anterior (matriarcado).
Entretanto, conforme o mito vai se desenrolando, Atena torna-se uma boa companheira para seu pai e uma das mais íntimas conselheiras.
Talvez o maior diferenciação da Deusa Atena está em não ter conhecido e não ter convivido com a mãe, Métis. Na verdade Atena parecia não ter consciência de que tinha mãe, pois considerava-se portadora de um só genitor, Zeus. Na qualidade de tão somente "filha do pai", Atena tornou-se uma defensora dos direitos e dos valores patriarcais.
Ela era o "braço direito" de Zeus, com crédito total para usar bem sua autoridade e proteger as prerrogativas dele.
Vimos vários atributos à Atenas, um deles é a serpente. Essa serpente é habitualmente o emblema de Erecteu, que foi criado pela deusa. Mas Atena era, por vezes, invocada como protetora da saúde. Tinha então o nome de Atena higéia, e a serpente que ao seu lado surge come uma taça que a deusa segura com a mão, como se a serpente estivesse perto da companheira de Esculápio



Amores

Atena (ao que tudo indica), permaneceu virgem durante toda sua história, pois pediu aos Deuses Olímpicos para não se apaixonar, porque se ela tivesse filhos, teria de abandonar as guerras pela justiça e viver uma vida doméstica
Há quem diz que Atena se envolveu com os heróis que acompanhava, e até mesmo com Ares, seu grande rival. Sendo tais boatos falsos ou verdadeiros, sabe-se que ela jamais teve romances com mulheres e jamais teve filhos com deuses, e seus romances com homens guerreiros são um mistério.

Mitos

Atena x Poseidon

Atenas tira o seu nome de Atena (nome grego de Atena) mas a honra de dar o nome à cidade que Cécrops acabava de fundar deu origem a uma famosa disputa entre Posidon e a deusa. Constituía ela o tema de um dos dois frontões do Partenão, esculpidos por Fídias e cujos fragmentos mutilados fazem hoje parte do Britsh Museum em Londres. Figura igualmente em moedas antigas.
Era preciso pôr a nova cidade sob a proteção de uma divindade. Decidiu-se que se tomaria por protetor da cidade o deus que produzisse a coisa mais útil. Posidon, batendo a terra com o tridente, criou o cavalo e fez jorrar uma fonte de água do mar, querendo com isso dizer que o seu povo seria navegador e guerreiro. Mas Atena domou o cavalo para o transformar em animal doméstico, e, batendo a terra com a ponta da lança, fez surgir uma oliveira carregada de frutos, pretendendo com aquilo mostrar que o seu povo seria grande pela agricultura e pela indústria.
Cécrops, embaraçado, consultou o povo, para saber a que deus preferia entregar-se. Contudo, não se tendo naqueles tempos tão remotos imaginado que as mulheres não pudessem tão bem quanto os homens exercer direitos políticos, todos votaram. Ora, sucedeu votarem todos os homens por Posidon e todas as mulheres por Atena; mas como entre os colonos que acompanhavam Cécrops, houvesse uma mulher mais, Atena raptou-a. Posidon protestou contra essa maneira de julgar a divergência, e apelou para o tribunal dos doze grandes deuses. Estes chamaram Cécrops como testemunha, e tendo sido a votação considerada regular, passou a cidade a ser consagrada a Atena. Os atenienses, no entanto, temendo a cólera de Posidon que já ameaçara engoli-los, ergueram na Acrópole um altar ao Olvido, monumento da reconciliação de Posidon e Atena; em seguida, Posidon participou das honras da deusa. Eis como os atenienses se tornaram um povo navegador e ao mesmo tempo agrícola e manufatureiro.
Atena era para os atenienses a deusa por excelência e a Acrópole a montanha santa. A Acrópole figura numa moeda de Atenas, assaz grosseira, aliás.
Não se vêem nela representações de edifícios, mas somente dominar a grande Atena de bronze, que os navegantes saudavam de longe, como protetora da cidade.
A confiança inspirada por Atena só desapareceu com a influência cristã, e um dos derradeiros historiadores pagãos, Zózimo, narra de que maneira se apresentou a deusa pela última vez. "Alarico, diz ele, impaciente por se apoderar de Atenas, não quis entreter-se com outro assédio. Apressou-se, pois, em ir a Atenas na esperança de tomá-la, quer por ser dificílimo defender a grande extensão das suas muralhas, quer por estar ele já de posse do Pireu e por haver pouquíssimas provisões na cidade. Eis a esperança nutrida por Alarico. Mas a cidade tão antiga seria conservada pela providência dos deuses no meio de tão terrível perigo. A maneira pela qual ela foi protegida é demasiadamente milagrosa e demasiadamente capaz de inspirar sentimentos de piedade, para que a silenciemos. Quando Alarico se aproximou das muralhas à testa do seu exército, viu Atena, tal qual surge nas imagens, dar a volta à cidade, e Aquiles tal qual o descreve Homero apareceu no alto das muralhas. Alarico, estarrecido com o espetáculo, tratou de fazer a paz e abandonou a luta." (Zózimo).

Atenas x Aracne

Os tecidos constituíam um dos ramos mais importantes da indústria dos atenienses; mas as fábricas da Ásia, célebres em todas as épocas, sobrepujavam em delicadeza as cidades gregas, cujos tecidos menos delicados eram provavelmente mais sólidos. Foi o que deu origem à lenda que nos pinta a rivalidade entre Atena e Aracne.
Aracne não era ilustre pelo nascimento, mas o seu talento e a sua industriosidade a haviam tornado famosa. Seu pai era tintureiro de lã na cidade de Colonon, e ela adquirira tal reputação em todas as cidades da Lídia pela beleza dos seus trabalhos, que as ninfas do Tmolo e do Pactolo abandonavam as águas límpidas e os deliciosos bosquetes para lhe admirar os trabalhos de agulha. Sabia fiar e fazer a lã, e embelezava os seus tecidos com desenhos encantadores realçados por todas as cores do arco-íris. Envaidecia-se, porém, de tal modo com o seu talento, que por toda parte apregoava não ter receio de desafiar a própria Atena.
A deusa, ferida por tal intento, assumiu o aspecto de uma anciã, cobriu de cabelos brancos a cabeça, e, indo procurar Aracne, censurou-a em termos amigáveis pela inconveniência da pretensão de uma simples mortal de se comparar a uma deusa, e sobretudo à deusa da qual procede toda a indústria humana. Aracne ofendeu-se, acolheu muito mal a anciã, que assim lhe falava, e, fitando-a de sobrolho carregado, avançou para ela disposta a golpeá-la, dizendo que, se Atena se apresentasse, saberia muito bem confundi-la, mas que a deusa não ousaria, certamente, empreender uma luta que lhe seria desvantajosa.

Atena, diante daquelas palavras, reassume o seu verdadeiro aspecto e declara que aceita o desafio. Ei-las a prepararem os trabalhos, a disporem os tecidos e a iniciarem o mister. Já corre a lançadeira com incrível rapidez, e o desejo que ambas experimentam de vencer lhes redobra a atividade. Para tornarem o trabalho mais perfeito, cada uma delas desenha velhas histórias. Atena representou no seu a disputa mantida com Posidon em torno do nome que deveria ser usado pela cidade de Atenas. Aracne houve por bem fixar histórias que não podiam deixar de ser desagradáveis às divindades do Olimpo grego. Viam-se as metErosfoses dos deuses, e as suas intrigas Erososas figuradas de tal modo que nenhum prestígio lhes advinha. Mas o trabalho de Aracne foi executado com tal delicadeza e tão incrível perfeição que Atena não logrou descobrir sequer o menor defeito.
Esquecida, então, de que era deusa, para só se lembrar do despeito provado por se ver igualada em finura por uma simples mortal, Atena rasgou o tecido da rival, que imediatamente se enforcou de desespero. Atena, tomada de piedade, sustentou-a no ar, para impedir que se estrangulasse, e disse-lhe: "Viverás, Aracne, mas ficarás para sempre pendurada desta maneira; será o castigo teu e de toda a tua posteridade." Ao mesmo tempo, Aracne sentiu que a cabeça e o corpo lhe diminuíam de volume; mingudas patas lhes substituíram os braços e as pernas, e o resto do corpo se transformou num enorme ventre. A partir de então, as aranhas sempre continuaram a fiar, e a indústria humana até hoje não conseguiu igualar a finura dos seus tecidos. (Ovídio).
É fácil notar que esta lenda, na qual Atena não revela absolutamente um bom caráter, tem a sua origem nas cidades gregas da Ásia. Aracne, que é lídia, mostra, aos olhos dos gregos, uma singular audácia ao se comparar com a ateniense Atena, mas os tecidos do Oriente eram inimitáveis, e procurados ansiosamente em todos os mercados da Grécia ; não é no terreno do trabalho que Aracne é vencida, é apenas mediante um resultado do poder divino, de que se acha dotada a adversária, igual, senão superior a ela em talento.

Atena e Encélades

Atena participou da guerra dos deuses contra os gigantes e contribuiu poderosamente para a vitória de Zeus. Entre os inimigos por ela vencidos, o mais importante é Encélades. A força desse gigante era tal que, sozinho, poderia ter lutado contra todos os deuses juntos. Num momento em que Atena se achava distante dos companheiros de armas, Encélades, percebendo que ela estava sozinha. dá um salto e posta-se-lhe na frente. A deusa o vê sem empalidecer. reúne todas as forças e pegando com ambas as mãos a Sicília, atira-a sobre o gigante que fica esmagado sob a enorme massa. A-queda de Encélades termina a guerra dos gigantes: às vezes tenta ele remexer-se, e é o que produz os tremores de terra da região. A sua cabeça está situada sob o monte Etna, por onde vomita chamas


Nascimento de Erecteu

Hefesto pôs-se imediatamente a procurar Atena. e, certo de que ela estivesse na Acrópole, rumou para Atenas. Mal a percebeu, colocou-se-lhe na frente e quis dar os passos necessários. Mas a deusa o recebeu de maneira tal que lhe tirou qualquer desejo de recomeçar. O pobre ferreiro ficou despeitadíssimo; para mostrar que saberia dispensá-la, resolveu contrair núpcias no mesmo instante. e dirigiu-se à Terra, boníssima criatura, que o aceitou apesar das mãos negras. Dessa união nasceu Erecteu, que mais tarde se tornou rei de Atenas. O que deu origem a tão singular lenda foi o fato de os atenienses, já colocados sob a proteção de Atena, quererem, por um laço qualquer, prender-se ao deus do fogo, que preside à indústria dos metais.
A Terra, mal gerou Erecteu, deixou o recém-nascido no chão, sem mais com ele preocupar-se, como se fosse uma simples cobra ou um verme. Atena, percebendo-o, compadeceu-se e, pegando-o, pô-lo num cesto e levou-o para o seu santuário. Mas, apesar de todo o seu bom coração, não conseguia livrar-se das preocupações guerreiras, e, estando a galgar a Acrópole levando o cesto, notou que a sua cidade não estava bastante fortificada do lado do Ocidente. Entrou na casa de Cécrops, que tinha três filhas, Pandrosa, Aglaura e Herse, e, confiando-lhes o cesto, muito bem fechado, proibiu-lhes que o abrissem para verificar o conteúdo, e imediatamente partiu em busca de uma montanha que julgava necessária para a fortificação da cidade. Quando partiu, Aglaura e Herse, impelidas pela curiosidade, pretenderam abrir o cesto, não obstante as censuras de Pandrosa. Mas uma gralha, que tudo vira, foi contar o fato a Atena, que já segurava a montanha entre os braços e que fortemente surpresa, a deixou cair. Eis aí a origem do monte Licabeto.

- Douglas Phoenix -

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Apresentador de TV pode ser executado por “Bruxaria”


Parece algo da distante Idade Média, um daqueles episódios que se leem em livros de história – mas está previsto para ocorrer em pleno século 21. Condenado por “bruxaria”, um apresentador de TV libanês pode ser decapitado este ano, na Arábia Saudita, em um caso que expõe o abismo cultural entre o Ocidente e o Islã.

A informação sobre a execução foi dada por May al-Khansa, advogada do réu, Ali Hussain Sibat, com base em fontes judiciais. Oficialmente, as autoridades sauditas não confirmaram a data. A advogada também disse que fez um apelo ao primeiro-ministro do Líbano, Saad al-Hariri, e ao presidente do país, Michel Suleiman, para que interviessem e tentassem impedir a execução. Um pedido semelhante foi feito ao rei da Arábia Saudita, Abdullah, pela organização de defesa dos direitos humanos Anistia Internacional.

Ele foi preso em 2008 na Arábia Saudita pela polícia religiosa e condenado à morte no ano seguinte, acusado de feitiçaria. Sibat, que lia a mente do público em um programa de TV no Líbano, pode ser decapitado nesta semana. A defesa pediu que líderes libaneses e sauditas intercedam para poupar sua vida.

Até dois anos atrás, Sibat, 49 anos, era o apresentador de um popular programa de auditório da televisão libanesa, transmitido pelo canal a cabo Sheherazade. No show, dava conselhos à audiência e também fazia previsões sobre o futuro – base da acusação que o levou a ser sentenciado à pena de morte. Em maio de 2008, ele viajou para a Arábia Saudita, o berço do islamismo, com o objetivo de participar da Umra, uma peregrinação religiosa. Acabou sendo preso pela temida Polícia Religiosa do país, a Mutawa’een – que, entre outras tarefas, impede, por exemplo, que as mulheres saiam à rua com roupas consideradas inadequadas e desacompanhadas de um parente. Em novembro do ano passado, o apresentador foi considerado culpado por um tribunal da cidade sagrada de Medina e condenado à morte.

Tribunal de Medina confirmou sentença inicial.

O libanês, pai de cinco filhos, recorreu então à Corte de Apelações de Meca, alegando que o veredicto inicial havia sido “prematuro”. Após analisar o caso, o tribunal de recursos decidiu devolver o processo à primeira instância, afirmando que as acusações contra Sibat precisavam ser melhor examinadas e que deveria ser dada a ele a chance de se “arrepender do erro”. O tribunal de Medina, porém, acabou confirmando a sentença inicial.

'Foi um choque para todos nós', disse, no Líbano, Samira Rahmoon, mulher de Sibat. 'Estamos morrendo uma morte lenta.' Dezenas de pessoas são condenadas por feitiçaria todos os anos pela rigorosa lei islâmica adotada na Arábia Saudita, o que levanta protestos de grupos de defesa dos direitos humanos.

Fonte: Zero Hora e Globo.com


- Douglas Phoenix -

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Wicca

O Vídeo a seguir é uma produção de duas Bruxas daqui de Pernambuco, Erika e Karina, que abordam vários temas sobre a Wicca, além de explicarem o que é essa religião e sua atuação no século XXI.





- Douglas Phoenix -

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Jornal "O Bruxo" nº 41: A Magia do Beltane

Para fazer o download do seu Jornal, clique no link abaixo da foto.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Espiritualidade Indígena

A espiritualidade indígena está intrinsicamente ligada à terra, à cultura e às tradições. No entanto, essa ligação terra/espiritulidade não depende obrigatoriamente de uma relação de poder individual ou comunal associado à posse da terra, num sentido meramente capitalista e arrogante. O sentido terra associado à espiritualidade é um sentido muito mais transcedental do que material, vai muito mais além do que o sentido de "ter" e sim, de "pertencer a um conjunto de princípios", de "relacionar-se", de "envolver-se", de "comungar-se no diálogo" entre Ser Humano e o Diamante Interno.Veja detalhes sobre "Diamante Interno" no site www.elianepotiguara.org.br (textos) e já publicado em vários sites, inclusive no Adital e no Alto das Estrelas.

Ora, Povos indígenas possuem suas terras originais ou já possuíram. Alguns povos fazem o caminho de volta para resgatar suas imemoriais terras ancestrais,depois de um período de violência. Nas terras indígenas, os umbigos estão enterrados; os cemitérios sagrados encontram-se ali, e todo o referencial de uma cultura e tradições. Mas não podemos colocar um muro de conceitos materialistas, objetivando a posse da terra associada à espiritualidade e vice-versa.Mesmo porque cada povo indígena tem sua visão espiritual, sua cosmologia, sua origem de vida.Ter a terra e saber respeitá-la, é o último princípio do estar e do ser na terra.É uma bênção, é uma qualidade de vida, é estar feliz consigo e seu povo, é estar em completo estado de paz interior.É o diamante interno. Por isso povos indígenas cultuam e cultivam-na de forma tão essencial e os predadores prejudicam a relação povo indígena e terra, povo indígena e identidade, povo indígena e vida!

O importante é entender que a relação terra e espiritualidade está muito mais além do que um simples passar pela Terra ou pela terra cultivar ou por ela dançar.O sentimento terra e espiritualidade indígenas é transcendental, é visionário, é onírico, é quase sinônimo de Mãe, de Mulher, de Ventre, origem de vida, origem "da" vida.

Texto: ELIANE POTIGUARA

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Arquivo do ESP-PE de Abril: DISPONIBILIZADO!

No blog do ESP-PE já está disponível o material de apoio para a palestra deste mês, "Os Mistérios Celtas".

Para fazer o Dowload do arquivo, CLIQUE AQUI.

O ESP-PE de Abril será realizado dia 25/04 às 14h na Praça da república.


- Douglas Phoenix -

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Criação de feitiços

Uma das coisas que mais é praticado no ato da magia são os feitiços, sejam eles mais simples ou complexos, sua maneira de fascinar é estonteante. Na Internet e em livros encontram-se diversas feitiços para vários tipos de coisas, desde amarração, fortuna, até os de aprovação em algum teste ou de prejudicar alguém. Mas uma coisa que muitos concordam é que a criação de seus próprios feitiços é uma coisa muito importante, tanto por que ajuda no desenvolvimento mágicko do praticante quanto a geração de energia vinda de si próprio. Um feitiço torna-se mais forte quando usa-se a própria energia para criá-lo.

Abaixo segue um texto bem interessante que encontrei falando sobre a criação de feitiços.

1º) Pense na meta ou na intenção do feitiço. O que você deseja
conseguir? Você está procurando por prosperidade? Arranjar um emprego? Trazer
amor à sua vida? Qual é o "alvo" específico do feitiço? Seja lá qual for, tenha
certeza absoluta do que deseja.

2º) Determine quais materiais você irá precisar para alcançar essa meta. O feitiço precisará de ervas, velas, pedras? Tente pensar além quando compor um feitiço, lembre que a magia depende a maior parte do simbolismo. Não há nada errado em usar ingredientes incomuns.

3º) Decida se o tempo é importante. Em algumas tradições, as fases da lua são cruciais, enquanto que outras não é tão significativo. Geralmente, magia para boas finalidades e atrair coisas para você, é feito na lua crescente. Magia negativa ou destrutiva é feita durante a lua minguante. Você pode sentir que um certo dia da semana é melhor, ou até uma hora exata. Não se sinta obrigado a mergulhar nos detalhes. Se você é uma pessoa que se sente confiante fazendo feitiços sem se preocupar com o
tempo, então faça.

4º) Pense no encantamento ou palavras, se houver, que será dito durante o feitiço. Você vai cantar algo formal e poderoso, chamando a ajuda dos Deuses? Você vai simplesmente murmurar uma poesia junto com a respiração? Ou é o tipo de coisa que você trabalha com o universo em silêncio?

5º) Coloque tudo isso acima junto numa forma de trabalho e então faça.


Lembrando a todos que todos estamos sujeitos a Lei de Reação, então tudo o que acontecer contigo, seja bom ou ruim, foi impulsionado por si próprio.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

ESP-PE ABRIL/2010 - OS MISTÉRIOS CELTAS

Essa postagem já foi feita, mas está sendo repostada para lembrar a todos do encontro que vai ser realizado domingo.



O ESP -PE, Encontro Social Pagão de Pernambuco, que reune bruxos de várias práticas para o debate de temas relacionados a Bruxaria já está com o encontro de Abril marcado.

No dia 25 de abril de 2010, o palestrante Hypnos - Victor Lira, apresenta o tema "Os Mistérios Celtas".

Ele irá falar sobre o antigo povo celta, sua cultura e sua marca deixada no mundo até os dias atuais.

O encontro acontece na Praça da República, em frente ao Teatro Santa Isabel, no Recife às 14:00 horas.

Para mais informações vistite o blog do ESP-PE.


- Douglas Phoenix -

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Sua História: A jornada do Louco

O Jornal O Bruxo Pernambuco entrou com uma proposta há uns 2 meses de reunir histórias de pagãos e divulgá-las. Pois agora começa os resultados de nossa proposta. A história a seguir aconteceu com Roberto Quintas, de São Paulo. A história foi denominada pelo mesmo como "A jornada do Louco". Aproveitem agora essa história.


Meu interesse por povos antigos vem desde meus 16 anos, quando eu resolvi apostatar [romper com a Igreja], depois de ter feito aos 12 anos algo que muito Cristão não faz em vida: ler a bíblia.
Isso é um dado curioso e interessante, pois foi justo na bíblia onde eu vi os primeiros "sinais" de que havia "mais coisas entre o céu e a terra do que nossa vã filosofia supõe". Foi na bíblia onde eu vi magia, sacrifício, necromancia, evocações...bruxaria! E lá fui eu, um brasileiro, em um país católico, em busca de mais informações...foi uma verdadeira garimpagem.
Hoje, felizmente [ou infelizmente] há bastante informação sobre a Arte e creio eu que a internet tem se mostrado uma ferramenta crucial em minha jornada, ajudando, aperfeiçoando e eu diria mesmo que serviu-me de lição em muitas ocasiões.

Sim, a internet. Eu comecei a "navegar" em 2001, nos quiosques do correio, no espaço que existia [gratuito] no Banco do Brasil [centro de SP] ou nos espaços cedidos pela Prefeitura. Ali eu consegui organizar e publicar meus escritos. Ali eu comecei a organizar e construir minhas páginas virtuais. Ali eu tive os primeiros contatos com grupos de todo o tipo: ateus, bruxos, satanistas. Tudo e qualquer coisa que desafiasse, que contestasse a Igreja, eu estava interessado.
Em 2002 e 2003 eu comecei a me interessar pelo Satanismo [La Vey] simplesmente porque muitas coisas que ele escreveu combinavam com o que eu havia escrito dos 18 aos meus 21 anos, uma obra que eu defino como minha catarse, o início de minha cura interior. Nessa época nascia "ArchasBr", uma página virtual que encampava nos ideais do Satanismo, não porque eu esperava conseguir derrotar a Igreja, mas porque eu precisava quebrar o círculo vicioso em que eu estava, preso no Cristianismo e em seus dogmas doentios. Sim, eu queria chocar, sacudir, não apenas aos que me visitavam, mas a mim mesmo. E continuava a procurar uma base, um porto, um caminho de volta para casa, o Caminho pelos Bosques Sagrados.

Foi em 2003 ou 2004 que eu encontrei a Wicca, o Paganismo e a Bruxaria Modernos. Foi nessa época que conheci a Abrawicca, no Yahoo! Grupos e tentei participar. Tentei, pois meu entusiasmo com o que escrevo sempre me leva a ações não recomendáveis. Alguém no grupo viu minha página. Alguém me denunciou. E até hoje a Mavesper me considera um promotor da pedofilia, se não coisa pior. E para piorar, eu escrevi no Midia Independente meu libelo entitulado "O Vaticano Wiccano". Mas não fiquei totalmente "órfão", uma pessoa [que infelizmente não lembro quem] indicou o Forum da Wicca Gardneriana e com Mario Martinez eu aprendi muito. Ali eu conheci Scathy Morrighan. Ali, com ela, eu comecei meu lento e duro retorno para casa.
Assim, em 2006, eu conheci e iniciei minha participação no Amber & Jet, onde eu nutro minha paixão pela Wica Tradicional, sem deixar de lado meus estudos particulares e independentes. Por algum tempo, cheguei a participar do Gardnerians All [Y! Grupos] e mesmo da Sociedade Wicca [orkut]. Eu saí do Gardnerians All depois de ler muita bobagem, eu fui banido da Sociedade Wicca por ter contestado seu proprietário.

Sempre polêmico. Sempre controvertido. Nunca me arrependi. Nunca olhei para trás. Nunca vou vender a Tradição. Nunca vou colocar minhas perefências pessoais, minhas necessidades ou meus objetivos acima da Arte. Se isso significa que eu ficarei isolado, banido, exilado, no ostracismo, que seja. Minha vida deve servir aos Deuses Antigos.


Para mais informações sobre como participar da proposta ou de como entrar em contato com o autor da história, se comunique através de nossa comunidade no orkut ou através do email:

*www.douglas_max3@ibest.com.br


- Douglas Phoenix -

sexta-feira, 9 de abril de 2010

O Livro Perdido das Bruxas de Salém

Postado originalmente no Portal O Bruxo

Para quem gosta de viajar pelo mundo fantástico através das páginas de um livro, não pode deixar de conferir o lançamento que promete ser um sucesso entre os amantes de histórias de magia e bruxaria. "O Livro Perdido das Bruxas de Salém" conta a história de Connie , uma jovem que realiza uma viagem para casa de sua avó, que precisa de reparos. Durante a reforma da casa, Connie descobre uma enigmática figura, conhecida por seus poderes de cura e remédios milagrosos (o suficiente para qualificá-la como bruxa), Deliverance Dane. Através da misteriosa Délivrance Dane, Connie descobre que seu passado guarda grandes mistérios. Esses mistérios você só descobrirá após ler o "Livro Perdido das Bruxas de Salem", e não sou eu quem vai estragar a surpresa! Mas como sou bonzinho, abaixo coloco o video de divulgação do Livro, dá uma olhadinha aí!


- Douglas Phoenix -

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Como fazer velas?



Confira o material usado e o procedimento ideal para confeccionar velas artesanais.

Material:
- Parafina
- Panela grande
- Colher de pau de cabo longo
- Pavio ou barbante encerado
- Forma no formato desejado

Modo de fazer:
Coloque a parafina em uma panela grande, leve ao fogo brando em banho-maria e mexa com a colher de pau. Assim que ela derreter, desligue o fogo. Vá mexendo de vez em quando até a parafina estar totalmente líquida. Posicione o pavio e despeje a parafina na forma e deixe esfriar.

Dicas:
- Prefira a parafina de cor mais branca e transparente, é a de melhor qualidade.

- Na hora de escolher o pavio, lembre-se de que quanto mais grosso for, mais depressa queima. Quanto mais fino, menor a chama e a vela queimará mais lentamente.

- O melhor tipo de pavio é o de algodão trançado e preparado quimicamente, chamado de pavio quimicado, que não deixa a parafina escorrer. Já o pavio de barbante não absorve bem a parafina, por isso a vela derrete e a chama apaga logo.

- No caso de velas coloridas, adicione anilina em quantidade suficiente para obter o tom desejado e mexa bem. Lembre-se de que a cera quente tem mais transparência, tendendo a acentuar a tonalidade na medida em que for esfriando.

- Se preferir, faça antes um teste de cor. Aqueça uma mistura de parafina e anilina. Com uma colher, retire um pouco dessa mistura e coloque sobre a torneira de água fria. O tom obtido será o resultado da cor final.

- Anote a proporção ao fazer velas perfumadas: adicione 100 g de essência oleosa para cada quilo de parafina.


- Douglas Phoenix -

As sombras da religiosidade no século XXI


Muitas pessoas vem buscando uma coisa que vem se perdendo atualmente, religiosidade. Estudos recentes em diversas partes do mundo apontam que a religiosidade é uma das coisas que mais tem sido esquecidas nos tempos de hoje, o estudo se baseou em perguntas interpessoais que dão para definir se uma pessoa busca realmente o caminho espiritual ou está em algo apenas por costume ou aceitação.

Uma das pesquisas foi feita pela universidade de Oxford na Inglaterra, em que entrevistava pessoas que passavam nas ruas, em igrejas, templos, entre outros. Um exemplo das perguntas que mais causaram confusão entre os entrevistados foi: "O que é o divino para você?". Em média, 73% das pessoas que são membros de alguma igreja ou templo, não souberam responder fielmente a pergunta de punho pessoal. O estudo em si constatou que 79% dos entrevistados não são ou não sabem muito bem definir sua religiosidade. 54% dos entrevistados realmente assume que ingressaram em alguma igreja por influência dos pais.

Isso só mostra o que muitos já sabiam. Além do fato que muitos ingressam por pura forma de se destacar ou moda, como é o que vem acontecendo com várias vertentes da Bruxaria ao longo dos anos. É cada vez maior o número de pessoas que ingressam nessa cultura por quererem aprender mais sobre o "Mundo Oculto" ou por que se fantasiaram com histórias fictícias como as de Harry Potter.

A espiritualidade, independente de qualquer crença, deve ser levada seriamente, com total convicção de que foi uma escolha plenamente pessoal. Não pode se ligar a algo apenas por que ela pode te trazer coisas proveitosas, pois isso não trará nada de realmente pleno para sua vida. A verdadeira felicidade é aquela que construimos com o suor de nossos esforços e não aquela que obtemos de maneira fútil e banal.

Dados retirados da revista Veja, 2007.


- Douglas Phoenix -

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Nova edição do Jornal 'O Bruxo'


O Jornal O Bruxo, lançado mensalmente e distribuido para todo o país, já está com sua nova edição pronta. A do mês de março trás matérias interessantes como as celebrações pagãs do mês, dicas de moda, também fala um pouco sobre a magia de cristais e energização de ambientes, além da matéria especial sobre os programas com temática sorenatural que invadem essa nova era.

Ficou curioso, então você pode conferir essa edição impressa, se comunicando com o editor através dos seguinte e-mails:

  • jornalobruxo@gmail.com
  • rafaellugh@gmail.com
Mas também está disponível a versão para download, através do link abaixo:

DOWNLOAD


- Douglas Phoenix -

sexta-feira, 2 de abril de 2010

ESP-PE ABRIL/2010 - OS MISTÉRIOS CELTAS


O ESP -PE, Encontro Social Pagão de Pernambuco, que reune bruxos de várias práticas para o debate de temas relacionados a Bruxaria já está com o encontro de Abril marcado.

No dia 25 de abril de 2010, o palestrante Hypnos - Victor Lira, apresenta o tema "Os Mistérios Celtas".

Ele irá falar sobre o antigo povo celta, sua cultura e sua marca deixada no mundo até os dias atuais.

O encontro acontece na Praça da República, em frente ao Teatro Santa Isabel, no Recife às 14:00 horas.

Para mais informações vistite o blog do ESP-PE.


- Douglas Phoenix -

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Mawaca, resgatando o som ancestral

Texto de


Mawaca
é uma banda brasileira que faz um intenso trabalho de pesquisa e resgate das músicas ancestrais de diversas tradições, inclusive de nossas raízes brasileiras. Um grupo constituido por vários instrumentistas e 7 cantoras permorfáticas com idumentárias fantásticas. Em seu site é possível não apenas conhecer a história deste interessante grupo mas também ouvir músicas inteiras de cada um dos seus cds. Não deixem de ouvir trechos do cd Rupestres Sonoros, muito, muito bom.

Vim aqui compartilhar um pouco de Mawaca com vocês:






Assista no youtube:



 
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